Yeojoo passou a vida se escondendo do mundo, deixando a adolescência escapar por entre os dedos. Agora, aos 26 anos, ela decide que é hora de começar do zero-longe da casa dos pais e com o apoio de suas duas melhores amigas, que insistem em ajudá-la...
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Os caras continuaram fazendo a cabeça delas para elas continuarem ali, Yeojoo não podia permitir isso, ela então segurou na mão de cada uma puxando as duas para irem embora e um deles segurando no pulso da menor e disse se aproximando perto dela.
- Eu te aconselho a sair daqui e deixar as suas amigas comigo, não se preocupe pode ter certeza que cuidarei muito bem delas a não ser que você queira participar também - diz dando um sorriso malicioso e assustador com aquele olhar que lhe causou arrepios
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Era domingo, fim de tarde Yeojoo estava deitada em sua cama olhando pro teto, estava uma tarde muito quente e cheia de tédio, lembrava que no outro dia já teria que ir trabalhar e isso a deixava mais desanimada ainda, trabalhar numa cafeteria não tinha muita coisa interessante, a não ser por aprender a fazer vários tipos de cafés e por passarem ali vários rapazes bonitos, fora isso nada de interessante acontecia.
Com 26 anos dividia um apartamento com duas amigas de infância, infelizmente ainda não tinha um lugar pra chamar de seu, havia saído da casa do pai aos 19 anos, sim do pai pois os pais haviam se separado e a responsabilidade toda era dela de cuidar de seus irmãos que na época eram muito pequenos, levou toda a carga para si durante esse tempo, suportando o pai chegar bêbado todas as noites, alguns anos se passaram e com os irmãos já crescidos decidiu sair de casa e tomar sua própria vida por mais difícil que fosse recomeçar.
E assim ela acabou tentando conseguir empregos que não duraram muito e por fim conseguiu uma vaga nessa cafeteria chamada House Cafe, que se localizava no centro da cidade e com ajuda das amigas conseguiu um lugar para morar.
Depois de um tempo pensando no que poderia fazer para tirar o tédio, se levantou, tomou um banho, colocou a roupa mais leve que tinha, pegou dois potes de batata frita e sentou no sofá da sala e escolheu um bom Dorama para assistir, até pegar no sono.
No dia seguinte se levanta depois do segundo toque do alarme, vai ao banheiro faz sua higiene e ao terminar se arruma e põe o uniforme e faz somente um coque no cabelo, ao chegar na cozinha as meninas já estavam terminando de tomar café, pega um pouco de café só pra despertar e corre em direção ao trabalho ao perceber que estava atrasada, no relógio já eram 5:45, o bom é que era só algumas quadras dali só dava alguns minutos a pé.
Ao chegar põe o avental e vai direto pro balcão, o local já estava com bastante movimento, várias pessoas passavam ali para tomar um café antes do trabalho, em meio aquela correria ela ouve novamente o som do sino da porta ao ser aberta tocar, se vira já dizendo aquela frase na qual já era automática quando chegava um cliente
— Bom dia, o que gostaria de pedir hoje?
Quando se vira vê um homem com uma blusa estampada com uma jaqueta preta e calça cor de vinho e ele tinha cabelos azuis que o deixava bem atraente, usava também brinco somente de um lado ,o olhar dele era bem intimidador, ele não tinha expressão nenhuma no rosto, somente aqueles olhos pequenos e bem fechados que o deixava naquele momento bem assustador.
Volta em si quando ouve ele dizer algo mais sem entender nada pois estava um tempo parada o observando, voltando a se recompor, pergunta
— Perdão, o que disse?
— Eu disse que gostaria de um café duplo por favor — disse ele ainda com aquele olhar intimidador
Na mesma hora preparou o café, o entregou e ele em seguida pagou e foi embora, ela nunca havia visto ele por ali, pois com toda certeza ela lembraria de alguém como ele.
Querendo ir logo pra casa, limpa algumas mesas e o balcão, guarda o avental e avisa que já está de saída. Naquele momento ela só queria chegar logo em casa pra descansar, mas não era isso que estava preparado para ela naquele dia.
Vai caminhando devagar até em casa, pois seus pés estavam um pouco doloridos por ficar praticamente o dia todo em pé atendendo as pessoas na cafeteria, durante essa caminhada vê duas pessoas discutindo, uma dessas pessoas era uma mulher alta, de cabelos ondulados compridos, ela usava uma jardineira jeans e por cima um suéter azul claro, a outra pessoa era um homem magro de cabelos negros, usava uma blusa de gola alta e por cima uma jaqueta jeans, com calça preta.
Eles estavam discutindo feio, todos que passavam por ali olhavam torto para os dois, ela não sabia dizer sobre o que, mas não estava nenhum pouco interessada, então só continuou andando, mas algo inesperado acontece ao passar por eles, o homem a puxa pra perto de si colocando o braço ao redor da cintura de Yeojoo, ela fica sem entender nada, ia se afastar já prestes a xingar ele de todas as palavras possíveis, mas o que ele diz a seguir a deixou sem reação
— Oi meu amor, até que enfim você chegou.
Yeojoo se assusta ao ouvir aquilo, mas sem saber o por que ela continuou ali parada olhando para aquele homem.
— Viu? Eu lhe falei que eu sou comprometido Sang-ah — disse ele bem sério falando com a mulher
— Você só pode tá inventando, eu não acredito em você - diz bem irritada
— Como pode não acreditar, ela está aqui na sua frente pare de tá me perseguindo eu já lhe falei que sou comprometido e que nunca teremos nada
— Mas como eu nunca te vi com ela?
— Olha eu não devo satisfação nenhuma a você, então nos deixe em paz
Ao dizer isso ele segura na mão de Yeojoo e vai levando ela até o carro deixando para trás uma mulher bem furiosa.
Entra no carro ainda sem acreditar no que estava acontecendo e ele dá a partida, voltando em si percebe que está em um carro de alguém que nem conhece, antes que começasse a dizer algo, ele toma a frente
— Me perdoe por isso, eu não sabia mas o que fazer pra aquela maluca me deixar em paz, não se preocupe não sou nenhum psicopata
— Ele diz sorrindo como se aquilo fosse tranquilizar a menor.
— Me diz onde fica sua casa que lhe deixo lá, é o mínimo que posso fazer depois do que aconteceu, a propósito qual o seu nome?
— Não vou lhe dizer meu nome, nem te conheço e não precisa me levar em casa só me deixa por aqui que eu me viro — diz começando a ficar irritada
-— Ah, me desculpa nem me apresentei me chamo Minhyuk, você deve tá assustada e eu aqui lhe fazendo perguntas
— Claro que estou assustada, praticamente fui arrastada pra dentro do seu carro e ainda me meti em uma discussão que nem tinha haver comigo
— Novamente lhe peço desculpas, foi a primeira coisa que me veio à mente e você por um acaso passou na mesma hora.
— Tudo bem, agora que está tudo esclarecido por favor me deixe aqui
— Certo, não irei mais insistir. Mas será que eu poderia algum dia me desculpar mais adequadamente por ter passado por isso? Poderíamos sair, jantar talvez?
— Nem te conheço
— Por favor, eu gostaria muito de me redimir com você. Me passa seu número.
— E para que você quer meu número?
— Pra quando eu for lhe buscar, lhe avisar é claro — disse rindo soprado
Passo meu número para ele e desço do carro, em seguida ele vai embora e lá vai eu voltando pra casa andando mais do que o necessário.
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Ah, esqueci de dizer que irei postar um capítulo toda semana e nos próximos irão conhecer um pouco deles.