12° Capítulo

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•| S/n |•

Depois de ficar a noite em claro com as provocações do Obito, fomos dormir quando o sol já estava quase nascendo.

Acordei sentindo minha barriga roncar, com fome.

Olhei para o meu lado e vi Obito dormindo, de bruços, com o rosto afundado no travesseiro, o observei dormindo, estava tão sereno, sua respiração estava leve, tão bonito...

Sorri observando seu rosto, mas logo desfiz o sorriso.

- Não posso está apaixonada... -passei a mão pelo rosto.

Me levantei, fui pro banheiro escovar os dentes, depois desci pra cozinha, abri os armários e procurei o que fazer.

Pensei bem, e resolvi fazer panquecas, um bolo, café e suco.

Já estava com o bolo no forno, e estava terminando as panquecas, quando virei para porta e dei de cara com a figura do Obito com uma arma e mãos, com uma expressão assustada, seu peitoral subia e descia mostrando que sua respiração estava totalmente desregulada.

- O que houve? -pergunto preocupada.

- Achei que tinha fugido... -disse e eu rir.

- Eu estou no meio do mato, nem sei como cheguei aqui pois dormi o trajeto todo, e eu nem sei dirigir, não tenho nem chance. -dei os ombros.

- Realmente. -soltou uma riso nasal.- Que cheiro bom.

- Estou terminando o café. -ele entra na cozinha e coloca a pistola em cima do balcão.

- Você gosta de cozinhar?

- Não gosto, mas aprendi por necessidade.

- Entendo. -se sentou e começou a comer as panquecas.- Não vai se sentar, pra comer comigo?

Senti meu rosto queimar, só de lembrar que não estava conseguindo me agachar, quem dirás me sentar.

- Não. -fiquei de costas pra ele.

- Por que?

- Não consigo... -tapei o rosto com a minha mão.

- O que?

- Eu tô dolorida, Obito... -disse baixinho.

- Ah... -riu convencido.- Bom... Venha, eu fico em pé com você.

Me aproximei dele e começamos a comer as panquecas, com café, embora eu tenha feito suco também. Quando senti o cheiro do bolo, pedi a ele que retirasse do forno, que ficava mais pra baixo, pra colocar a forma lá, foi bem dolorido.

Passamos o dia curtindo a casa, a piscina, a paisagem, depois do café da manhã saímos pra tomar um sol, enquanto ele nadava na piscina, eu fiquei deitada de barriga pra baixo na borda da piscina, eu de maiô.

- Que bunda maravilhosa. -passou a mão pela minha bunda em seguida beijou.

- Nem vem...

- Não vou te provocar até transarmos, tenho consciência de que você ainda se recupera de ontem.

- Muito obrigado pela sua compreensão, senhor.

A tarde foi se indo, e até que foi legal esse momento com ele, nós comemos o bolo, e tomamos mais vinho, no cair da noite entramos e fomos jantar, que ele preparou.

- Seus dotes na cozinha são bons. -digo provando da comida.

- Tudo que eu faço é gostoso! -diz com duplo sentido. 

- Convencido...

- Sou! Afinal, consigo tudo que eu quero. Inclusive você.

- Sem graça!

Dele, Um Mafioso. -Obito Uchiha-Onde histórias criam vida. Descubra agora