Capitulo 4

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Ayla Rodrigues
Segunda-feira
11:32am

— Inferno! — Arremeso a Cadeira de Metal contra a Porta de Madeira me sentindo mais irritada ainda por não conseguir fazer nada para mudar a Merda de Situação que eu me encontrava. Soube que hoje fez dois dias que eu estava presa nesse Inferno, Não por conta desses Imprestáveis e sim por conta do Carro do Ovo que sempre que passava aqui já Rua possuía um nova Gravação e o Motorista sempre saudava os Clientes com um "Boa tarde, família. Hoje é Segunda o melhor dia para Comprar uma Caixa de Ovo pela Metade do Preço".

Já tentei diversas vezes chamar a atenção de alguém que passava pela calçada, As pessoas me olhavam com pena visível e eu ficava cada vez mais confusa ao saber que eles sábiam que eu estava ali e não movia um fio de cabelo para chamar a Polícia ou se quer me ajudar. Dá última vez que tentei gritar por socorro, Aquele Bandido Imprestável mandou alguém aqui que me encheu de Porrada até que eu ficasse Inconsciência no Chão Imundo daquele lugar.

Eu sempre fui bastante positiva, Sempre acreditei nos melhor das pessoas e que cada situação ruim possuía sua solução mas no momento eu me sentia no meu limite, estava sobrecarregada com tudo que havia me acontecido nos últimos dias, não sabia o que fazer ou como agir diante disso.

Caio de Joelhos no Chão frio deixando os ombros caírem, A cabeça tomba para baixo e eu sinto as primeiras lágrimas descerem pela minha face. Estava Cansada, Cansada de tentar achar uma Solução pra essa Situação de merda que eu me encontrava. Quando meus Familiares dariam falta de mim? Quando alguém seria inteligênte o bastante para juntar os pontos e mandar alguém atrás de mim? Como meus pais devem estar se sentindo com o meu Sumido, Céus.. como eles pagariam o Parcela do Apartamento no Mês que vem? Sinto meu peito apertar com a possibilidade deles terem que deixar o Apartamento por não conseguir pagar.

Ouço mexerem na Fechadura da Porta e estranho de imediato, Rapidamente me coloco de pé e seco as Lágrimas melhorando a Postura.

Trinco o maxilar ao fitar a cara de Merda daquela Mulher, Descobri ontem que o nove dela era Madi por ouvir um dos caras Grandes a chamar pelo nome. Junto dela, Uma Garota de estrutura baixa caminha pra dentro do Barraco, Ela possuía longos Cabelos Loiros e traços familiares.

Retorno a olhar para a Siliconada, que hoje estava estreando um Sutiã Transparente permitindo que todos visse seus Seios.

— Como a Piranha tá se sentindo hoje? — Pergunta largando uma Sacola com Comida em cima da Mesa, Preciso me manter no lugar para não ir até lá em busca de alimento.

Por causa do meu mal comportamento de ontem eles me deixaram sem Almoço e Janta, A única coisa que comi foi o resto do Couve que havia guardado da Feijoada.

— Estou ótima, Agradeço pela Comida. Da próxima vez pede que eles deixe o Bife meio mal passado, Odeio ele muito frito. — Provoco de volta com um falso sorriso irônico, Ela fecha a cara.

Nunca perdi a oportunidade de tirar uma com a cara dele, Eu nunca fui com a cara dessa Mulher e não vou abaixar a cabeça pra ela mas nem que ela me deixe toda estourada.

— Pode deixar, Dá próxima vez eu trago a Comida do Cachorro, Vai tá no ponto diretamente pra Calada.

— Não precisa trazer sua comida para mim não boba — Expando meu Sorriso, Ela fecha os punhos pronta pra avançar em mim mas a Garota do seu lado a impede. — Você eu não conheço. — Cruzo meus braços a olhando.

Destino traçado (Morro) - Vinnie hacker Onde histórias criam vida. Descubra agora