No dia do funeral
No dia seguinte, após a morte de Dumbledore, o sol mostrava os seus imensos raios dourados que foram se tornaram bem vindos por todos aqueles que levantaram cedo, naquela manhã fria de inverno. Muito rapidamente alunos e professores foram levantando e pouco a pouco pais chegaram e levaram seus filhos para casa, alguns permaneceram para ficar e ver o velório, Neville pertenceu a esse grupo.
Por um pouco de período de tempo, em seu primeiro ano, ele era o farol da esperança, o escolhido e eleito para derrotar o Você-Sabe-Quem, apesar de que Neville nunca desejou nada daquilo e então em um veio o furação, e no fim do ano letivo a opinião de todos mudou e o nome de Harry Potter estava novamente na boca de todos.
Não que Neville se ressentisse do sonserino, era apenas assustador como as pessoas de repente mudassem de opinião, por causa de Dumbledore.
─ Da pra acreditar − murmurou Hermione folheando o jornal ─ Sirius Black vai receber um julgamento – Rony que estava ao seu lado engasgou.
─ Mas ele era o braço direito de Você-Sabe-Quem!
─ Bem – disse nervosamente ─ Parece que apareceram novas provas que comprovam que ele era inocente – Neville achou o momento apropriado para falar:
─ Black provavelmente foi enviado para Azkaban sem um julgamento – Rony lançou um olhar de pura fúria, pronto para estrangular quem quer que disse-se que Sirius Black era inocente ─ Minha avó sempre diz que um dia o Ministério iria se arrepender disso – decidiu completar.
Hermione olhou chateada, provavelmente por causa de seu insulto a figuras de autoridade. Isso sempre seria algo que ele nunca entenderia, ela e a sua total, absoluta e quase imutável idolatria a autoridade.
─ Eu acho que eles estavam mais que certos...olhe só para o pai de Malfoy, ele comprou a sua liberdade – apontou o garoto ruivo quase aos berro.
─ Isso é completamente diferente! – rugiu Hermione iniciando uma discussão.
Neville que já estava cansado das constantes brigas dos dois, não pode deixar de se distrair com o jornal. Ele não era de se interessar por revistas e muito menos jornais, mas a sua avó sempre insistiu para que ele lesse, para se manter bem informado.
Passando pelas páginas ele leu, os títulos:
Ordem paranoica desconfia que Você-Sabe-Quem retornou!
Quem matou Albus Dumbledore e fugiu impune?
Peter Pettigrow é encontrado vivo e escondido em forma animaga!
O retorno da antiga casa dos Gaunt, saiba quem é Thomas Gaunt.
Fudge poderá vencer as próximas eleições Bruxas?
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Em algum lugar da Grã-Bretanha
A ordem da Fênix estava um caos, seu mundo parecia ter sido derrubado com a morte de seu líder, e agora eles teriam que lidar com o retorno de Você-Sabe-Quem.
A própria Minerva não sabia o que fazer ou como reagir a tempestade que estava varrendo o mundo mágico. Ontem mesmo ela teve uma grande choque ao ver em um jornal o rosto de um jovem, pelo nome de Thomas Gaunt, Minerva sabia de seu verdadeiro nome e lhe dava calafrios nas espinhas não saber como contra-atacar.
E então para piorar agora Black, o lado direito daquele homem iria sair de Azkaban.
──
O dia do Julgamento
Tom Riddle se encontrava com uma grande dor de cabeça, que se resumia em Sirius Black. Tudo começou quando ele descobriu que Amelia Bones conseguiu colocar as suas mão em Peter Petigrow, muitos antes que seus seguidores.
E agora como ele conseguiria provar a Black suas boas intenções? Como conseguiria agora uma migalha de confiança daquele homem. Ele era o padrinho de Harry afinal de contas!
A antiga auror, sempre fora uma mulher inteligente e quando ela teve em si as provas da inocência de Sirius, Bones sabia muito bem que, Cornelius nunca permitiria tal coisa a manchar a sua carreira. Mas isso não significou que os aurores não pudessem retirar uma confissão de Pettigrow, e assim com aquela prova, eles pediram ao Primeiro-Ministro dos Trouxas, pelo julgamento da Rainha.
A grande maioria dos bruxos sempre esqueceu que tinham uma monarca e embora no mundo dos Trouxas seu poder, era apenas simbólico e cerimonial, no mundo mágico ela ainda detinha o poder de ser a juíza quando solicitado.
─ Sirius Black você alguma vez foi um Comensal da morte? – Perguntou a Rainha em todo o seu resplendor.
─ Não – Sirius respondeu sob o efeito do soro da verdade.
Bruxas e bruxos soltaram suspiros de surpresa, outros gritavam que não podia ser.
─ Você traiu James e Lily Potter e deu a sua localização para o Lorde das Trevas?
─ Não – mais uma vez silvos de surpresas e gritos de negação podiam ser ouvidos.
─ Sr. Black o senhor matou treze trouxas naquele fático halloween?
─ Não – negou causando mais turbulência, agora foi a vez de Peter responder as mesmas perguntas.
Tom assistiu toda a audiência terminar. Ele teria que conseguir a confiança de Black do modo mais difícil.
──
Sirius andou pelos corredores do Ministério da Magia, depois de fugir de reportes intrigados.
Ele era um homem livre. Um homem livre. Agora tudo o que lhe foi negado ele finalmente poderia ter. Foi uma pena que Remos não poderia estar aqui com ele.
─ Sr. Black? – alguém chamou, Sirius se virou para encarar a fonte da voz podendo sentir um feitiço silencioso ser lançado ao redor deles ─ Será que eu poderia ter um pouco do seu tempo? – falou o homem charmoso que ele tinha uma nítida impressão de já ter visto.
─ Você já está tendo o meu tempo – puros sangues e suas benditas manias.
─ É claro – murmurou o estranho ─ Tudo o que eu queria era entregar-lhe um convite para um jantar...
─ Sinto muito mais vou ter que recusar – interrompeu Sirius ─ Eu nunca fui um fã dessas coisas puro sangue e muito menos manobras políticas.
─ Oh não o Senhor entendeu tudo errado – disse em choque ─ Sou o namorado de Harry Potter, o seu afiliado – os olhos de Sirius se arreganharam ─ E eu não pude deixar de pensar que um jantar entre você, o Sr. Lupin, Harry e eu não poderia ser menos apropriado – acrescentou.
─ Quem é você? – perguntou quase horrorizado.
─ Thomas Gaunt.
O coração de Sirius quase parou enquanto que sua mente correu rapidamente com as lembranças daquele nome. Thomas Gaunt, Remos o contou sobre ele, a ordem sabia que esse homem não era ninguém menos que o próprio Lorde das Trevas.
─ O que você quer com Harry? – rugiu, dando passos para frente ─ Seu bastardo escorregadio tudo que você quer é matar Harry assim como fez com James e Lily – continuou a gritar em total fúria.
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O anti-herói e o lorde das trevas
FanficHarry não acredita em contos de fadas e não está afim de ser um herói. Felizmente para ele, quando chega ao mundo mágico é exatamente isso que o salva das manipulações de Dumbledore.