Uma jovem de 26 anos que não aproveitou a adolescência, tenta começar a vida do zero ao sair da casa dos pais.
Com a ajuda das duas únicas amigas, se esforça em ser uma pessoa menos antisocial.
Mas apesar de tentarem muito, não foi graças à elas que...
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Yeojoo corria do salão, sendo seguida por vários olhares até em frente a mansão, não tinha ideia de como iria voltar por ter vindo com Minhyuk, então apenas começou a andar pensando apenas em sair daquele lugar.
Depois de um tempo caminhando sem rumo por aquele lugar desconhecido pra si, com os olhos inchados por tanto chorar, ouviu alguns passos um pouco longe e como alerta o coração começou a acelerar, virando a cabeça levemente para os lados, olhando ao redor percebeu que havia pouca movimentação de carros e praticamente ninguém na rua, o que fez seu medo aumentar.
Apertou os passos, abraçando o próprio corpo, notou que a movimentação estava cada vez mais próxima e fez menção em correr quando uma mão tocou seu ombro esquerdo e engolindo em seco, bastante ofegante, paralisou e em seguida ouviu uma voz.
— Yeojoo, sou eu. Jooheon — Com um enorme alívio, relaxou o corpo ao virar e ter certeza que era mesmo o produtor, o abraçando por causa do medo de segundos atrás.
Ao perceber o ato, se afastou rapidamente envergonhada e se questionava mentalmente — Por que sempre fazia isso? Logo com ele?
— Você está bem? — perguntou preocupado.
— Bem, é a única coisa que eu não estou hoje — respondeu se virando e voltando a andar.
— Posso te acompanhar? — perguntou inseguro.
— Só por que eu não conheço o lugar e estou apavorada.
Permaneceram em silêncio até acharem uma parada de ônibus e sentarem no banco, Jooheon se arriscou a observar Yeojoo que estava perdida em seus pensamentos com o olhar longe, Jooheon não queria tocar no assunto do que aconteceu na festa, sabia que a menor não estava bem, então pensou em um assunto qualquer e tentou iniciar uma conversa pra acabar com o silêncio.
— Como conhece Minhyuk? — indagou o produtor.
— É uma longa e estranha história — respondeu com um pequeno sorriso ainda com o olhar ao longe — Mas e você? Vocês dois não parecem muito amigos.
— A gente se conhece desde novo e também é uma longa história — rebateu.
— Pode tentar resumir — sugeriu lhe dando um sorriso sem mostrar os dentes.
— Bom, resumidamente praticamente crescemos juntos por causa do trabalho do meu pai e eu via como ele era mimado não só pelos empregados como pelos seus pais também e ao contrário de mim, era somente eu e meu pai, sempre tive que me virar sozinho desde pequeno e ele sempre tinha tudo na mão, com mais facilidade e aquilo me dava raiva por que eu dava duro desde cedo e ele não dava valor ao que tinha. Mas isso foi no passado, atualmente a gente só não se fala mesmo, não temos o porque nos falar — respondeu se levantando ao ver o ônibus se aproximar e parando em sua frente.
