A noite reinava no local. Era verão então o vendo ainda mantinha aquela sensação de calor ao passar pela sua pele.
Sirius estava sentado com o jornal nas mãos. Claro que nao havia nada de interessante para ver, nunca existia em sia, mas ele gostava de ver as fotos que saíam nos jornais, esquisito, sim talvez, mas Sieius Black nunca foi uma pessoa que poderia ser chamado de normal.
— Ei! — Os dois Sirius gritaram indignados.
— O livro não mente! — James e Harry disseram em uníssono, então sorriram com a coincidência.
— Tinha que ser seu filho. — Sirius sussurrou.
Ele ouviu os passos de quatro pezinhos pulando escada abaixo, mas fingiu não ouvir nada. Segundos depois ouviu a madeira ranger sob os pés apressados das crianças. Sirius fingiu não perceber.
E de repente pequenas mãos o sacudiram.
— Buuuuu! — o grito foi ouvido.
Sirius fingiu se assustar e dar um pequeno grito.
Ele ouviu as risadas ao seu redor.
Ele se virou devagar e lá estavam os dois meninos. Eles eram baixos para crianças de cinco anos, ele tinha que admitir. A menina tinha cabelos presos soltos cortados logo abaixo dos ombros, seus olhos verdes brilhando com a penumbra. Havia luz, ela estava de pijama roxo e segurava seu bicho de pelúcia favorito, um grande cachorro preto de olhos cinzentos que havia sido dado a ela por Sirius quando ela tinha dois anos de idade.
— Padfoot, você passou a diante sua obsessão por cachorros! — James disse horrorizado.
— O que posso dizer? São incríveis! — disse Padfoot com um sorriso arrogante.
O menino tinha cabelo preto desgrenhado, olhos verdes brilhantes por trás trás óculos que sempre usava. Era igualzinho a irmã, estava de pijama azul e não trazia bicho de pelúcia.
— Padrinho, padrinho! — Harry gritou e saltou para a cadeira gasta onde Sirius estava sentado, sendo seguido por sua irmã.
Sirius olhou para eles e sorriu, um sorriso de pura felicidade. Ele se lembrou de como, anos atrás, havia cruzado vários lugares na motocicleta sob a luz das estrelas, enquanto pequenas lágrimas escaparam de seus olhos. Ele se lembrou de como teve que implorar para Dumbledore para lhe dar uma chance de cuidar deles. Ele se lembrou de como ele jurou e perjurou que nada aconteceria com eles enquanto ele estivesse vivo. E ele se lembrou de como Dumbledore desapareceu daquele bairro trouxa trouxa uma pequena careta disfarçada de desgosto, e como sua professora favorita lhe deu um sorriso orgulhoso. Ele também se lembrou de como naquele dia, com lágrimas nos olhos, prometeu a uma velha fotografia que nunca falharia aos filhos pequenos que agora tinha à sua frente.
— O que aconteceu campeões? — perguntou Sirius.
— Você pode nos contar a história? — o brilho nos olhos da menina ficou mais intenso enquanto ela pulava de empolgação.
— Que história? — ele já sabia exatamente de que história eles estavam falando.
— Aquela com um lobo, o cachorro e o cervo.
Moony, Padfoot e James sorriram.
— Ah, essa história, querem ouvir de novo?
— Sim! — gritou Harry emocionado.
Sirius se acomodou mais cadeira, olhou para os pequenos à sua frente. Eles mantiveram o olhar na expectativa, mesmo que fosse a milionésima vez que ele lhes contava a história, eles ainda olhavam para ele com expectativa, e isso o fez sorrir mais.
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Lendo Os Gêmeos Potter e a A Pedra Filosofal
FanfictionHarry Potter e sua irmã gêmea Emily Potter viajarão no tempo para ler sua história para seus pais. "Após a morte de seus pais, os meninos que sobreviveram foram morar com seu padrinho Sirius Black. Dez anos depois os gêmeos vão para Hogwarts junto à...