Mission Secrète

10. Posso entrar?

E aí minhas fanfiqueiras?

Voltei rápido dessa vez.

Bora para um hot Bisah? (Brincadeira kkkkkk, ou não, leiam para descobrir)

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Boa leitura!

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Acordei sentindo a ressaca batendo forte. Chamei a Rosa para me trazer um remédio, mas lembrei que era domingo e ela estava de folga.

Vou eu mesma, a procura do remédio, mas no caminho me deparo com uma das portas dos quartos entre aberta. Empurro um pouco mais, curiosa para saber quem estava ali e me espanto ao ver Camilla deitada abraçada com uma mulher e aquele amigo de Sarah do lado. Minha amiga realmente sabia aproveitar, pelo menos alguém havia se dado bem na noite passada.

Desço para a cozinha e tomo o remédio, decido comer alguma coisa também. Enquanto preparo o meu lanche, Camilla aparece vestindo um roupão.

- Bonjour Madame. Pelo visto a noite foi boa. - Digo vendo brilho em seu rosto ao sentar no balcão a minha frente.

- Foi maravilhoso. Melhor impossível. Não me arrependo de nada. - Disse sorrindo.

- Pois é, eu vi seus dois amantes lá em cima. - Falo retirando os lanches da sanduicheira.

- Amante não, Ju. O lance é pegar e não se apegar. Mas me fala de você. Não pegou ninguém?

- Não.

- Sério, Juliette? - Ela me olha incrédula.

- Sério, até tinha alguém, mas não deu certo e eu acho que nunca vai dar. - Passo o prato com o lanche para ela e sirvo o suco para nós.

- Quem é? Eu conheço? Se ele não te quer pode ter certeza de que é um babaca. - Diz de boca cheia me fazendo rir.

- É complicado, acho que a gente começou errado. Ou eu entendi errado. Sei lá. Talvez não valha a pena ficar pensando nisso.

- Ju. - Ela coloca a mão sobre a minha. - Se você está pensando nele assim, talvez tenha algo aí sim. Faz tempo que eu não te vejo pegando mais ninguém. Está apaixonada?

- Eu? Apaixonada? Nunca. - Afasto a minha mão da sua. - Acho que eu só não estava pronta para uma rejeição. - Faço um biquinho.

- Juliette Freire sendo rejeitada pela primeira vez. Pois é, amiga. Essa é realidade de nós meros mortais. Mas relaxa que dor de cotovelo passa e logo você vai estar pegando geral novamente. - Ela passa o braço sobre os meus ombros e me lança uma piscadela.

- Espero que você esteja certa. - Respondo nada confiante.

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- Como assim você não pediu o Instagram dele? - Nós estávamos almoçando em um restaurante no shopping e Thais estava indignada por eu não ter nenhuma foto de Bill para mostrar a ela.

Contei sobre ter ficado com ele na noite passada. Ele me trouxe até em casa, trocamos, mas alguns beijos, mas na hora de entrar eu inventei uma desculpa. Não queria prolongar mais aquela noite e no fundo eu sabia que só estava usando ele para provar algo a mim mesma e a Juliette. Acho que não deu muito certo já que havia sido um dos piores beijos da minha vida. O que aquela cara tinha de charme de galã lhe faltava de habilidade. Eu me sentia beijando um peixe, ele colocava língua demais. Além de não segurar na minha cintura direito, os braços moles. Não tinha pegada alguma. Péssima experiência.

Não sei como era da mesma família de Juliette. Ela sim tinha muita pegada. Conseguia te fazer tremer só com um olhar. Sua língua macia fazia movimentos bem coordenados. Eu estaria bem mais feliz se aquele beijo tivesse sido com ela. Quer dizer, não. Não poderia pensar nela dessa forma. Mas por mais que eu tentasse, meu cérebro teimava em desenhar suas curvas, o seu sorriso, a memória do seu perfume, o seu rosto colado ao meu. Droga, seria mais difícil a esquecer do que eu imaginava.