Percy e Annabeth passaram por muitos natais separados, entre batalhas e guerras difíceis que serviram de aprendizado no fim das contas, e nada melhor para um especial de natal do que saber sobre cada um dos natais que eles passaram separados até, fi...
Sally se revirou na cama imaginando que horas Percy apareceria correndo para acordá-la. Já havia amanhecido a alguns minutos e a neve já caía sem parar, era Natal a época favorita de Percy.
A Jackson esperou ansiosamente pelo momento em que escutou os pezinhos de seu filho de quatro anos batendo pelo chão antigo do apartamento deles, logo ela sentiu o pequeno corpinho do menino contra o seu, mas ela fingiu que estava dormindo, adorava saber o que Percy fazia para tentar acordá-la.
— Mamãe, mamãe! — Chamou ele a sacudindo delicadamente com suas pequenas mãozinhas gordas.— O papai Noel já veio! A neve está caindo! E eu estou com fome…
Sally sentiu vontade de rir com a última afirmação, Percy sempre estava com fome.
— Mãe, você precisa acordar! — Confirmou ele novamente.— Não pode passar o natal todo dormindo!
Sally esperou mais um pouco até que escutou seu filho bufar frustrado, a Jackson esperou que ele se virasse e o agarrou logo o atacando com muitos beijos e cócegas.
— Mamãe...— O pequeno Jackson gargalhou se retorcendo em seus braços.
A mulher sorriu observando seu filho rir e tentar devolver os beijos e cócegas, ele era seu presente o maior de todos.
Sally observou os olhos de seu filho com atenção, era exatamente como o mar em dias de verão. Em alguns momentos ela pensava que era uma maldição Percy ser tão parecido com Poseidon, mas ela sempre chegava à mesma conclusão: Era uma benção ter um filho tão parecido fisicamente com o homem que amara, afinal, dessa forma ela poderia formar uma pessoa decente, Percy jamais seria como seu pai.
— Você está bem, mãe? — O pequeno questionou a olhando curioso quando sentiu o silêncio da mãe.
— Não peixinho, só estava pensando em como tenho sorte em te ter.— Ela sorriu quando ele pulou para seu colo e se aconchegou.— Vamos fazer biscoitos e abrir os presentes ou prefere voltar a dormir?
Percy pulou de seu colo com rapidez e correu para o corredor escorregando com as meias azuis de peixes.
— Vamos abrir os presentes e fazer biscoitos! — Sally sorriu pensando em como tinha sorte por tê-lo, seu maior presente de natal, o maior e melhor.
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Frederick Chase Pov's ~ 25 de Dezembro de 1997
Frederick sempre achou que quando tivesse filhos sua casa ficaria mais barulhenta, mas não foi o que aconteceu.
A casa sempre permanecia em silêncio absoluto, como se não houvesse pessoas por ali, muito menos crianças.
O Chase acreditava que era culpa sua, ele havia sido claro com Annabeth sobre barulhos e interrupções, agora ele se sentia culpado, queria que sua filha fosse feliz, não triste por não poder fazer barulhos correndo e rindo pela grande casa.
Ele suspirou se sentando em sua cama e calçando seus chinelos. Frederick saiu do quarto e andou até a porta de Annabeth.
Observou a madeira cara da porta do quarto da filha. Era totalmente lisa, sem papéis de desenhos ou rabiscos.
O homem suspirou cansadamente e bateu na porta antes de abrir, sorriu quando viu sua pequena filha deitada no meio dos inúmeros ursos de pelúcia que ele sempre insistia que tinham que ir para o chão antes da hora de dormir.
Observou a garota dormir serenamente e suspirar profundamente, os cachos loiros bagunçados espalhados por toda a fronha branca do travesseiro e a boca semi aberta.
Sorriu se aproximando. Não se atreveu a dizer nada ou abrir as janelas, ele já sabia que amanhecera e que estava nevando, agora Annabeth também deveria descobrir.
— Anna...— Ele chamou balançando o ombro da filha delicadamente.— Vamos acorde, é natal.
— Está cedo papai.— A pequena Chase respondeu se virando de costas para ele.
— Mas está nevando, você não queria ver a neve?
— Queria…
— Então vamos vê-la.— Frederick suspirou pensando que deveria dar memórias boas a sua filha, toda criança precisava daquilo.
Então em um momento de coragem segurou sua pequena criança nos braços e saiu do quarto.
— Onde estamos indo, papai? — Annabeth perguntou coçando os olhos tentando se acostumar com a claridade.
— Vamos ver sua amada neve, Anna!
Ele desceu as escadas tentando não cair e logo chegou à porta da frente da casa. Abriu a porta e sentiu o vento gelado beijar seu rosto, então chegou a conclusão que aquela não fora uma boa ideia.
— Oh, está frio…
— A neve pai! — Frederick olhou para Annabeth saindo de seus pensamentos sobre o frio e sorriu.
Os olhos da pequena estavam totalmente abertos agora, ela sorria com os perfeitos pequenos dentes e sua face parecia brilhar.
Frederick a amava tanto.
— Você gosta dela, não é?
— Muito! — A pequena sorriu e ficou feliz mesmo que seu pai não a deixasse pisar e pegar na neve, afinal, ela precisava vestir casacos para aquilo.
Frederick sabia que sua trajetória com a filha não fora fácil e não estava bem perto de ficar, mas, naquele momento, ele se permitiu sorrir e admirar a pequena garota loira fascinada pela neve bem a sua frente.
Annabeth não fora esperada, mas naquele momento era o mundo de Frederick.
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