2° capítulo.

1.7K 114 301
                                    

•| S/n |•

04:50h

Acordei antes mesmo do despertador do celular tocar, sem vontade alguma, eu me levantei, peguei a  farda do colégio fui pro banheiro, tomei banho, escovei os dentes, voltei pro quarto, me olhei no espelho e lá estava a marca do tapa no meu rosto...

Eu até choraria, mas já estava cansada de ontem, e o Maike e a Eli iriam notar, preferi me corta por dentro, já que por fora eles também iriam notar. Fiz uma mistura de bases e passei no rosto, tentando esconder as marcas, deixei o cabelo solto, coloquei uma blusa de manga comprida para esconder as marcas do braço.

Eu estava tão fora de mim, que não queria fazer nada, desde ontem sem comer, não fiz café, apenas encarei o meu reflexo abatido.

Ainda não estava na hora de ir pro colégio, só que eu não estava mais suportando aquele ambiente, arrumei minha mochila e sai de casa vagando pelas ruas, parei em um parque que fica depois da casa do Maike. Fiquei ali sentada em um banco, observando as pessoas acordarem e irem para o trabalho, começarem a caminhar, fazendo seus exercícios...

Maike: S/n? -me chama, aparecendo atrás de mim.

- Oi amigo -me viro para ele.

Maike: Ainda tá tão cedo, minha mãe te viu passando, o que aconteceu? Vamos pra minha casa...

Peguei a minha mochila, e fui para casa dele, enquanto ele começou a se arrumar eu fiquei conversando com a mãe dele, que logo saiu para ir trabalhar.

Maike: E então, o que fez você sair de casa uma hora dessas?

- Nada de mais, só o amigo do meu padrasto que tentou me estuprar. -disse dando os ombros.

Maike: S/N!! Como assim? Nada de mais, ficou louca? -se sentou ao meu lado, e me abraça.

Tentei fazer pouco caso da situação pra ver se doía menos, mas foi pior, pior ainda depois de ser abraçada por ele, eu abri o jogo com ele, contei as coisas, e ele se manteve calado, me abraçando, foi bem melhor assim, é ruim ver que as pessoas sentem pena de mim.

Depois de um tempo nisso, nós fomos para cozinha e ele me forçou a comer junto ele. Nós tomamos café, em seguida nós fomos para o colégio.

Encontramos a Eli no caminho, chegamos no colégio, assistimos todas as aulas até o intervalo.

Eli: Nossa amiga, você tem ficar ainda mais alerta esses dias, ele pode tentar de novo...

- É... Eu vou ficar bem mais alerta hoje, não sei se ele vai lá hoje... Mas enfim, eu não quero ficar triste com isso!

Eli: S/n, não precisa bancar uma de forte o tempo todo...

Maike: Ela tem razão amiga, nós sabemos o quão difícil é essa situação...

- Eu não tô bancando uma de forte, eu sou forte... Se eu ficar me lamentando só vai piorar a minha vida. -sorrio.- Eu tô bem meus amores!

Maike: Estamos preocupados com você, minha flor.

- Eu sei amigos, e eu amo vocês por isso, mas vai ficar tudo bem!

Eli: Só toma cuidado amiga, hoje é sexta, você tem um final de semana inteiro dentro daquela casa...

- Eu vou me cuidar! Obrigada pela preocupação!

Continuamos a conversa até voltar pra sala de aula, assistimos as últimas aulas, e em seguida o colégio liberou para irmos para casa. Eu fui pra casa na vontade de desvia o caminho, ou até mesmo morrer nele... Mas nada ocorreu, infelizmente eu cheguei aparentemente bem em casa, cheguei na cozinha peguei alguns doces e subi pro quarto, depois fui pro banheiro, tomei banho o mais rápido possível, e voltei para o quarto, pra esconder as marcas eu passei um pouco de base no rosto e vesti um casaco.

Dele, Um Mafioso. -Obito Uchiha-Onde histórias criam vida. Descubra agora