Bônus: III

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• Narrado em terceira pessoa.

• Capítulo não revisado!

Boa leitura!!!

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Lucien caiu cansado ao lado de Azriel assim que o viu desfalecer sobre os lençóis úmidos.

A pele tatuada continha marcas de suas unhas. Estava suado. Lindo. Estava ali em sua cama, todo seu para que fizesse o que bem quisesse. Bem, meio que já havia feito.

As lembranças do sexo gostoso iam passando por sua cabeça enquanto o admirava. Os olhos amêndoados estava fechados, o peito arfante e os lábios abertos. Lindo demais.

Sua pele arrepiou ao lembrar da mão grande lhe apertando a polpa da bunda, lhe estapeando, enforcando, tapando sua boca quando houveram batidas na porta.

A família dele havia chegado mais cedo do que o esperado para o Solstício.

— Fica assim pra mim? — Levantou e foi até a escrivaninha.

Azriel não se moveu. Ouvia Lucien se mover pelo quarto, até que ele se sentou na ponta da cama, bem longe de si, e começou a rabiscar o caderninho de couro com aquele lápis que já não tinha mais o que apontar de tão pequeno.

Você acabou comigo. — Riu rouco e sorriu para o macho concentrado, ainda nu enquanto desenhava. — Vamos de novo?

— Espera só eu terminar aqui, meu bem.

— Depois você termina, Luci.

O espião se moveu para levantar.

— Se você se mover mais um centímetro está tudo acabado. — Apontou o lápis minúsculo na cara do namorado.

— Vai terminar comigo porque quero transar? — Sorriu e arqueou uma das sobrancelhas.

— Sim. Tudo pela arte.

— Podemos fazer arte na cama.

— Já estou fazendo isso.

— Macho teimoso. — Bufou e se jogou na cama novamente, voltando para a posição inicial. — Eu devia ter arrumado um mais obediente.

— A porta lá embaixo está aberta, Mestre Espião. — Disse sem tirar os olhos do rascunho.

— Eu vou embora e vou arrumar um que queira transar comigo.

— Se ele aguentar seu ronco de madrugada não vejo problema.

Azriel bufou novamente. Ficou lá parado, encarando o teto de gesso branco enquanto ouvia o lápis rabiscar a folha. Lembrou-se de algo de repente.

— Estamos juntos há quase quatro meses.

— E o que tem, meu bem?

— Você é um mentiroso.

Lucien levantou os olhos da folha para mirá-lo.

— Cadê os meus quadros que você prometeu?

O ruivo revirou os olhos, voltando a se concentrar no desenho.

— Não vou pintar dois quadros enormes de nós dois fodendo, Azriel.

— Você prometeu. — Fez um bico.

Corte de Artes e Paixões •LURIELOnde histórias criam vida. Descubra agora