𝐒𝐎 𝐖𝐇𝐀𝐓!
Remus Lupin amava sua filha com todo o seu coração, mas quando sua esposa morre e sua vida está se despedaçando, como ele deveria cria-la?
Ele a manda para um orfanato com a promessa de que ele voltaria...
ALERTA DE SPOILER! Ele volto...
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"Eu vou estar lá com você, você vai ficar bem." Theodore Nott disse calmamente enquanto abraçava sua melhor amiga.
"Eu não quero que ele esteja lá." Charlotte fungou.
Ela havia tido um ataque de pânico há apenas dez minutos no banheiro feminino, onde Theo a encontrou e a ajudou.
"Vai ficar tudo bem, eu prometo." Theo disse gentilmente. "E se ficar demais, é só me falar e nós podemos tirar você de lá, ok?"
"Ok." Charlotte concordou, enxugando seus olhos vermelhos.
"Está pronta?"
"Pronta."
Os dois seguiram para a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas silenciosamente, Lottie estava ocupada demais perdida em seus próprios pensamentos e preocupações enquanto Theo a observava com preocupação.
Quando eles chegaram a sala de aula, os dois trocaram um olhar e Charlotte assentiu, motivando-o a abrir a porta.
Ele abriu, empurrando a porta para revelar o Professor Lupin sentado à sua mesa marcando papéis.
"Olá!" Remus disse sem jeito. Múltiplos pensamentos estiveram passando pela cabeça dele também. Ele não queria assustá-la ou deixá-la brava, entretanto ele ainda queria tentar e construir um relacionamento com a filha.
"Olá." Theo respondeu abruptamente, enquanto Charlotte apenas não respondeu.
Remus notou. Ele notou os olhos vermelhos e a tristeza no rosto dela, entretanto, ele escolheu ignorar, sabendo que isso o causaria dor demais se ele apenas começasse a pensar no quanto ele deve ter ferido uma criança inocente.
"Sentem-se, acredito que vocês devam escrever algumas linhas." Remus esfregou a testa nervosamente. "Algum de vocês trouxe pergaminho e pena?"
Os dois sacudiram a cabeça.
"Não se preocupem! Eu tenho alguns aqui, peguem esses." Ele entregou alguns pergaminhos, dos quais cada um pegou um pedaço e então ele pegou algumas penas extras e tinta."
"Quantas vezes nós temos que escrever?" Theo perguntou ao professor. "E o que exatamente nós vamos escrever?"
"Er-" Remus olhou para o relógio, eles tinham três horas. "Apenas escrevam duas páginas, então vocês podem sentar em silêncio ou desenhar... ou sei lá. Vocês devem escrever Eu não devo fazer pegadinhas com as pessoas."
