seja rápido

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FELIPO

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FELIPO

— Vamos Sirena, eu não vou te obrigar a nada, mas também não sou um cara muito paciência então não piore mais a situação. - falei começando a tirar a gravata que me apertava desde cedo. Eu odiava usar gravatas.

  A mulher vestida com um simples vestido branco longo, que era apenas ilustrativo já que não havia nenhuma cerimônia a qual ela participaria, continuava me olhando incrédula, sem acreditar.

— O q-que está fazendo?! - exclamou gaguejando quando me viu tirar o terno.

— O que você acha? - a olhei entediado. Ela deu um pulo para trás, cobrindo o corpo com os braços, como se aquilo fosse servir de alguma coisa.

— Não. Não posso fazer isso. - ela disse baixinho.

— Eu sei que é a sua primeira vez. - dei de ombros. — Eu vou tentar ir com calma, eu prometo, mas precisamos fazer isso, as pessoas lá embaixo estão esperando por uma prova da sua inocência.

— Que se fodam. - deu de ombros.

— Eu também quero que se fodam. Transar com alguém sem vontade é a pior coisa que pode existir, mas vamos, me dê um voto de fé.

— Vamos acabar logo com isso. - murmurou parecendo decidida. — Seja rápido. Por favor.

Quase ri. Passei longos dias imaginando ela se contorcendo embaixo de mim, eu não iria desperdiçar o momento indo rápido. Eu iria aproveitar cada segundo e faria ela gostar também. No fim das contas, eu só aceitei a droga do casamento pra ouvir ela gemer meu nome no fim de cada dia.

Eu havia sido totalmente imprudente ao tomar essa decisão, mas o gregos me entregaram ela de bandeja, bem mais fácil do que eu imaginei então eu apenas me aproveitei da situação. Além da paz que eu tanto queria entre as duas  famiglias, eu também teria a pequena, doce e virgem filha dos Walkers nas minhas mãos.

— Venha aqui. - mandei.

Os olhos castanhos de Sirena se focaram nos meus e ela pareceu pensar por alguns segundos antes de obedecer e caminhar lentamente até parar na minha frente, respirando fundo, como se estivesse tentando manter a calma.

— Eu não vou te machucar... - afirmei. Naquela situação, não queria que ela tremesse igual um cachorrinho abandonado.

— Você mesmo disse que eu não podia confiar em italianos. - ela devolveu erguendo a cabeça me encarando de frente.

— Agora você também é uma.

Um sorriso cheio de escárnio nasceu em seus lábios, como se tivesse acabado de ouvir a maior baboseira da sua vida.  Eu estava começando a ficar chateado com aquela enrolação, então ignorei o que poderia ser o começo de uma grande discussão, me focando apenas no que importava ali.

SIRENA || DREAMEOnde histórias criam vida. Descubra agora