Lendo Os Gêmeos Potter e a A Pedra Filosofal

Conversas

Emily e Harry se separaram de seus parceiros e se aproximaram de seus pais.

Lily rapidamente abriu os braços e os abraçou com lágrimas nos olhos, James repetiu a mesma ação.

— Sinto muito por tê-los deixado, eu não queria, sinto muito, espero que possam me perdoar. — James disse ficando preso em suas próprias palavras.

— Nosso padrinho disse que você era estúpido, mas ele não sabia que era tanto. — disse Harry com um sorriso triste.

— Não é sua culpa, você fez o melhor para nos proteger. — Emily sorriu para ele.

— Vamos sentar. — disse Lily.

A família caminhou e sentou-se no banco da grifinória, longe dos outros.

— Com quem vocês moraram? — Lily perguntou rapidamente quando eles já estavam sentados.

— Nós moramos com o tio Sirius, ele é incrível e cuida bem de nós. — respondeu Emily.

— Em uma parte da história, Sirius fala que alguém nos traiu. Quem foi? — perguntou James.

Os gêmeos se entreolharam nervosamente.

— Voldemort estava nos perseguindo, nos escondemos com o feitiço fidellius e pra isso vocês tinham que encontrar um fiel do segredo, só ele poderia revelar o lugar onde estávamos nos escondendo. Se o guardião do segredo não nos traísse, Voldemort poderia passar pela sua janela e nem mesmo dar conta. — explicou Harry.

— E o guardião nos traiu! — deduziu Lily enquanto brincava com elas cabelos da filha.

— Sim. O guardião não foi difícil de persuadir, já havia sido persuadido um ano antes, então não não um problema para ele revelar. — Emily disse com ódio.

— Quem era? O guardião? — Lily perguntou desesperada.

— O guardião era... — Harry tentou dizer, mas foi interrompido.

— Peter! — James cuspiu com dor.

— Peter? — Perguntou Lily aos filhos. Eles acenaram com a cabeça.

— Como você soube... pai? — Emily perguntou, gostando de dizer a última palavra.

— Eu só confiaria minha vida a quatro pessoas. Lily, Sirius, Remus e ele. — ele explicou com rancor. — Além disso, ele não apareceu desde que vocês chegaram, então acho que era para não machucá-lo ou algo assim. 

— Oh, e Sirius disse que mamãe era a esperta, acho que deixamos você para trás, mamãe! — Emily riu, tentando melhorar o clima.

— Estão felizes? — Perguntou Lily.

Os gêmeos se viraram para ela e sorriram.

— Nunca estivemos sozinhos. — disseram eles.

— Fale-me do menino. Fred, não é? —  Perguntou a mãe.

— Sim ele é o melhor, ele é engraçado e faz muitas piadas pai, ele também tem uma loja de piadas, é incrível, você deveria ir um dia. — disse Emily com entusiasmo.

— Acho que estou começando a gostar daquele garoto! — disse James sorrindo.

Harry sorriu, ele sempre sonhou com isso.

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Os gêmeos Black se reuniram com Hermione, com os dois Sirius e os dois Remus.

— Oi! — Luke sorriu timidamente para Almofadinhas.

— Lamento não ter reagido antes, fiquei surpreso, nunca acreditei que seria um pai e bem, muito menos achei que seria um bom pai.

— Nunca dissemos que você era bom. — disse Alice zombeteiramente.

— Claro que não, porque eu sou o melhor! — Sirius disse arrogantemente. Os outros olharam para ele incrédulos. — Claro que é porque olhar para cuidar de seis adolescentes da mesma idade e marotos, além disso parece que a cada ano que eles querem morrer mais por suas aventuras bobas não é fácil! — disse Sirius indignado.

— Sirius, você nem sabe contar, você só cuida de quatro! — Moony disse zombateiramente.

— Isso é o que você pensa, são os chifrudinhos, os pulguentos, a morena e o cenoura, são inseparáveis, estão sempre em minha casa, como chiclete. —  repreendeu-o.

— Não me chame de morena! — Hermione o repreendeu com diversão.

Todos eles riram.

— Mas eles são bons chicletes! — Sirius disse sorrindo.

— Obviamente, nós somos os melhores chicletes do mundo. — Luke sorriu arrogantemente.

— Você nunca muda. — sua namorada o repreendeu.

— É assim que você me ama. — disse ele, dando-lhe um beijo curto nos lábios.

Os presentes riram.

Eu senti tanto a falta disso! Hermione pensou.

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Ron pegou a mão de sua namorada, ela olhou para ele com aquele olhar que o deixava louco.

— O que há de errado com você? — Ron perguntou suavemente.

— Todos nós temos saudades de alguém, você sente falta dele mesmo depois do que ele fez com eles, certo? — Perguntou a loira.

— Sim, mas o que isso tem a ver com isso? — Perguntou a ruiva confusa.

— Você já disse a ele que ele vai morrer? — Ela perguntou em sua voz melodiosa.

Ron olhou para a mesa da Grifinória, lá estava sua família, conversando e rindo das besteiras que eles faziam e ali entre a familia ele estava com um olhar nostálgico.

— Obviamente não, eu não poderia, ele é meu irmão! — Ron sussurrou.

— Você vai ter que contar a ele antes que ele descubra. — Luna sussurrou em seu ouvido.

— Não quero que ele sofra, não quero ver minha familia perde-lo de novo. — Ron conteve as lágrimas.

— Eu sei, mas se apresse no ritmo errado. — Ele citou um livro trouxa que havia lido.

— Mais vale tarde do que nunca! — Ron respondeu com um pequeno sorriso, puxando sua namorada com sua família enquanto ela ria divertida.

A voz do Diretor Dumbledore ecoou pela cena.

— Acho melhor lermos outro capítulo, já tiveram bastante tempo livre e suponho que queiram saber o que mais vai acontecer. — Quem quer ler o próximo capítulo? — Dumbledore disse sorrindo. Uma pequena mão se ergueu no ar, Lily Evans queria saber a vida de seus filhos.

— Ok Srta. Evans.

— O capítulo se chama " Uma tarde de sorvetes". — Lily leu com um sorriso.