내일 - TOMORROW

Capítulo 1

Obrigada por acompanhar esta história! 🙏

Boa leitura! 💌

Músicas:
"Drive" - Alice Lamb
"Come so far" - Carmem Bradford, Sully Burton.

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Mais um fim de tarde chegava a pequena cidade. 종수 (Jong-Su), chegava ao lago 태양 (Sol) pontualmente ao por do sol. Enquanto dirigia sua camionete pela encosta do lago, abaixou o vidro do carro, para sentir o frescor da brisa morna. O fim de mais um dia, pensou.

-Olha essa vista... - Murmurou sozinho.

Jong-Su raramente ia a esse lugar com alguém, pois considerava aquele lugar remoto, em seu paraíso particular.

Assim que estacionou o carro, sentiu suas energias serem revigoradas. Ali, em pleno silêncio e em volta da natureza, sentiasse em um encontro com todos os seus conflitos do dia, se esvaindo para longe de seus ombros. A paz por poder ficar ali era mais que suficiente.

Enquanto descarregava alguns itens do porta malas, notou que alguém se aproximava do seu carro, percebendo tardiamente que era o caseiro da chácara ao lado, propriedade dos Kim, família de 나리 (Nari), sua amiga de infância...

- Jong-Su? Chegou tarde hoje! O que houve?

-Olá, senhor! -Ele se curvou durante a saudação- Eu estava consertando essa belezinha que enguiçou no caminho para cá.

Ele respondeu, dando leves chutes nos pneus traseiros do carro.

Ele apontou para a residência com o queixo e perguntou...

- Como está a senhora Kim? - Ele notou a expressão no rosto do senhor Jong-woo mudar tristemente.

-A senhora Kim continua em seu quarto. Raramente quer sair de casa. Antigamente, acho que você lembra, ela mesma cultivava as flores desses jardins, mas com o tempo e principalmente depois que seu filho foi embora e nunca mais voltou, ela foi ficando cada vez mais afastada. É muito triste. Não podemos fazer nada.

Agora são cinco anos, pensou Jong-Su, cinco anos desde o dia em que Nari e sua família foi embora morar no exterior e não voltou mais. Vez ou outra, as notícias do jornal e da internet, mostravam o quão talentosa ela havia se tornado, ao se tornar uma pianista jovem e determinada.

-Seria bom que eles podesse vir ao menos uma vez visitá-la.

Disse Jong-Su brevemente.

Pensar em Nari, trouxe uma enxurrada de lembranças. Cinco anos. Muito tempo, desde a última vez em que a viu.

-Bom... Ótimo passeio para você meu jovem...

-Muito obrigado senhor.

Despediu-se de Jong-Su e seguiu até a varanda da residência, que contemplava a vista do lago.

Jong-Su imerso em pensamentos, organizou os itens do seu porta malas.

Após pegar o colete salva vidas e ajustá-lo ao corpo, Jong-Su seguiu até o lago, entrou em uma pequena canoa e remou até o horizonte, perseguindo o por do sol.

Os tons dourados dos raios vibraram no verde da floresta que banhava o lago.

Sua incansável remagem chegava ao seu objetivo final, quando ouvia os pássaros seguirem no céu azul e a luz do poente iluminar a canoa.

A música ao fundo tocava baixinho do seu celular.

Colocando os remos de lado, o canto dos pássaros e a música, eram os únicos sons naquele lugar pacífico.
A paz que emanava do ambiente era algo impagável.

Jong-Su sentiasse agradecido por mais um dia.

Apesar de estar bem, sentiu que seus pensamentos aos poucos foram levados ao seu tempo de infância naquele lugar.

Para Jong-Su, foi impossível não lembrar de Na-ri correndo por aqueles jardins com ele, em fins de tardes tão tranquilos como aquele em que estava contemplando agora.

Seus longos cabelos escuros, voavam ao vento, seu riso tão alegre como a manhã, ecoava no jardim.

A senhora Kim sempre admirava sua neta ao longe com um sorriso e ao fim da tarde, preparava um delicioso lanche para os dois.

Eles eram duas crianças felizes.

Olhando o sol, que agora se escondia no horizonte, se perguntou se Nari também guardava essas lembranças com afeto. Ele se perguntou se ela estava feliz naquela época e também se perguntou como ela estava agora.

Será que Nari estava feliz ?

Os raios do sol realizavam sua dança final ao horizonte. Chegava ao fim mais uma tarde tranquila.

Com os pensamentos em Nari, Jong-Su iniciou seu percurso de volta a encosta, remando silenciosamente até o píer.

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