8. Você vai sim

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Olá minhas fanfiqueiras!

Foi mal a demora, precisei sair poço da sâmara para voltar a fanficar.

Meu twitter: tuitayass

Boa Leitura!

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Acordei com várias mensagens de Juliette e Arthur no meu telefone mas ignorei todas e foquei apenas em terminar de montar o novo plano de negócios da Império Freire. Não queria pensar no que aconteceu na noite anterior, mas aqueles pensamentos teimavam em me perseguir. Até mesmo em meus sonhos, precisei tomar um banho assim que levantei para esfriar a cabeça.

Juliette havia despertado em mim algo que ninguém conseguiu antes. Eu sempre tive muito controle de tudo. Mas ontem simplesmente não consegui parar, era assustador o quanto ela mexia comigo. Ela quebrava qualquer barreira. Não tenho dúvidas de que se não tivéssemos sido interrompidas eu teria me entregado.

Mas não podia, ela era minha chefe, uma mulher e ainda por cima o alvo da investigação do meu irmão. Seria uma catástrofe se nós envolvêssemos dessa forma. Por isso, decidi evitar qualquer contato com ela para além do profissional. Terminei o plano de negócios com as novas estratégias a serem aplicadas na empresa e encaminhei para o e-mail dela.

Mais tarde Arthur apareceu no meu apartamento. Eu não conseguiria me livrar dele tão fácil. Afinal, além de saciar a sua curiosidade, também lhe devia explicações quanto as minhas descobertas. Resumi os acontecimentos da nossa viagem e contei de minha pequena visita a mansão. Omitindo algumas partes menos interessantes a investigação.

- Boa maninha. Se ela te chamou para entrar significa que está ganhando confiança. Acho que o saldo dessa viagem foi bem positivo. - Disse ele sentado no sofá de frente para mim.

- Você acha? Eu sinto que não avancei muito. Só falamos de banalidades. O relacionamento dela com os pais e sobre aquela amiga, Camilla. Tenho a sensação de que ela sente certo rancor do pai. Eu não sei. Não tenho dúvidas de seu amor por ele, mas pela nossa conversa ele não foi tão presente, não imagino como isso possa ajudar a desmascará-lo. - Falei ponderando os fatos.

- Isso pode se tornar interessante. - Ele alisava a barba enquanto pensava.

- Interessante como?

- Ela pode querer se vingar dele. De repente ajudar na coleta de informações.

- Não viaja Arthur. Isso aqui não é um filme. Eu disse que acredito que ela sinta rancor, mas não a esse ponto. Além do mais, realmente não acho que ela possa ajudar.

- Qual foi Sarah? Já está desistindo? - Atirou uma almofada em minha direção.

- Não. - Devolvo a almofada. - Só acho que não será tão simples quanto eu imaginava.

- Você está estranha sabia? Aconteceu mais alguma coisa?

- Não aconteceu nada. É impressão sua. Mas me conta. O que rolou na minha ausência? Soube que alguém saiu da balada chorando. - Decido provocá-lo para mudar o foco da conversa.

- Não sei o que a Thais ou cachorrinho dela te contaram, mas eu não saí chorando. Só fiquei chateado.

Thais havia me dito que sábado eles foram para a balada e deram de encontro com a ex-namorada de Arthur, Carla. Meu irmão ficou chateado ao vê-la aos beijos com o novo namorado. Impressionante como o ego masculino é frágil.

- Pensei que tivesse superado a Carla. Terminaram já faz meses.

- Claro que eu superei. A gente não estava mais dando certo mesmo. É só que sei lá. Estranho ver ela com outro cara. O defensor dos animais. - Revirou os olhos.

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