Prólogo

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Roger já estava preparado para partir da ilha dos Homens-peixe. Havia conseguido ler os dois Poneglyph sobre tutela do Rei Neptune e sua tripulação estava a sua espera para zarparem. Mas algo o estava incomodando.

Enquanto eles navegavam com o seu navio revestido no fundo do mar. Ele ouvira uma voz estranha falar sobre uma governante futura. E então, descobrira que as profecias da pequena sereia-tubarão eram reais. Roger precisava tirar essa dúvida antes de seguir seu caminho.

A futura princesa sereia não seria apenas governante de sua ilha, como também iria possuir todo o poder para ser uma arma ancestral, Poseidon.

— Ei, Sharley! Quando a princesa sereia irá nascer? — Roger pergunta se abaixando na altura da garota.

Sharley mexe suas mãos sobre a sua bola de cristal, sem piscar momento algum, provavelmente vendo o futuro.

— Dez! — A sereia responde enquanto mostra dez dedos em sua direção.

— Deve ser daqui dez anos... — O Rei Neptune palpita. Já estava acostumado com as respostas vagas de Sharley. — Não acredito que você tem interesse numa arma dessas, Roger. Estou desapontado.

— Neptune, o que nós queremos é o tesouro deixado pelo povo que a chamou de arma! — Rayleigh defende o capitão.

— Aliviado agora? — Roger ri alto. — Não vamos sequestrar sua filha peluda que ainda vai nascer.

— Ela não vai ser peluda! — Neptune briga envergonhado, enquanto todos riem.

E assim, eles seguiram seus caminhos até o Oro Jackson e agradeceram pela ajuda com os Poneglyph. Estavam prontos para seguirem para a próxima ilha de sua jornada pelo mundo. Quando, de repente, uma luz forte o bastante os cega.

Eles nada tinham a ver com os frutos do diabo, as Akumas no mi - exceto Buggy - mas a sensação de fraqueza era igual, como se uma pedra de kairouseki ou a própria água do mar estivessem os sugando aos poucos. Não conseguindo fazer nada para remediar a situação, esperaram a sensação passar aos poucos.

Ao abrirem os olhos devagar, ainda se acostumando com o quarto mais escuro que aquela luz, mas ainda claro o bastante para enxergarem. Perceberam que não estavam sozinhos, haviam outros grandes piratas e marinheiros na sala, além dos que pareciam ser apenas civis perdidos.

Não haviam motivos para atacarem, mas isso não quer dizer que eles aceitariam qualquer um se aproximar de modo suspeito, até eles descobrirem como e o porquê de estarem naquele lugar tão diferente.

— Sabe o que aconteceu, Roger? — Barba Branca pergunta ao se aproximar com algumas pessoas de sua tripulação.

— Não faço a menor ideia. — Roger responde ainda sério.

— Tem piratas demais aqui. — Garp reclama observando a sala e a tripulação de Roger em particular.

— Tem alguns civis aqui também. — Sengoku se preocupa, a segurança deles era sua prioridade.

— Tem pessoas da realeza. — Jaguar D. Saul percebe.

Os Reis Neptune, Cobra e Doldo III estavam de um lado mais afastado, olhando para todos os lugares, confusos. Já o Rei Vinsmoke Judge parecia que iria atacar a qualquer momento enquanto ficava ao lado de sua esposa, Sora.

— Fiquem de olho nos Reis de Alabasta e Dressrosa, temos que os proteger, é nossa obrigação. — Sengoku ordena para os marinheiros.

— Eu fico de olho no Rei Neptune. — Garp avisa e se afasta. Sabia que aquele reino não tinha nada com o governo mundial e muito menos estava sobre sua proteção, mas ele nunca obedecera a organização, não iria começar agora.

Geração Gol D. Roger - One PieceOnde histórias criam vida. Descubra agora