Anastácia, uma mulher comum ou não tão comum quanto pensava, teve sua irmã e as amigas dela sequestradas e busca resgata-las, o que a espera nessa jornada?
- É sua oportunidade, é um caso sério. Por favor encontre as pessoas desaparecidas. - ele suspira e sai da sala.
Pego os papéis em minha mesa e os observo atentamente. Algumas horas se passam quando Celine entra batendo palmas.
Celine, uma mulher por volta dos seus 24 ou 25, morena cabelos curtos e lisos, olhos verde esmeralda brilhantes, nunca prestei atenção não sei muito sobre ela, apenas chegou e ficou. É nova no departamento então temos que a ensinar e isso se torna o pesar de todos os meus dias.
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- Finalmente! Um caso de verdade! - ela fala, se senta ao meu lado, pega os papéis da minha mesa e começa a ler.
- deixa os papéis aí, você não vai participar. - digo irritado.
- sem essa, o chefe disse que seria uma missão em conjunto - ela fala colocando meus papéis na mesa.
- Isso não importa saia daqui! - Bato na mesa.
- é melhor tirar uma folga tio Louis, já ta bem velhinho pra surtar assim. - ela diz rindo.
-Não me chame de tio! Não estou tão velho! E certo... se você quer tanto assim que seja em conjunto... vamos fazer as investigações separadamente. - digo olhando fixamente pra ela.
- pode ser então - ela sorri e sai da sala.
"Ela com certeza não vai sair do meu pé". Penso incomodado.
Olho as horas, vejo que ainda era manhã, a cidade estava calma então não havia nada além de fazer rondas e organizar os papéis, não havia absolutamente nada sobre o caso então resolvo pesquisar sobre as pessoas envolvidas.
- Quatro pessoas no total... - murmuro para mim mesmo.
Me levanto e vejo as horas novamente, primeiro decidi ir a pessoa que prestou a queixa de que elas desapareceram, talvez quem quer que seja saiba de algo.
Tiro o sobretudo e penduro ele em minha cadeira, pego meu quepe, uma viatura e saio em direção a casa da pessoa que fez a denúncia.
"Eu poderia ter ligado e chamado para ir depor na delegacia né...?", penso no meio do caminho. Ao chegar na casa não vejo sinal de ninguém.
- SENHORITA ANASTÁCIA?! - chamo por ela enquanto bato na porta, mas não ouço nada nem sinal de passos. Volto para a delegacia, no caminho o céu parecia estar cheio de nuvens carregadas, pelo visto essa semana seria uma semana chuvosa.