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Saiu do presídio rapidamente

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Saiu do presídio rapidamente. Assim que olho pro outro lado meu irmão ja esta esperando, passo a pista chegando até o carro, abro porta e entro colocando o sinto.

— Como foi lá? — Ele liga o carro e logo pegamos a rodovia pra ir pro morro.

— Dei o recado a ele, já fiz minha parte e agora acabou. —Disse querendo me convencer que agora estava livre.

— Ótimo, logo menos o mano está aqui. — Não digo mais nada ele também não fala mais então sigo calada mais meus pensamentos estão longe mais especificamente nele e no seu beijo.

Assim que o carro passa pela barreira do morro sinto que tudo vai mudar, chego em casa e vejo a feh brincando com meu filho.

— Mamãe. —Dou um beijo em seu rosto e vou direto tomar banho, tira toda a sujeira do meu corpo, lavo bem o cabelo em seguida meu corpo, me enrolou na toalha e passo a mão no espelho tirando todo o embaçado do chuveiro.

Passo a mão em meus lábios ainda lembrando de quando ele me beijou e quando ele me tocou.

— Estou esperando você me falar o que aconteceu lá. —Olho pra porta vendo a Fernanda parada olhando pra mim.

—Minha privacidade não tem mais né. —Sorrio olhando para ela.

— Não tem nada que já não vi. O Pedrinho está comendo enquanto vê desenho — Concordo com a cabeça indo direto no guarda roupa pego um short e um top coloco — Não teve nada demais, apenas nos beijamos, entreguei as coisas pra ele e pronto.

— Ata só isso ? Sério que não teve uma passada de mão nada? — Ela arqueia a sobrancelha olhando para mim.

— Não teve, mas foi estranho antes que eu saísse ele disse que eu seria dele, acho que era bobagem. — Termino de pentear meu cabelo e guardo a escova.

— Talvez seja, mas de todo jeito ainda falta um tempo pra ele sair, é bom ter cuidado querendo ou não você está casada com ele. — Concordo não querendo mais prolongar o assunto.

Os dias foram passando rápido, o fim de semana chegou e com ele os preparativos pro baile, acordo cedo levanto e faço minha higiene, vou ao quarto do Pedro e vejo que ele ainda está dormindo.

Vou pra cozinha e vejo o que tem pra comer, faço um misto quente com um copo de leite e sento na cadeira, vejo o Gusta entrando em casa assim que ele me vê vem até mim.

— Já mandei o dinheiro pro advogado agora só espera a liberação do alvará.

Olho pra ele e para Nanda, não queria acreditar que ele iria sair logo, mas tudo bem talvez ele não lembre de mim mesmo.

— Cadê o Pedrinho ? — Aponto pro quarto e ele segue, olho pra nanda que está com uma cara estranha.

— Que foi nanda ? — Olho pra ela que balança a cabeça.

— Nada não.

Deixo pra lá e vou cuidar das coisas aqui de casa, arrumo a cozinha e logo em seguida a sala passando pros quarto. Aqui em casa tem três quartos na parte de cima. Um banheiro e a laje onde fica a churrasqueira e piscina, em baixo fica a garagem, sala um banheiro e a cozinha que é americana.

Quem vê a casa pensa que não e no morro, mais e fica numa parte onde as ruas são asfaltadas e as casas são melhores, aqui tem casas bar que não parece que é dentro do morro. A parte da "elite", a parte onde a vista é perfeita pro mar, olhando do terraço dá pra ver o Cristo e o mar, tão perto mais tão logo.

Termino de arrumar as coisas, aproveito para tomar um banho e ir para praça onde a nada desceu com o Gusta pra brincar com o afilhado, ah tá acredito sim, sei que estão bebendo enquanto ele brinca com as outras criança.

Errados não estão até porque vou lá beber também.

Como banho, arrumo meu cabelo e faço uma make básica assim que termino de me arrumar fecho tudo e desço cumprimentando algumas pessoas que vejo pelo caminho.

Assim que chego vejo um movimento estranho, muita gente juntos, olho bem pra todos e vejo ele com a cara fechada o boné enterrado no rosto, seu olhar procura alguma coisa até para em mim.

Ele chegou, seu alvará cantou.

Vou até lá sinto um abraço em minhas pernas, olhou pra baixo e vejo meu bebê me olhando.

— Oi minha vida. —Pegou ele no colo dando um beijo ouvindo sua gargalhada.

— Mamãe pala faz cosca. — Sorriu parando de beijar, ele desce e corre pra junto dos outros brincar.

Sinto meu corpo queima e sei que ele está olhando, me viro e vejo ele com o rosto confuso, ele vem andando em minha direção, vejo muitos ali olhando sinto meu rosto queimar de vergonha e abaixou a cabeça fazendo meu cabelo cair no rosto

— Não sabia que tinha um filho. —Ouço sua voz rouca fazendo meu corpo se arrepiar.

— Pois é, tenho. —Olho pro seu rosto, lindo assim como me lembrava.

Fico olhando pra ele igual uma tonta, olho pra frente vendo meu irmão com a Nanda.

— Tenho que ir. — Não espero sua resposta saiu dali indo até meu irmão antes que eu chegasse lá ouço um barulho de tiro, as pessoas começam a correr olho pros lados procurando meu filho e o vejo caído no chão. Corro até ele pegou no colo acalmando logo em seguida ouço os fogos sendo lançados.

— Caraí logo hoje porra invataram de invadir. —Olho pra todo lado mais a nanda já não está mais, procuro o gusta e logo o vejo corro até ele. — Gusta.

Solto um grito ele olha pra trás fala alguma coisa no rádio e corre até me.

— Vamos vou te dando proteção.

Corro o mais depressa que posso, não olho pra trás, seguro bem meu filho nos braços. Assim que chegamos no beco de casa respiro aliviada, entro em casa olho pro meu irmão que está suado ofegante.

- Tenho que ir. Não sai de casa Te amo.

— Cuidado te amo.

Que Deus os proteja no meio dessa guerra.

entro em casa acalmo o Pedrinho aproveito para dar banho nele, assim que ele esta limpo e alimentado deixo ele vendo desenho, ainda ouço os tiros mais agora e mais pouco.

logo tudo isso acaba e tudo fica bem.

assim espero.

Ouço um barulho na portão olho pelo olho magico vejo o coringa , abro a porta rápido e puxo pra dentro, vejo seu corpo e está bem.

Graças A Deus.

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