"Desculpe, você o quê?"
Harry esfrega seu rosto, cansado enquanto Sirius olha para ele do floo.
Se Harry está sendo muito honesto, ele está tão surpreso com sua própria decisão quanto Sirius. Ele diria que era tudo Tom Riddle... o charme, a tentação, o sutileza dele, mas não tinha sido Tom Riddle.
Tinha sido Voldemort. Tinha sido o monstro, ajoelhado na frente de Harry, pele pálida e olhos vermelhos e tudo, prometendo ajudar Harry a se sentir mais do que menos do que. Prometendo ajudar Harry a alcançar todo o seu potencial... seja lá o que for.
Tinha sido o próprio diabo com o que Harry tinha feito um acordo... outra barganha feita, outra promessa a cumprir... entre Harry e o homem que pretendia matá-lo. O monstro que Harry decidiu consertar.
Como? Harry tinha perguntado.
E Voldemort tinha respondido.
"É simples, realmente", disse Voldemort, enquanto olhava atentamente em torno das ruínas do apartamento. "Você faz o que você fez comigo hoje. Você pratica. Você duela. Comigo."
Havia um peso lá, para isso. Uma ameaça ou uma promessa, Harry não poderia dizer.
O polegar de Voldemort tinha arrastado, perigosamente, contra seu rosto. "Você se deixou brilhar, Harry."
"Eu não sou um de seus seguidores, Tom." Harry disse, algum senso ainda se agarrando a ele.
O sorriso de Voldemort só tinha crescido. "Essa é a razão pela qual estou oferecendo."
Olhando para Sirius, limpo e reunido, Harry cai.
"Concordei em praticar duelos com ele pelo tempo que for preciso para terminar de escrever a Lei de Proteção à Criança Mágica", admite Harry, com os dentes. "E a lei de educação que ele quer passar."
Sirius grunhe. "Isso é o que eu pensei que você sangrenta bem disse. Afaste-se. Estou passando."
"O quê--?" Harry pisca. "Não, você não precisa..."
"Filhote, se você não se mexer, eu vou pisar em você." Sirius avisa.
Harry é rápido para sair do caminho.
O floo sai e volta à vida quase imediatamente. Calor e luz verde inundam o quarto por um instante, e então Sirius está lá, não muito mais do que um casaco, cabelo escuro molhado e puxado para cima em um meio pão desleixado, rosto parcialmente barbeado.
Harry quer rir, mas a expressão grave no rosto de seu padrinho o faz mordá-lo de volta. Ele se mexe, por um momento, e Sirius deve notar a maneira como ele está de pé e mudando porque sua expressão amolece, e então Sirius pressiona em seu espaço e segura seus ombros.
"Você é completamente mental, cachorrinho?", Ele pergunta.
Há uma nota de chiding, de censura, mas também há um meio sorriso de uma coisa já se formando em seu rosto.
Harry engole. "A pesquisa é tão chata, Padfoot."
A risada que ele ganha vale o abraço ligeiramente úmido que ele é atraído. Sirius o puxa para perto e o segura firme. Embala a parte de trás da cabeça, enfiando o rosto de Harry no colarinho, mesmo quando ele enterra o nariz no cabelo de Harry. Braços de Harry vêm até agarrá-lo; tão apertado quanto.
Por um momento, eles ficam lá assim. Por um momento, todas as preocupações e exaustão de Harry estão acalmadas.
Porque Sirius Black é seu padrinho e ele o ama... Harry Potter... não o fantasma de seu pai morto. Porque Sirius vai apoiá-lo em quase tudo o que ele escolher.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Draw me after you
Fanfiction"Harry Potter", vem o sibilo suave e sibilante de uma voz que ele ouviu em seus sonhos, em seus pesadelos, em suas horas de vigília durante anos. Lentamente, com cuidado, Harry se vira e se levanta sobre as mãos e joelhos. Ele fica lá, a respiração...