Fim

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Adrien P.O.V

Depois de 1 ano e dois meses.

Muito tempo havia se passado desde a última missão que eu e Marinette nos envolvemos. Após todo o problema que isso nos trouxe, eu e ela desistimos da vida de agentes secretos. Não foi uma decisão fácil, mas após muito pensarmos, chegamos nessa conclusão. Tínhamos Louis para cuidar e logo logo ganharíamos a Emma. Sim, Marinette estava grávida mais uma vez. Foi um choque para todos nós quando descobrimos que tínhamos uma nova integrante da família a caminho. Principalmente porque eu ainda não havia me casado com Marinette de uma forma verdadeira. Eu me culpava por isso, mas quem não queria isso era ela própria, que insistia em dizer que festas eram desnecessárias e estava completamente sem ânimo para lidar com Louis e convidados ao mesmo tempo. Pelo menos, eu e ela havíamos nos casado no cartório 3 meses depois da morte de Lila Rossi. Esse ainda era um assunto delicado entre nós. Preferíamos deixar no passado e viver sem o peso desse fato.

Eu assumi a posse das empresas Agreste assim que meu pai foi preso. Marinette resolveu abrir uma doçaria assim como os pais. Foram decisões que matutamos muito, mas que, no fim, foi o melhor que pudemos fazer.

Mari estava quase completando os 5 meses de gravidez. Descobrimos na semana passada o sexo do nosso mais novo limãozinho, ou maçãzinha, como optamos em chamá-la.

Emma foi um nome que havíamos cogitado há tempos. Foi o nome que também achamos mais conveniente para a situação. Estava empolgado para conhecer minha garotinha.

- Você está babando mais uma vez. - Mari falou.

Parei de olhar para o ultrassom que ganhamos e voltei minha atenção à ela.

- Está com ciúmes?! - perguntei sarcasticamente.

- Talvez... - ela virou a cabeça para o lado fazendo um biquinho.

Já eram dez da noite e estávamos sentados no sofá, cada um em um canto. Engatinhei até ela e me deitei entre suas pernas. Marinette riu e começou a alisar o meu cabelo.

- Você é tão lindo! - ela disse - Acha que Emma vai vir loirinha igual você? - ela perguntou, me encarando.

- Já temos um loirinho que é o meu plágio. - comentei - É claro que eu ia amar ver a versão feminina minha, mas ter uma mini Marinette por aí é... ESPLÊNDIDO!

Ela riu.

- Vamos ter trabalho com esses dois... - Mari murmurou.

- Nada que nunca passamos antes. - respondi, alisando o pano do pijama dela, onde sua barriguinha estava.

Dessa vez, a barriga dela tomou mais forma que com Louis.

- Louis mal tem um ano... Vamos ter dois bebês pra cuidar!

- E vamos conseguir! - olhei para ela - Posso tirar umas férias da empresa e ajudar com a casa!

- Você aqui só vai me estressar ainda mais... - ela revirou os olhos ironicamente.

- Ah... É assim?! - perguntei, subindo em cima dela e fazendo cócegas em sua barriga.

Ela começou a rir.

- Para... - ela pediu entre risos - Para... - ela pediu mais uma vez - PARA! - Mari gritou.

Me joguei para o outro lado do sofá com medo de ter machucado ela ou o bebê. "Que ideia estupida... Fazer cócegas nela enquanto está grávida". Mari levou a mão na barriga, pressionando um pouco a elevação. Fiquei apenas observando. Ela tateou o ventre inteiro. Até que tirou sua mão assustada com algo. Ela ergueu o rosto para mim e riu.

Missão em andamentoOnde histórias criam vida. Descubra agora