O acesso do portão para dentro do grande set de filmagem foi permitido. Bang Chan estava dentro do carro com seu irmão, nos tempos livres Minho era seu motorista particular. Relia e lia suas falas e sempre que chegava na parte erótica, se arrepiava por inteiro, e por incrível que se pareça, Bang Chan nuncava se quer havia conhecido o tal ditado.
Kim Seungmin.
Esse nome saía repetidas vezes de sua boca de uma forma silenciosa e sem perceber, Minho já havia estacionado em frente ao enorme portão do set. Olhou para o maior, que sorriu em conforto para Bang.
— Só dê o seu melhor, como sempre deu! — confirmou.
— Obrigado, Min. — abraçou o irmão com força, este que retribuiu contra gosto e saiu do carro com sua bolsa nos ombros e falas em mãos.
Fazia tempos que não entrava em um set tão enorme como aqueles, havia parado sua carreira por causa da morte de sua mãe, a perda da mais velha com certeza havia afetado tanto sua vida pessoal como profissional. Diferente de Minho, que seguiu sua vida normalmente, este odiava a mulher por ela não lhe aceitar por causa de sua sexualidade, por pouco a mesma não contará para a mídia sobre a tal história.
Seu irmão tinha todo o direito de não ficar triste pela partida da mulher, homofobia é crime, e ele não deve chorar por pessoas como ela.
Bang só chorou pela maior pois foi ela quem fez ele seguir o sonho das telas grandes. De resto, tanto faz, tanto fez. Mas sentia um ar de favorotismo vindo de seus pais, e se sentia horrível na verdade, não queria que seu irmão lhe odiasse por isso!
— Christopher! — uma vez um pouco mais grossa chamou sua atenção, indo em sua direção. — Quanto tempo, meu caro!
Um abraço apertado foi lhe pego de desprevinido, um tanto quanto desajeitoso. Odiava contato com pessoas que não eram próximas à si, chegava a passar mal. Começaria a duvidar de si mesmo se tinha fobia a contato físico com pessoas não próximas.
Se afastou com um sorriso amarelo em seu rosto de Giovanni, o diretor na qual havia trabalhado em seu décimo quinto filme e para falar a verdade, o velho não mudou nada! Tanto aparência como personalidade.
— Não pensei que fosse realmente aceitar o papel, Christopher. — apoiou os braços na cintura, inacreditável.
— Você sabe como eu sou Giovanni, levo tudo a trabalho, não vejo problema dessa vez não ter que ser igual. — olhou para o homem, mas logo desviou o olhar.
— Claro, claro. — soltou a risada típica de velho fumante. — Bom, venha! Seu camarim já está pronto.
Os dois homens andaram pelo enorme local e logo chegaram nos trailer’s de camarim. Giovanni deixou leves batidinhas desconfortáveis no braço de Bang e saiu gritando a procura de seu assistente. Um suspiro de desaforo saiu dos lábios carnudos, entrando no trailer e trancando a porta atrás de si.
Quase iria gritar de desespero se não houvesse sido acalmado pelo jovem a sua frente. Analisou o menor de baixo a cima, vendo o mesmo se virar de costas e na blusa estar escrito staff, seus ossos até descansaram.
— Me desculpe ter lhe assustado, Bang. — Iniciou o outro, já começando a tentar se explicar.
— Tudo bem. — acalmou–se o outro, se sentando na cadeira em frente ao espelho. — Você tem cara de ser um tanto quando novo, qual o seu nome?
— Ah, pode me chamar de Niki! — sorriu abertamente o menino, fazendo Chan sorrir soprado. — E eu tenho 17 anos.
Nesse exato momento o queixo de Bang caiu em total surpresa. 17 anos?! Por santos, o quê aquele menino estava fazendo ali? Naquela idade?!
— Como?! — disse incrédulo, assustando o menor, o que percebeu. Limpou a garganta e pediu perdão com os olhos através do espelho. — Como assim dezessete anos, Niki? Você... Gosta de estar aqui?
— Bom... Eu gosto até. — sua voz soava como um “Eu só preciso de dinheiro, então, por favor! Cale logo sua boca e finalize essa merda por aqui, irmão.” Bang seguiu sua própria paranóia e calousse por ali.
— Ok! — depois de um ar de silêncio, forá quebrado pelo menino. — Eu irei fazer uma maquiagem simples em você, certo? — olhou as folhas na caderneta. — Aqui pede algo simples, então vamos–
O garoto parou de falar ao que batidas na porta foram ouvidas. Niki olhou para Chan através do espelho, vendo o mesmo silenciosamente perguntar quem era, dando de ombros, pois nem o outro sabia. Mias batidas e logo Niki tratousse de ir atender quem fosse, sentindo o coração errar as batidas.
— Por cristo redentor, Felix! — resmungou. — Para que isso tudo?! Sua mão é de ferro, seu pinto sequelado?!
— Eu só preciso de um pouco de pó para o Seungmin, anta besta.
Uma voz grossa invadiu os ouvidos de Bang Chan, que passou a se interessar mais na conversa ao ouvir o nome do dito cujo na qual seria seu par. Não fazia ideia de como esse garoto era, não havia foto sua no papel de identificação que sempre vem caso queira conhecer quem irá fazer parte das atuações, aquilo já estava lhe deixando surtado.
Niki pegou o pó e entregou para o até garoto desconhecido, mas que tinha um sotaque muito forte para alguém de Nova York.
A porta se fechou ao que a conversa foi finalizada, um Niki risonho e um Chan com uma pulga atrás da orelha, não que ele fosse muito de fazer amizade com seus staff’s, em todos seus 14 anos de trabalho nunca foi de falar muito com seus: ‘colegas que lhe ajudam a fazer a maquiagem para o filme’.
Tinha receio de falar com outras pessoas.
Se remexeu na cadeira que parecia já doer sua bunda e respirou profundamente, vendo Niki se aproximar com o pincel e começar a fazer seu trabalho. Mordia o interior de sua bochecha, como se quisesse segurar a fala que iria sair.
— Fale logo, Bang. Por quê quem vai surtar sou eu de tanta enrolação. — sua voz soou em concentração na maquiagem.
Bang soltou os ombros duros e suspirou, olhando para o próprio reflexo no espelho luminoso.
— Quem é Kim Seungmin?
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Até o próximo cap e se
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𝗃𝗎𝗌𝗍 𝖺𝖼𝗍𝗂𝗇𝗀 ( 𝗰𝗵𝗮𝗻𝗺𝗶𝗻 ! )
RomanceChristopher estava desconfortável porque, logo em seu primeiro papel depois de anos com a carreira parada, ele teria que gravar uma cena quente. O garoto não estava nem um pouco confortável com a ideia de outro homem o tocando desta forma, mas Chris...