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Sally Jackson Pov's ~ 25 de dezembro de 1997

Sally se revirou na cama imaginando que horas Percy apareceria correndo para acordá-la. Já havia amanhecido a alguns minutos e a neve já caía sem parar, era Natal a época favorita de Percy.

A Jackson esperou ansiosamente pelo momento em que escutou os pezinhos de seu filho de quatro anos batendo pelo chão antigo do apartamento deles, logo ela sentiu o pequeno corpinho do menino contra o seu, mas ela fingiu que estava dormindo, adorava saber o que Percy fazia para tentar acordá-la.

— Mamãe, mamãe! — Chamou ele a sacudindo delicadamente com suas pequenas mãozinhas gordas.— O papai Noel já veio! A neve está caindo! E eu estou com fome…

Sally sentiu vontade de rir com a última afirmação, Percy sempre estava com fome.

— Mãe, você precisa acordar! — Confirmou ele novamente.— Não pode passar o natal todo dormindo!

Sally esperou mais um pouco até que escutou seu filho bufar frustrado, a Jackson esperou que ele se virasse e o agarrou logo o atacando com muitos beijos e cócegas.

— Mamãe...— O pequeno Jackson gargalhou se retorcendo em seus braços.

A mulher sorriu observando seu filho rir e tentar devolver os beijos e cócegas, ele era seu presente o maior de todos.

Sally observou os olhos de seu filho com atenção, era exatamente como o mar em dias de verão. Em alguns momentos ela pensava que era uma maldição Percy ser tão parecido com Poseidon, mas ela sempre chegava à mesma conclusão: Era uma benção ter um filho tão parecido fisicamente com o homem que amara, afinal, dessa forma ela poderia formar uma pessoa decente, Percy jamais seria como seu pai.

— Você está bem, mãe? — O pequeno questionou a olhando curioso quando sentiu o silêncio da mãe.

— Não peixinho, só estava pensando em como tenho sorte em te ter.— Ela sorriu quando ele pulou para seu colo e se aconchegou.— Vamos fazer biscoitos e abrir os presentes ou prefere voltar a dormir?

Percy pulou de seu colo com rapidez e correu para o corredor escorregando com as meias azuis de peixes.

— Vamos abrir os presentes e fazer biscoitos! — Sally sorriu pensando em como tinha sorte por tê-lo, seu maior presente de natal, o maior e melhor.

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Frederick Chase Pov's ~ 25 de Dezembro de 1997

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Frederick Chase Pov's ~ 25 de Dezembro de 1997

Frederick sempre achou que quando tivesse filhos sua casa ficaria mais barulhenta, mas não foi o que aconteceu.

A casa sempre permanecia em silêncio absoluto, como se não houvesse pessoas por ali, muito menos crianças.

O Chase acreditava que era culpa sua, ele havia sido claro com Annabeth sobre barulhos e interrupções, agora ele se sentia culpado, queria que sua filha fosse feliz, não triste por não poder fazer barulhos correndo e rindo pela grande casa.

Ele suspirou se sentando em sua cama e calçando seus chinelos. Frederick saiu do quarto e andou até a porta de Annabeth.

Observou a madeira cara da porta do quarto da filha. Era totalmente lisa, sem papéis de desenhos ou rabiscos.

O homem suspirou cansadamente e bateu na porta antes de abrir, sorriu quando viu sua pequena filha deitada no meio dos inúmeros ursos de pelúcia que ele sempre insistia que tinham que ir para o chão antes da hora de dormir.

Observou a garota dormir serenamente e suspirar profundamente, os cachos loiros bagunçados espalhados por toda a fronha branca do travesseiro e a boca semi aberta.

Sorriu se aproximando. Não se atreveu a dizer nada ou abrir as janelas, ele já sabia que amanhecera e que estava nevando, agora Annabeth também deveria descobrir.

— Anna...— Ele chamou balançando o ombro da filha delicadamente.— Vamos acorde, é natal.

— Está cedo papai.— A pequena Chase respondeu se virando de costas para ele.

— Mas está nevando, você não queria ver a neve?

— Queria…

— Então vamos vê-la.— Frederick suspirou pensando que deveria dar memórias boas a sua filha, toda criança precisava daquilo.

Então em um momento de coragem segurou sua pequena criança nos braços e saiu do quarto.

— Onde estamos indo, papai? — Annabeth perguntou coçando os olhos tentando se acostumar com a claridade.

— Vamos ver sua amada neve, Anna!

Ele desceu as escadas tentando não cair e logo chegou à porta da frente da casa. Abriu a porta e sentiu o vento gelado beijar seu rosto, então chegou a conclusão que aquela não fora uma boa ideia.

— Oh, está frio…

A neve pai! — Frederick olhou para Annabeth saindo de seus pensamentos sobre o frio e sorriu.

Os olhos da pequena estavam totalmente abertos agora, ela sorria com os perfeitos pequenos dentes e sua face parecia brilhar.

Frederick a amava tanto.

— Você gosta dela, não é?

— Muito! — A pequena sorriu e ficou feliz mesmo que seu pai não a deixasse pisar e pegar na neve, afinal, ela precisava vestir casacos para aquilo.

Frederick sabia que sua trajetória com a filha não fora fácil e não estava bem perto de ficar, mas, naquele momento, ele se permitiu sorrir e admirar a pequena garota loira fascinada pela neve bem a sua frente.

Annabeth não fora esperada, mas naquele momento era o mundo de Frederick.

Annabeth não fora esperada, mas naquele momento era o mundo de Frederick

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𝐀𝐭𝐞́ 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐞𝐣𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐣𝐮𝐧𝐭𝐨𝐬 - ¡!Percabeth au!¡Onde histórias criam vida. Descubra agora