Capítulo 5

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As vezes eu acredito ter algum problema mental, eu não sei nem o nome dele, eu só sei que ele é o chefe de pessoas armadas, provavelmente ele também está armado, provavelmente ele é o chefe do Wallace, eu provavelmente estou ferrada.

Já saimos da tal festa e estamos subindo mais o morro, ele está segurando a minha mão, quem vê de longe até acredita que somos um casal e não tem 20 minutos que eu conheço esse cara, ou melhor, não tem 20 minutos que eu desconheço esse cara.

XXX: Que que foi que tu tá quieta?

- Lembrando que eu não sei nem o seu nome e você está segurando a minha mão

XXX: Pode me chamar de patrão, é como me conhecem por aqui e se quiser eu posso te soltar.

- Eu não vou ficar te chamando de patrão, só tem nós dois aqui.

Ignorei a última parte, não sei o motivo mas não queria que ele soltasse a minha mão.

XXX: Tu já se ligou na minha profissão, não posso ficar dando meu nome pra quem eu não conheço não.

- É claro, eu de salto 20 e saia posso te apresentar muito perigo.

Eu não consegui aguentar a imagem que me veio na cabeça de eu correndo atrás dele de salto e comecei a rir, rir não, gargalhar.

XXX: Oh doidona, tá rindo do que ?

- Tô me imaginando subindo esse morro correndo atrás de você de salto, meu Deus isso não ia dar nada certo.

XXX: Tu é engraçadona tu, qual teu nome ? 

-Viúva negra, é como me conhecem por aqui.

XXX: Para de graça porra.

- Você que começou com essa palhaçada de vulgo, Meu nome é Amanda .

XXX: Thiago, aí nós chegou.

- E  que lugar seria esse?

Thiago: O mais vazio que eu encontrei pra te pegar.

E então a sua boca já estava na minha, sua mão já segurava com força o meu corpo e o beijo era simplesmente uma delicia, era uma mistura de fogo e conexão, como se já nos beijasemos a anos, sua mão me puxou para cima do seu corpo  quando nos sentamos em um sobresalto dali e quando dei por mim já estava rebolando em seu colo no meio do beijo , senti seu corpo endurecer embaixo de mim e sua boca descer até o decote da minha blusa, o nome dele saia baixo da minha boca, tão baixo que se confundiam com os gemidos que eu não conseguia conter.

Thiago: Porra garota, eu preciso de você, eu quero você agora!

- Estamos na rua, não podemos, não posso!

Thiago: Esse é o problema ? 

- Sim.

Ele levantou comigo em seu colo e começou a andar até que ele parou e  abriu uma porta.

Thiago: Mete o pé geral, e nem olha muito, ANDA PORRA, TÁ SURDO CARALHO ? 

Afundei meu rosto no pescoço dele e não tive coragem de olhar pra nenhum deles, levantei o olhar quando percebi que ele voltou a andar e passou por uma sala com um sofá e algumas cadeiras, um notebook , uma mesa e algumas sacolas, no cômodo que ele parou não tinha nada além de uma mesa de escritório, uma cadeira e um computador, ele me colocou encima da mesa e não perdeu tempo, sua mão já estava por dentro da minha saia alisando minhas coxas enquanto sua boca traçava um caminho perigoso pelo meu pescoço, seu toque era tão intenso que meu corpo reagia de maneira instintiva, minhas pernas o prenderam perto de mim e minha mão se perdia alisando suas costas, ele desceu a alça da minha blusa e olhou pro meu corpo como se fosse uma fatia de bolo ou qualquer coisa desejável aos seus olhos, meu sutiã branco rendado era tua que havia entre seus lábios e meu seio, o que pra ele não pareceu ser problema, pois me tomou em sua boca por cima do sutiã enquanto me acariciava, parecia que tinhamos todo o tempo do mundo, parecia que nada mais importava, nem o fato deu ter o conhecido hoje, nem o fato dele ser um criminoso, nada, simplesmente nada importava enquanto sua boca estava em mim

O Alto do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora