7. Foi um erro

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Oii meus amores! tô de volta!

Vou tentar deixar algumas traduções das falas da Juliette nos comentários. Me digam se fica melhor assim.

Meu twitter: tuitayass

Boa leitura!

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O tabuleiro de xadrez estava sobre a mesinha na sala da grande mansão. Sarah e Juliette sentaram-se no chão de frente uma para a outra.

- Então, como aprendeu a jogar, mademoiselle Andrade? - Juliette perguntou movimentando um peão.

- Quando eu era criança minha mãe trabalhava muito. Ela era policial, agora já se aposentou. Sempre deixava um amigo do quartel tomando conta de mim. Acho que ele ficou com dó por que não tinha muito o que uma criança fazer por lá então me ele me ensinou, e muito bem aliás. - Sarah lança um sorriso.

Sentia a nostalgia daquela época, era bem mais corajosa, nem medo de bandido tinha, aprontava bastante por lá. Na verdade foi por isso que o tal amigo os incentivou a aprender xadrez. Foi após ela e Arthur quase deixarem um infrator escapar. A dupla fez amizade com um senhor detido após roubar remédios na farmácia. Eles se comoveram com a sua história. Entenderam que foi pela necessidade, não fez por maldade. Dona Abadia explicou aos dois que o mundo não era um lugar justo e que só estavam cumprindo as regras, que eles não poderiam intervir. No fim o senhorzinho foi liberado e as crianças nunca mais se intrometeram no assunto. Claro que Sarah manteve essa parte fora de sua história, principalmente porque não queria que Juliette soubesse sobre o seu irmão.

- Sua mãe era policial? Mon Dieu, é uma profissão perigosa, non?

- Sim, eu já tive muito medo de perdê-la.

- Posso garantir que não é uma experiência agradável. - Disse Juliette em um tom amargo.

- Desculpa, eu não quis...

- Está tudo bem, eu não devia ter falado assim. - Olhou nos olhos de Sarah se desculpando.

- Mas e você? Como aprendeu? - A loira pergunta tentando aliviar o clima novamente.

- Foi com o meu pai. Era só uma brincadeira de criança. No início só jogava porque era a melhor hora do dia, aquele momento que eu passava com ele, me sentia especial. Ele sempre trabalhou muito então seu tempo era bem limitado. Depois acabei me tornando realmente boa e comecei a participar de disputadas na escola.

- Seu pai sempre foi arquiteto?

- Desde que eu me entendo por gente. Só evolui disso para empresário quando abriu a Império Freire. - A morena disse revirando os olhos. - Ei, o que acha de um vinho?

- Hm, eu adoraria. Até que porque  tenho a impressão de os vinhos dos ricos são muito bons. - Sarah brincou fazendo a morena rir.

- Tu és drôle, j'aime ça. - Disse se levantando. - É melhor você vir comigo. - Observou a mesa.

- Não confia em mim? - Sarah pergunta indignada.

- Precaução nunca é demais. - Ela responde.

Sarah seguiu a morena até a cozinha  observando todos os detalhes da casa.

- Sua casa é muito bonita. Adorei a decoração. - Falou enquanto Juliette pegava duas taças
- Obrigada, foi meu pai que escolheu quase tudo aqui. Não estive presente nos últimos anos. - Ela abre a garrafa de vinho e preenche as taças.

Ambas experimentam a bebida.

- Ouais, c'est parfait. - Juliette abre e fecha os olhos degustando.

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