8° capítulo

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•| S/n |•

Acordei sentindo uma pontada na cabeça, parecia que ia explodir, um peso enorme, levei um tempo até abrir os olhos, vi de relance todo o quarto, e voltei a fechar os olhos, fiquei tentando lembrar da noite anterior, e só vinha alguns fleches de memória.

Lembra on

Bailarina: Opa! Vai com calma, gatinha. -tomou o copo de whisky da minha mão.

- Ei! Eu quero beber... -tento pegar o copo, mas falho.

Bailarina: Tem um motivo especial? Eu te vi chegando com o chefe.

- É meu aniversário... -me sento encima de uma das mesas.- E ele é o meu dono, acreditar?

Bailarina: Bom, então, feliz aniversário!

- Obrigada! Agora devolve meu copo. -Tento pegar novamente, mas falho.

Bailarina: Se o Obito é o seu dono... Hum... Tá querendo morrer?

- Basicamente! -dou risada.- E eu acho que tô sentindo algo por ele, esse jeito pau no cu dele interfere bastante, mas tem dias que ele fica muito carinhoso, e nesses dias que eu fico caidinha, e ele é tão gato... Que inferno!

Bailarina: Você não teve experiência nenhuma com homens, né...

- Não, não tive... Ele seria o primeiro, mas ele tá lá... Transando com aquela mulher... -reviro os olhos.

Bailarina: Então, cause na vida dele, marque. -me entrega o copo.- Vamos beber tudo, por conta da casa!

Lembrança off

- Então essa é a minha última lembrança... -ainda de olhos fechados, tento me levantar, coloco o pé no chão e me arrepio toda ao sentir o frio nos pés.

Abro os olhos e fito o chão.

- Aqui. -obito me estende a mão em minha direção.

- O que é isso?

- Remédio, pra sua dor. -pego o comprimido e o copo d'água que estava em sua outra mão.- Você estragou minha noite.

- E você a minha vida! -tomo o remédio e coloco o copo na cômoda.- Então estamos quites.

- A S/n... Você não tá facilitando nosso convívio... -caminha pra longe de mim.

- Eu não tô facilitando? -me levanto, indignada.- Você enche a boca pra dizer que sou sua mulher, que sou sua, enquanto você transa com mil putas por aí, e eu estou aqui presa a você. Era meu aniversário e você me levou para um antro de vagabundas, pra você transar com sua vagabunda! Eu só fiz aproveitar! -dei os ombros.- Afinal você me vê como uma delas, então que eu seja igual a elas. -suspiro.- Por tanto, não venha dizer que eu não estou facilitando, quando é eu que tô aguentando sua bipolaridade, sendo legal e pau no cu ao mesmo tempo!

Me olhando incrédulo das minhas palavras, ele se aproximou rapidamente de mim, com uma mão segurou minha nuca, e a outra em minha cintura, ele me puxou, colando meu corpo ao seu.

Fiquei estática ao sentir tanta proximidade, e ele como sempre, sem camisa, me deixando ainda mais sem reação, não sei se por trauma ou por excitação...

- Só não volte a fazer isso de novo... Se eu não tivesse chegado a tempo, você seria violentada pelo segurança do meu sócio... -da um beijo em minha testa.- E eu não quero ter que matar ninguém agora.

Fiquei parada pela reação dele, e por mais uma demostração de proteção de sua parte. Eu não lembrava de mais nada, e muito menos de ter sido agarrada por ninguém.

Dele, Um Mafioso. -Obito Uchiha-Onde histórias criam vida. Descubra agora