Capitulo 10

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Eles estavam seriamente confusos, não haviam apoiado Kawaki para lutar contra Wasabi?
Bem, haviam, mas então lembraram que provavelmente a Wasabi também estava sobre o mesmo jutsu, ou outro.
Enquanto procuravam ele, Himawari foi a primeira a falar algo.

–Inojin, Sarada... tem chances de morrermos ao tentar impedir, então...

Inojin a interrompe.

–Silêncio, ñ seja pessimista. Você vai viver, eu vou fazer com que você viva nem que seja a última coisa que eu faça.

–Vocês dois são tão lindos!–Disse Sarada com um sorriso enorme os olhando.

Himawari riu de leve e olhou diretamente nos olhos claros e calmos dele. Ela não ia deixar ninguém morrer naquele dia, muito menos ele.

Enquanto encarava os seus olhos, ouviram um barulho, algo havia se quebrado e não era longe, olharam para o lado, tinha um lugar em construção enorme. Era lá onde Kawaki e Wasabi estavam.

–WASABI! –Gritou Sarada.

–KAWAKI! –Gritou Inojin.

–Irmão? –Sussurrou Himawari.

Eles estavam assustados, Kawaki estava coberto de sangue, quase matando Wasabi.

Himawari deixou escapar uma lágrima antes de o surto começar.
Kawaki a viu e se distraiu na luta, então, Wasabi ganhou vantagem e o socou tão fortemente que ele desmaiou.
mas ele caiu de uma altura grande.

Himawari correu até ele, e quando chegou, percebeu que ele caiu de uma altura extremamente mais alta do que parecia, ele caiu de por volta 7m de altura.
Kawaki estava morto.
Ela gritou desesperada, o grito de tão grande, pareceu que fez Wasabi perceber que acabara de se tornar uma assassina, e fugiu.

Inojin e Sarada correram até a irmã do falecido, viram Kawaki, tentaram tirar Himawari que estava agarrada ao corpo e chorando sobre ele, Himawari o via como um de seus melhores amigos, ele estava morto.

–Hima, vamos. Te ajudo a levar o corpo, acho que seus pais vão querer ver o corpo. –Disse calmo e passando a mão em seu cabelo.

–A culpa é minha, toda minha.–Disse ela entre as lágrimas.

—Sarada, chame os outros.

–Ok. Cuide dela, não a machuque e seja cuidadoso com as palavras. – Correu.

–Hima... –Ela o ignorou.– Hima, olha para mim. –Pegou seu rosto cuidadosamente e o virou para ela o ver. – Eu sei que é um momento difícil, nem sei se você vai falar comigo de novo tão rápido, afinal, quando estamos tristes nos isolamos do resto do mundo. Mas, como eu não sei como será o dia de amanhã, ou depois. Queria que soubesse que eu te amo. –Suas expressões ficavam alternando de triste e feliz, triste pelo você sabe o que e feliz por estar admitindo com todas as palavras, e ainda faltando outras, de que a ama de todo o ser.

–O que?–Ela estava corada, o rosto molhado, não conseguia sorrir pelo acontecimento recente.

–Te amo, te amo, te amo, sempre amei. Seu sorriso, sua risada, seu cabelo, suas piadas, sua animação por coisas simples, te amo. Não sei se você vai ficar trancada no quarto, ou viver normalmente depois da morte do Kawaki. Então queria que soubesse.

–Se quer saber, Inojin. Também te amo, me alegro nem que 0,1% só de te ver, você consegue melhorar meus dias, minhas tardes e todo momento da minha vida, amo quando pintamos  sozinhos, é também amava quando jogávamos nos três, eu, você, Kawaki...

–Posso fazer uma coisa?

–O que? –Dava para perceber que ao mesmo tempo que estava focada em Inojin, estava focada em Kawaki, não sabia no que se focar.

–Isso. –A Beijou, fortemente e ela simplesmente percebeu ali, um dos únicos momentos de calma em suas últimas semanas.

No mesmo instante, Sarada e todos os outros entraram lá e viram eles.

–Então você me mandar e chamar os outros, foi uma desculpa para vocês se beijarem?? –Disse Sarada que também estava com as expressões alternando de feliz e triste, o motivo do triste sendo o mesmo de Inojin.

–Meu filho!– Grita Hinata e pega o Kawaki gentilmente, Himawari deixa.

–Wasabi o matou. –Disse Inojin se concentrando somente na morte dessa vez. Não queria desabar em lágrimas por perder um de seus melhores amigos, não na frente dos outros.

Todos arregalaram os olhos.

–Wasabi?? –Disse Namida assustada.

–Sim, mas não se preocupem, aquela covarde foi embora. –Murmurou Sarada não escondendo suas lágrimas.


Doze anos depois

–Inojin, te amo.

–Hima, eu sei, e você sabe que eu te amo seis vezes mais.

Eles escutam algumas mãos batendo na porta de seu quarto.

–Está aberta! –Grita Inojin.

–Pai! Mãe! O Kawaki me bateu. –Disse um garoto loiro com olhos de Byakugan.

–Kawaki, não bata no seu irmão mais novo! –Disse Himawari deitada na cama, com Inojin ao seu lado, sentado e fazendo um desenho que havia começado há dias de seus três filhos.

–Papai, o que anda desenhando? –Pergunta uma menina que deveria ter por volta de cinco anos, de cabelos escuros com os olhos de Inojin.

–Você irá descobrir. Depois.–Sorriu para sua filha.

–Wasabi, já comeu a torrada que deixei para você na mesa de centro da sala?

–Já! Mas o Hinata roubou metade.

–Tem mais torradas no armário da cozinha. Kawaki, poderia pegar para eles? Você já tem dez anos, já consegue alcançar, eu pegaria mas tô com dor de cabeça.

–Tô trabalhando. –Inojin já disse rapidamente.

–São dois preguiçosos. Venham, Hinata e Wasabi...

Himawari e Inojin riram um pouco, amavam seus filhos como suas vidas, e amavam um ao outro, eram como dois pincéis que nasceram para permanecerem juntos pela eternidade.
Naquele momento, Himawari o abraçou na sua cintura e disse.

–Nunca vá embora, por favor.

–Por que eu abandonaria minha vida? Por que um pincel abandonaria o seu parceiro? Nós somos os pincéis, nossos filhos, as tintas mais belas deste mundo.

–Tenho de concordar, te amo, meu pincel.

–Também te amo.


Dois Pincéis || InohimaOnde histórias criam vida. Descubra agora