— 𝗡𝗮𝗿𝗿𝗮𝗱𝗼𝗿 𝗣𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝗩𝗶𝘀𝗶𝗼𝗻 —Os deslocados se sentiam acolhidos aos seus pés pisarem nas ruas padronizadas de Sileo, que era infestada por músicas contagiantes que faziam todos baterem os pés.
A vila se Sileo era pouco conhecida por ser um povoado que fora afugentado por muito tempo, o que os tornou discretos e reservados.
Porém, os moradores dalí sabiam que a cidade inalava euforia. Eram todos muito empolgados, sejam por lazer, ou até mesmo quando estão ocupando-se.
E a família Rodríguez era especialista no quesito ajudar. Considerada os pilares de Sileo, auxiliavam os habitantes de Sileo com seus excepcionais e distintos dons mágicos.
Duas gerações de dons prestativos, com a terceira prestes a se formar com o casamento de Catarina Rodríguez, a filha mais velha de Alejandra Rodríguez.
Catarina era uma mulher bela, morena e com os cabelos negros. Apesar da sua fama de "fria" por conta do seu dom, a mais velha era um amor com suas irmãs mais novas, Margarida e Sofía.
– MARGARIDA RODRÍGUEZ!
Margarida, a filha do meio de Alejandra, era uma moça jovem, morena e com os cabelos médios em comparação aos longos fios de Catarina.
Ela possuía uma franja lisa e sardas escuras que davam contraste a sua pele, seus cabelos eram frequentemente presos com uma fita escura, no entanto sempre ficavam caídos.
– O-o quê?!... Ah!
A garota quase caiu dentro do grande relógio que apoiava sua cama, que ficava na ponta do ponteiro menor.
– Vamos logo, não me faça arrombar esta porta! – uma Alejandra irritada berrava pelo outro lado da porta, pelo seu quarto ser grande, sua voz ecoava pelas paredes.
– Já vou, mamá, já vou... – Margarida falou sonolenta, seus olhos pesando novamente.
Esperou o enorme ponteiro parar em sincronia com outro ponteiro de outro enorme relógio, e pulou.
Seu quarto como todos os outros era temático de acordo com seu dom, e por possuir o dom da Cronocinese obviamente seu aposento seria relacionado ao tempo, relógios.
Porém, não era fácil dormir rodeada de relógios barulhentos, todo dia.
— 𝗠𝗮𝗿𝗴𝗮𝗿𝗶𝗱𝗮 𝗣𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝗩𝗶𝘀𝗶𝗼𝗻 —
Droga, porque raios fui dormir tão tarde ontem? Estou como um zumbi agora, sem contar o meu quarto que a cada passo é uma chance de morte, se alguém ficasse preso entre algumas dessas engrenagens, viraria carne moída.Já estou vestida, finalmente pude sair do meu quarto, que considero como inferno. Não posso descansar sem escutar os sons de rodas mecânicas trabalhando sem parar.
Olho para a porta a frente, ah, sortuda é Catarina, escuta o barulho de cascatas e cachoeiras e pode fazer uma chuva, queria o seu dom.
Desço as escadas escorregando cumprimentando nossa casita, a nossa casinha mágica.
– Bom dia, Sosô. – faço um simples acariciar nos cabelos de Sofía, enquanto me sento a mesa vazia.
– Olá, Mag. – ela me chama pelo meu costumeiro apelido. Minha família passou a usá-lo comigo após o nascimento da minha irmã caçula, que não conseguia pronunciar meu nome completo.
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𝐎𝐏𝐔𝐄𝐒𝐓𝐎𝐒, camilo madrigal
РазноеOs Madrigais não eram a única família mágica, nunca foram, pelo menos na Colômbia. A vila Sileo era um lugar encantador, colorido e muito alegre. Assim como Encanto, havia uma família mágica, a família que fundara Sileo, os Rodríguez. Os dois povoad...