Capítulo 1- O anti-herói

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Eu escrevi essa fanfic um bom tempo atrás, foi a primeira que fiz. Postei no Spirit fanfic, Nyah fanfiction/+plus fanfiction e no fanfiction.net. Decidi trazer ela para cá também, só agora. 

Harry Potter não me pertence. Ele é de J.K Rowling. 

Boa Leitura!

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Harry Potter nunca havia acreditado em contos de fadas.

Tendo tido uma infância amarga com os Dursley, na tentativa falha de purgar sua magia fora dele, sua tia sempre o disse que aqueles tipos de história não existiam, principalmente na vida real. Mesmo agora, que ele apreendeu que era um Bruxo e estava ciente que seus tios só queriam que Harry não soubesse nada mágico, o garoto ainda não acreditava em contos de fadas.

Veja só, no Mundo Bruxo ele é considerado um herói e estava sendo tratado como um messias, no entanto nenhum feiticeiro sequer teve a capacidade de o verificar nos últimos dez anos. Por conta disso o menino acabou sendo abusado e negligenciado por sua família trouxa.

"Para os Dursley sou uma aberração, uma anomalia indesejada, mas para os feiticeiros sou apenas O Menino que Sobreviveu, o Herói trágico da luz, seu fantoche que pode ser trancado em um armário quando ninguém mais precisa" concluiu o garoto.

O corvo não teria nada disso. Ele não era um brinquedo. Nem um boneco e muito menos um fantoche, e acima de tudo o garoto certamente não era um herói.

Tudo que Harry queria era apreender magia e fazer alguns amigos, mas com aquele sangrento título, até isso iria se tornar um grande desafio. Mas logo todos saberiam que ele não seria o salvador de ninguém.

Foi assim que quando a noite de 1ª de setembro finalmente chegou, o chapéu seletor, passou apenas alguns minutos em sua cabeça e gritou em alto e bom som:

― Sonserina!

O diretor da escola perdeu a toda a cor e sua fachada de bondoso, Minerva Mcgonagall parecia estar prestes a desmaiar, um homem de cabelos sedosos sentado na mesa dos professores, o enviou, olhares odiosos cheios de rancor.

― Perdemos o Potter!! Perdemos o Potter!!

Dois irmãos de cabeças ruivas começaram a berrar, fingindo tristeza. Enquanto que seu irmão mais novo estava vociferando sobre a fato que Harry muito provavelmente era um bruxo das trevas.

Na semana seguinte os jornais vieram com manchetes bastante interessantes, falavam sobre uma profecia de um certo lorde das trevas e alguém que iria o derrotar, mas o conteúdo foi mal interpretada e agora todos estavam louvando Neville Lomgbottom como o eleito.

Harry não se importava.

"Não sou um herói. Contos de fadas não existem"

Exceto que o menino não passou anos sendo abusado para deixar que outra pessoa tornar-se o manequim da luz, agora que estava começando a ver o quão longe as manipulações de Alvo Dumbledore iam.

Mas Harry não pretendia ser um lutador da luz e nem permitiria que o idoso e suas ovelhas conseguissem uma outra pessoa para ser sacrificada.

Então o garoto decidiu que, se eles quisessem um novo cordeiro teriam um tempo difícil para conseguir alguém hábil o bastante. Afinal porque não fingir ser um salvador que aquelas pessoas tanto queriam? O que poderia dar errado se ele cuidasse para não cair em alguma armadilha de morte?

O anti-herói e o lorde das trevasOnde histórias criam vida. Descubra agora