Capítulo 36

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Sirius Black acorda com um afilhado desaparecido.

"Oh, o que em nome de Merlin é tudo isso?", ele pergunta, mais do que exasperado ao sair do floo e entrar no apartamento de Bill e Fleur ao ver Ron Weasley sentado em uma cadeira da mesa de jantar, amarrado com vários lenços de seda muito bonitos enquanto Fleur olha com a cabeça trêmula e Bill esconde um sorriso atrás de uma mão, um gêmeo em qualquer um dos ombros de Ron, enquanto sua mãe está diante dele com as mãos em seus quadris. "Molly, querida, isso não é um pouco demais?"

Rony se desloca, arqueando-se e erguendo-se o suficiente para espiar Sirius por cima do ombro de sua mãe, parecendo muito pouco impressionado, embora um pouco pálido. "É o que eu continuo dizendo a ela."

"Ronald Weasley, você vai falar esse instante, jovem", insiste Molly, e depois olha para Sirius, expressão suavizando apologéticamente. "Tenho medo de que meu filho mais novo e sua adorável namorada tenham decidido deixar Harry fugir no meio da noite."

Sirius arqueia uma sobrancelha, olhando para onde Rony se senta, sorrindo um pouco de careta em seu rosto.

"Sem contar a ninguém!" Molly acrescenta, brilho pontiagudo caindo de volta para seu filho.

Sirius limpa a garganta – nem que seja para não rir.

"Hermione já saiu para verificá-lo", diz Rony, encolhendo os ombros, movendo-se facilmente dentro dos limites da seda.

E então, como a cereja no topo dessa comédia de erros, Hermione Granger vem estourando pela porta da frente, sem fôlego, com os cabelos soltos e por toda parte. Sirius sempre se sente um pouco tonto, observando Harry com seus dois amigos mais próximos. Parece que ele está vendo James quicando entre ele e o Remo quando era mais jovem. Como uma imagem espelhada de sua própria adolescência.

Harry realmente pode escolhê-los.

Enquanto ela está ali na porta, franzindo a testa ao vê-los como Sirius tinha quando ele entrou pela primeira vez, Ron se aproxima de sua mãe para olhá-la – quase inclinando sua cadeira. Só fica no lugar quando um dos gêmeos bate a mão em seu ombro e derruba as pernas inclinadas de seu assento de volta em terra firme.

Os lábios de Hermione apertam fino, como se ela estivesse tentando não rir.

"Boas notícias", ela finalmente diz, limpando a garganta e compartilhando um olhar com Sirius – lidar com Weasleys é um pouco como assistir a um circo. "Ele, de fato, foi à biblioteca como prometido. O bibliotecário disse que o viu chegar."

Molly parece esvaziar alguns. Sirius espera o outro sapato cair.

"A má notícia é que ele também viu Harry sair", acrescenta Hermione com um pequeno piscar de olhos, entrando o resto do caminho no apartamento e fechando a porta atrás dela, encostando-se nela com um baque sem graça. "Com um sócio."

Harry fugiu com Voldemort. Sirius tenta não se preocupar muito com isso.

"Ah, pelo amor de Deus, vocês dois", Molly joga as mãos para cima, exasperada. "Isso não teria acontecido se você tivesse acabado de acontecer"

Quando o floo se acende, Sirius está meio esperando que Harry passe bem. Em vez disso, é Alvo Dumbledore, já vestido para o julgamento, parecendo bastante pálido ao entrar na sala de estar. Ele olha, por cima de seus óculos de meia lua, a boca se contorcendo sob aquele longo bigode e barba. Dedos longos e velhos afastam um pouco de fuligem de suas vestes.

Ele parece ter um número de funcionários. Sirius se sente vagamente como um estudante novamente, sendo pego na sala comum fazendo algo que não deveria.

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