Capítulo 11 🎶

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Suspiro encarando os meus CD's atentamente e pego um disco de vinil com um dos meus clássicos favoritos, coloco para tocar Für Elise e fecho meus olhos apreciando a melodia

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Suspiro encarando os meus CD's atentamente e pego um disco de vinil com um dos meus clássicos favoritos, coloco para tocar Für Elise e fecho meus olhos apreciando a melodia.

Em certo momento ouvi passos se aproximando mas o cheiro tão conhecido e apreciado por mim me permitiu continuar com os olhos fechados, senti as mãos de Eskild em minha cintura e senti um arrepio, que eu não conhecia, passar pelo meu corpo.

O laço real de companheiros me traziam sensações humanas que eu não sentia, meu corpo parecia quente nos lugares onde suas mãos tocavam, meu corpo se tornava mais sensível a cada ação sua, sentia arrepios e era como se meu coração batesse em alguns momentos, era tão...estranho mas também bom.

— Baby? — ouvi sua voz me chamando e eu me virei para olhar em seus olhos negros, seus braços abraçaram minha cintura nos deixando mais próximos.

Meu corpo estava imóvel, eu não sabia com o agir então me sentia tenso sempre que estava em seus braços, me trazia segurança mas também me deixava nervoso demais.

— Sim? — questionei olhando em seus olhos que pareciam me analisar, fiquei confuso quando ele soltou minha cintura e deu um passo para trás.

— Acho que estou forçando muito toque, perdão — Eskild murmurou baixando levemente o olhar e deixando os braços caírem ao lado de seu corpo.

— Não é nada disso — me apressei em dizer e segurei seus pulsos os passando pela minha cintura aproximando nossos corpos, ele me olhou atentamente parecendo preocupado.

— Edward...— ele sussurrou me olhando atentamente.

— Não...me chame assim — pedi olhando fixamente em seu olhar e mesmo hesitante eu toquei seu peitoral com a ponta de meus dedos.

Ele soltou novamente os braços da minha cintura e suspirou retirando minhas mãos de seu peito, logo segurando meu rosto entre suas mãos.

— Você não precisa forçar nenhum tipo de contato por minha causa — ele diz seriamente e eu revirei os olhos.

— Estou forçando por mim — digo olhando em seus olhos e ele franziu as sobrancelhas — Eu não sei como fazer isso Eskild e não sou acostumado a toques tão próximos de nenhuma forma, então eu estou forçando a mim mesmo a tomar uma atitude porque eu também quero tocar em você, quero mesmo e acho que é bom, principalmente porque não sinto nenhuma vontade de arrancar sua cabeça para tomar seu sangue.

Eskild soltou uma risada e logo soltou meu rosto e se aproximou, sem mãos, sem toques ou nada parecido. Apenas colou nossas testas em silêncio me fazendo ouvir o seu coração acelerado e sua respiração calma.

— Estou apaixonado por você e esse jeitinho tímido que tenta lidar com a inexperiência, mesmo que em silêncio — ele diz me fazendo morder o lábio inferior, eu me sentia envergonhado — Isso não é motivo de vergonha, você pode ter mais de cem anos mas ainda sim é meu garoto, ser inexperiente não é problema nenhum. Afinal ser mais velho não é sinônimo de experiência.

Assenti lentamente me sentindo ainda mais sem graça, se eu fosse humano meu coração estaria saindo pela boca mas somente soltei um suspiro de alegria e ele beijou meu nariz me fazendo soltar um sorriso bobo, eu realmente poderia me apaixonar por ele todos os dias mesmo sem esse laço de companheirismo, mas eu tinha que agradecer por ele, senão eu nunca perceberia o homem perfeito que eu posso ter.

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My Dear Sunflower |Concluído|Onde histórias criam vida. Descubra agora