III

522 45 54
                                    

Oi gente, voltei! aqui está o terceiro capítulo e eu peço desculpas pela demora e por qualquer erro ortográfico.

Gostaria de avisar que acabei não cumprindo minha promessa de mimar vocês com interação narusasusaku nesse capítulo, mas no próximo realmente tem!!

Também quero avisar que neste capítulo existe uma cena de crise de ansiedade e ataque de raiva, então leiam com cuidado. :)

...

Sasuke nunca foi bom em admitir as coisas. E quando digo "nunca", isso não é um eufemismo. Principalmente se admitir algo significasse deixar seu orgulho de lado.

Sasuke odiava admitir as coisas.

Então admitir que não sabia o que estava acontecendo com seu corpo e que precisava de ajuda foi praticamente como uma experiência de quase morte para ele. Preferiu acreditar que isso era parte de sua evolução espiritual.

Estava nervoso, muito nervoso. Orochimaru já havia feito a coleta de seu sangue e fazia quatro dias que ele estava em análise, e Sasuke nunca esteve tão ansioso por um resultado.

Sentia-se tão cansado de tudo isso. De todas as dores, enjôos, tonturas, apenas gostaria de saber a causa de tudo isso. Digo, na verdade ele queria saber se sua hipótese estava certa. E ele desejava que não estivesse.

Pensar nessa hipótese causava-o dor de cabeça - e um aquecimento esquisito em seu peito, o qual preferia acreditar que era um princípio de infarto.

Estava tão ansioso que quando o visor de seu celular acendeu seguido de vibrações anunciando que estavam o ligando do hospital ele por pouco não saiu saltitando pelo quarto. Mas jamais admitiria tamanha felicidade por esse motivo.

Shisui, que estava no quarto conversando com Sasuke, começou a mandá-lo atender logo a merda do telefone antes que ele mesmo o fizesse, então o ômega o obedeceu pois queria ser o primeiro a escutar as palavras "seus resultados saíram". Sasuke nunca ficou tão animado para ir a um hospital como estava nesse momento. Ele finalmente iria descobrir a verdade. Mas infelizmente isso ainda iria demorar um dia.

E esse era o exato motivo pelo qual Sasuke possuía uma expressão derrotada no rosto enquanto estava com a cabeça deitada no colo de Kushina, que havia ido o visitar. A mulher remexia sua madeixas cor de ébano com uma suavidade que fazia-o bocejar pelo relaxamento, enquanto ela soltava pequenos risinhos por tal reação - e pelo bico que existia em seus lábios.

- Você acha que é algo grave? - ele indagou. Apesar da pergunta, sua voz não possuía preocupação, soava mais como alguém que procurava outra resposta que anulasse a que já possuía abaixo de seu nariz.

- Seguindo a minha intuição, depende do ponto de vista. - ela enrolou uma mecha de seu cabelo em um dos dedos compridos.

- O que sua intuição diz, madrinha? - Kushina sorriu, fazia tanto tempo que não o ouvia dizer isso, trazia uma sensação nostálgica à beta.

- Eu tenho uma pequena impressão de que você sabe o que ela diz. - Ele suspirou.

- Talvez...

- E qual o motivo de tanta recusa? - continuou o cafuné em Sasuke, mesmo quando ele se mexeu para olhar ela.

- Eu não sei... - Kushina arqueou uma sobrancelha, desacreditada - Ok. Eu sei. É que... tipo... isso é possível? É possível ser destinado a duas pessoas? Parece algo tão surreal, é difícil de acreditar. E talvez eu não queira acreditar. Talvez eu não queira realmente aceitar isso.

Admitir isso também foi difícil. Então ele puxou o ar com força para recuperá-lo. Kushina riu.

- Meu querido, muitas coisas que parecem inacreditáveis são possíveis. Você já ouviu falar sobre os Terceiros?

cerejas, mel e... menta? || ABO.Onde histórias criam vida. Descubra agora