4- Subordinados

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Uma semana depois, na delegacia...

-Vamos rever as informações que temos sobre Murder...
-Bom, até agora foram encontrados 27 vítimas. 24 com a marca e 3 que apenas consideramos ser obra dele pelas testemunhas... Mas acreditamos que talvez ele tenha cometido mais assassinatos dos quais ainda não estamos sabendo.
-E as testemunhas? O que elas disseram?
-Elas não disseram nada do qual possa nos ajudar, senhor. Quer saber mesmo assim?
-Quero.
-Bem, a primeira testemunha que tivemos foi de uma jovem com 17 anos, ela disse que estava sendo estuprada quando Murder apareceu.
-Continue...
-Bom, ela disse que estava muito escuro, alem de estar com medo, por isso não conseguiu ver direito o suspeito. Ele até falou com ela,mas o mesmo disfarçou a voz, fazendo com que ela não soubesse dizer se era homem mulher...
-E as outras testemunhas?
-A segunda testemunha é um rapaz de 15 anos, ele estava sendo assaltado quando Murder apareceu. A mesma coisa aconteceu. Estava escuro e ele disfarçou a voz!
-E a terceira?
-A terceira foi uma garotinha de 8 anos, ela disse que havia se perdido dos seus pais e pediu ajuda a um homem. Este que enganou a ela pois tudo que queria era usa-la para vender drogas! Murder a encontrou dias depois de seu desaparecimento, ajudou-a a fugir e matou aquele que tinha sequestrado a pequena.
-Alguma informação sobre a aparência de Murder?
-Não. A garota disse que não vai entregar a pessoa que a salvou!

Eu soco a mesa que estava na minha frente.

-Droga! - o telefone da minha sala toca e eu atendo
-Alô?
...

Com Ayana no seu esconderijo...

-Tudo bem... Podemos nos encontrar no lugar marcado mesmo?... Certo! Horas?... Não só durante a noite... Uhum... Pode, pode ser!... Beleza então... Tchau... - eu desligo o telefone e abro uma agenda, riscando um nome no mesmo
-Muito bem! De acordo com os resultados, apenas 7 vão morrer até agora, 4 aceitaram por medo e 3 vou encontrar amanhã a noite. Falta mais 27 para eu verificar e 16 que ainda não consegui ter contato... - eu suspiro cansada -Ser Murder não é tão fácil assim... Gastei toda a minha mesada com os equipamentos para disfarce e ainda tenho que tomar cuidado para não verem meu rosto ou perceberem a forma do meu corpo, senão logo descobrirão que sou do sexo feminino e isso traria a polícia para mais perto de mim. - eu jogo a cabeça para trás respirando fundo -É cansativo, mas vale a pena! Bom, hora de voltar ao trabalho... - ela disca um número no telefone com fio e logo a pessoa atende
-Você já tem um trabalho... Rua... Sim... Acha que consegue?... Ok então... Não me decepcione ou sofrerá as consequências... Alias, lembre-se, eu sei quem é você, mas você não sabe quem sou eu. - desligo e logo disco outro número falando algo parecido, faço o mesmo mais 2 vezes, em seguida me levanto, pegando as coisas que uso para a "limpeza", saindo depois
-O resto é melhor Murder cuidar! Não posso perder o hábito...

...

Continua...

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