Episódio 31

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Eu acordei com a luz do sol em meu rosto, eu nunca fui muito fan de acordar dessa maneira, mas hoje, tudo está valendo para mim

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Eu acordei com a luz do sol em meu rosto, eu nunca fui muito fan de acordar dessa maneira, mas hoje, tudo está valendo para mim.

Eu vi as horas, eram sete e vinte e cinco, eu torcia para meu pai já ter ido para sua empresa, por que com certeza ele já se encontrava acordado, e digo isso por que ele acorda extremamente cedo.

Fiquei mais alguns segundos deitada, mas logo eu me levantei e fui ao banheiro e fiz minha higiene pessoal e arrumei uma roupa simples para ir até a delegacia.

Eu fiz uma promessa a JJ, e eu sou uma pessoa que prometo e cumpro.
E ele está lá sem motivo e por minha culpa, então é minha obrigação ajudar o Maybank.

Sai de meu quarto, com minha roupa de sair no corpo e fui até às escadas, vi que a porta do quarto de meus pais estava fechada, isso significa que ele estava dormindo, e minha mãe também, ótimo para mim.

- Bom dia, Helena. - Eu disse a nossa empregada, que é uma pessoa incrível e ela é gente boa, já cobriu várias merdas que eu já fiz.

- Bom dia, Madison. Como está?- Ela disse com um sorriso meigo.

- Estou bem. E a senhora?- Eu disse.

- Estou bem graças a Deus. Vai sair? - Ela me questionou.

- Vou. Preciso ajudar um amigo. - Eu disse e ela sorriu.

- É o pogue? - Ela me questionou com um sorriso no rosto, eu assenti e vejo seu sorriso aumentar.

- Por que?- Eu a questiono.

- Porque o Sr Cameron está louco, ele acha que a você está traindo ele. - Ela disse.

Ah se você soubesse, Dona Helena.

- Que isso..- Eu disse com um riso de nervoso, mas tentando fazer com que àquilo fosse uma piada, mas era totalmente verdade.

- Bem, eu prefiro ele.... O JJ. - Ela disse.

- Sério...? Quer dizer... Ele é meu
amigo. - Eu disse.

- Não precisa mentir para mim, senhorita Madison. Eu sei que esse seu relacionamento não é por sua vontade. - Dona Helena disse.

- Como sabe?- Eu a questiono.

- As paredes são finas. E seus pais não sabem falar baixo, isso facilita pra mim. Eu não quero saber disso, mas eu acabo escutando. - Ela disse e riu.

- Bem. Falando neles, sabe por que eles ainda não desceram?- Eu a questiono.

- Na verdade, não. - Ela disse.

Isso é estranho,mas ele deve ter só perdido a hora.

- Senhorita Madison, tome café logo.
Não sabemos quando eles vão descer e eles podem ver a senhorita e tenho certeza de que não quer isso. - Ela disse.

- Tem razão. Pode dizer que não sabe de mim?- Eu a questiono.

- Claro. - Ela disse com um sorriso.

- Obrigada Dona Helena. - Eu disse.

Ela me serviu o café, que estava tão gostoso que tenho certeza que não vou querer almoçar tão cedo.

- Eu já vou indo, tchau dona Helena. - Eu disse e dei um abraço nela.

- Tchau minha querida,tome cuidado, seus pais tem muitos amigos. Eles podem descobrir. - Ela disse.

- Eu vou me cuidar, tchau dona Helena. - Eu disse e sai de casa, pegando meu carro e dirigindo até a delegacia.

- Bom dia. - Eu disse a um policial que estava na entrada.

- Bom dia. - Ele respondeu seco.

Eu entrei e me dirigi até onde eu poderia dar meu depoimento e quando entro, era Peterkin.
Mas pude observar Shoupe, o cachorro de Ward Cameron, merda.

- Bem Madison, precisamos do seu depoimento e dependendo do que você dizer, podemos diminuir a pena do garoto. - Peterkin disse.

- Como assim diminuir? Vocês tem que tirar ele daqui. - Eu disse.

- Não podemos, apenas diminuir a pena. - Ela disse e parecia estar tão decepcionada quanto eu.

Não acredito, preciso dizer tudo certo para libertar ele, nem que eu precise pagar para tirar ele daqui.

- E se eu disser que ele não me sequestrou como disseram. - Eu disse e Peterkin arregalou os olhos.

- O quê?- Ela me questionou, me observando com um sorrisinho vitorioso.

- Na verdade, o garoto me ajudou. Eu fui a uma festa, mas eu abusei das coisas e fiquei um pouco gripada, e então o garoto me ajudou, ele cuidou de mim durante esse tempo, sem pedir nada. - Eu disse.

- Está dizendo a verdade? - Peterkin disse.

- Claro. Sei que mentir ou omitir informação é crime e eu não quero de maneira nenhuma ficar na prisão. E tenho certeza que foi a mesma coisa que o JJ disse. - Eu disse convencida, mas espero que ele não disse que eu quis para casa do Jonh B, pra fugir do meu namorado.

Peterkin deixou a sala e foi ao encontro de Shoupe, que se encontrava tão surpreso quanto Peterkin, Rafe deve ter dito tantas mentiras que eles estão impressionados com a verdade.

- Bem, preciso que escreva isso tudo em um papel, depois, pode ir embora.- Peterkin disse e foi pegar o tal papel.

Enquanto ela pegava o papel, pude ver Shoupe mexer no celular, não me importei com isso, apenas limpei a lente dos meus óculos escuros, e ajeitei o meu boné, de maneira nenhuma eu poderia ser reconhecida nesse lugar.

Peterkin me entregou o papel e eu anotei meu depoimento.
E escuto ela dizer a Shoupe.

- Pega o garoto, precisamos comparar os depoimentos, são exatamente iguais. Ela não teria amizade com um garoto pogue, e então, o negócio é ver quem está mentindo. - Peterkin disse.

Eu comecei a escrever, e quando eu acabei, pude ver JJ sendo trazido para mesma sala que eu estava e ele me dá um sorrisinho e eu retribuo.
- Espere lá fora. - Shoupe disse.

Eu saí da sala e eles levaram JJ para sala e eu fiquei do lado de fora junto com Shoupe, Enquanto Peterkin interroga JJ.

Depois de alguns minutos, eles saíram da sala.

- JJ está solto novamente. Seu depoimento confirmam a história dele. - Peterkin disse.

Eu fiquei ali sem dizer nada.

- Pode ir para casa, garota. - Shoupe disse.
- Eu vou levar ele até em casa, pelo menos fazer isso, já causei danos demais a esse garoto.- Eu disse.

Ele deu ombros e saiu dali, eu esperei JJ do lado de fora da delegacia.
Ele precisava assinar alguns papéis e eu estava a espera do garoto.

Em alguns minutos eu vejo o mesmo saindo da delegacia e eu vou em direção, dando um abraço no mesmo, que retribuiu e meio que segurou minha cintura, e eu me arrepiei, vou dizer.

- Me desculpa por não ter vindo antes.- Eu disse com seus braços ainda pousados em minha cintura, mas eu não o repreendi, mesmo estando na frente de muitas pessoas.
- Está tudo bem, o importante é que você veio. - Ele disse e sorriu.

- Temos que ir, não é?- Eu disse e ele concordou, e fomos na direção de meu carro, mas antes de eu entrar no mesmo, ouço uma voz masculina que eu bem conhecia.

Rafe Cameron.

Merda!

Continua...?

JJ Maybank - You is the sun of my skyOnde histórias criam vida. Descubra agora