Crepúsculo
Edward Cullen
Uma vista completamente diferente surgiu em seus olhos, ele vía o quão babaca estava sendo, ele vía o quão sua La Cantante parecia doente de tão obcecada. Por que ele estava com ela? Só pelo seu sangue? Não era justo.
Ele a...
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A viagem até aqui foi mais rápida do que pretendíamos, mas isso não é de fato ruim. Os outros membros da nossa gangue também já estão chegando aos poucos como combinado, nos posicionamos com calma e observamos todas as defesas e pontos que nos dão sinal verde para invasão e fuga.
— Falta alguém para chegar? — Lina questionou olhando em meus olhos, ela é a nossa atiradora de elite, uma jóia rara que, infelizmente, é apaixonada por mim.
Seus cabelos loiros estavam presos em coquinhos um em cada lado da cabeça, a deixando adorável. As luvas de couro seguravam um cigarro e um isqueiro.
— Não da nossa gangue — murmurei e ela ergueu a sobrancelha, ouvi nem baixinho um barulho de passos — Agora não falta ninguém.
— O que? — ela questionou baixinho.
— O que você está planejando fazer garoto? — ouvi a voz sempre seca de Honie e o olhei, sorri sem mostrar os dentes para ele.
— Um massacre, sem vítimas nossas — digo simplesmente e ele abriu um sorriso extremamente irritante.
Eu sabia que ele ajudaria, talvez não admitisse mas ele daria de tudo por Khris hoje em dia, ele é doido por ele. Quando ele nos capturou e apontou uma arma para a cabeça do meu ex-ficante/amigo eu realmente pensei que ele iria o matar, mas depois de ver o modo que ele o olhava, não deu para acreditar na farsa.
Não foi surpresa quando Khris me contou que eles estavam ficando, espero que agora, depois disso, Honie tome jeito e peça ele em namoro.
— A idéia me agrada, já sabe se ele está bem? — Honie questionou e eu conti o sorriso.
— Sabe que ele está, é capaz dele ser expulso por irritar os caras — brinquei e ele respirou findo, assentindo. Afinal, era verdade.
— Ou morto — Coline diz, ela trabalha para Honie como vigia, era extremamente língua solta para dizer coisas inapropriadas.
Ignoro sua fala e fixo meu olhar na porta da frente, que estava fracamente protegida, enquanto as entradas dos fundos e laterais estavam cheias de guardas e vigias. Parece que eles não pensaram no quanto somos extravagantes.
— Então vamos com estilo — murmuro pegando minha glock e arrumando a espada em minha cintura, manias antigas nunca nos deixam.
— O senhor que manda — Ayanna diz ligando os motores da moto e colocando o óculos em seu rosto.
— Está liberado? — questionei no fone para Elaxi.
— Podemos entrar a qualquer hora, Khris está no centro do galpão direito — Elaxi diz e eu assenti olhando para Ayanna.
— Então está na hora, vamos lá Sonho Vermelho — digo com um sorriso nos lábios e o motor da moto soou mais alto.
A moto de Ayanna voou sobre a minha cabeça, deslizando pelo morro íngreme e nós corremos atrás silenciosamente.
A moto rompeu as portas na mesma hora que as balas perfuraram as cabeças dos guardas.
Incrivelmente belo.
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