e Paixão

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Oi morceguinhos! Voltei mais rápido do que o esperado.

⬆️ Casa do Lucien na mídia

Eu não sei se vocês vêem essas grades que eu monto e coloco em toda fic e capítulo que posto, mas elas são importantes viu? Sempre tem coisas que eu cito ao longo da história mas não detalho, então é importante vocês olharem a grade para terem uma ideia.

Não tem hot nesse capítulo, como vocês estão (muito mal) acostumados.

Boa leitura!!!


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Quando pensei em sair porta a fora para ir atrás dele, ele já tinha indo embora e todos me olhavam esperando uma explicação. Suspirei e me virei para subir as escadas.

— Que porra aconteceu? — Feyre rosnou atrás de mim, fazendo com que eu tivesse que me virar para olhá-la.

Ela estava com raiva, sentia ali que todos estavam, afinal Lucien chegara sorrindo e fora embora chorando, e ainda por cima me olhando como se tivesse visto um fantasma.

— Feyre te fez uma pergunta. — Rhysand frisou. De imediato me senti sufocado com a atenção excessiva.

Eu não estava com cabeça para aquilo. Queria dormir e resolver aquela situação no dia seguinte, mas não era Feyre, minha cunhada e Rhysand, meu irmão ali falando, eram os Grão-Senhores da Corte Noturna.

Abaixei meu escudos mentais por ínfimos segundos para que eles entrassem mas me arrependi quando Feyre me olhou horrorizada e veio para cima de mim, me empurrando e estapeando.

— Por que fez aquilo? O que você tinha na cabeça, seu imbecil? — Estava furiosa, me empurrando até que eu batesse as costas na parede ao lado das escadas.

— Viu direito o que eu te mostrei? Ele é um pervertido! — Tentei me justificar.

— De que merda você tá falando? Eram apenas desenhos, Azriel! — Gritou tão irritada que acabei inconscientemente me encolhendo, nunca havia a visto daquela forma, rosnando e com o rosto franzido em cólera.

— Não sabemos o que ele fazia com aqueles desenhos. — Sinceramente, não sabia de onde estava tirando aquela coragem toda para rebatê-la.

— Achei que vocês já haviam passado da fase de desconfiarem de tudo o que Lucien faz.

Um silêncio constrangedor e culpado recaiu sobre a sala, a música já havia parado de tocar há muito tempo e até Amren parecia meio abatida por aquela declaração de Feyre, Cassian havia descido a poucos minutos e dessa vez trazendo Nestha, ambos corados denunciando o que havia feito no andar de cima. Voltei os olhos até Feyre novamente.

— Pintei vocês e há quadros com seus rostos por cada canto dessa casa, isso faz de mim uma pervertida também, Azriel? — Chegou tão perto que pude ver com clareza as sardas de seu rosto. — Me responde, seu babaca! — Meteu mais um empurrão em meu peito.

Fiquei em silêncio, pensando naquilo que ela havia dito. Estava envergonhado, na hora que fiz parecia certo, eu estava tão desconfiado e intrigado com aquele desenho de minhas mãos que foi instintivo jogar aquele caderno na lareira em minha frente, não pensei, apenas agi.

— Lucien não pinta há anos. — Frisou, mantendo tom mais baixo e controlado, mas ainda assim deixando exalar toda a cólera e descontentamento que sentia. — E depois disso eu não sei se ele vai ter vontade de pintar novamente. — A frase saiu embargada enquanto eu via seu olhos encherem de água.

Corte de Artes e Paixões •LURIELOnde histórias criam vida. Descubra agora