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Vejo ele entra, minha cabeça explodindo

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Vejo ele entra, minha cabeça explodindo. 
Olho o lago, não quero mais ser fraca, não quero mais ter medo, levanto da cadeira e entro, vou pro quarto ouço o barulho do chuveiro e sei que ele esta no banho.

Deito ao lado do meu filho e nos enrolo, fecho os olhos e logo ouvi quando ele abriu a porta do banheiro saindo. 

Sinto suor escorrendo no meu corpo, corro rápido tentando furgi, olho pra tras vendo ele corre, esta perto.
Ouço um barulho de tiro, meu corpo treme, me escondo atrás de uma caixa e fico parada torcendo para ele não aparecer. 

— Eu sei que está por aqui.  —Sua voz está perto. 

Prendo o grito assim que ele aparece em minha frente, a arma apontada pra me faz meu corpo entra em alerta. 

— Não..... Por favo de novo não. — Me mexo chorando, sinto meu corpo se sacudido mais não abro o olho. 

— Acorda Ka.  — Ouço a voz da Nanda abro os olhos e abraço ela rapido.

— Eu.. Eu tô com medo.  — Sua mão alisa meus cabelos. 

— Tá tudo bem, eu tô aqui. 

A volta pra casa foi feito em silêncio, nem eu nem ele falava nada, não tínhamos o que dizer, sua cara fechada mostrava o quanto estava puto. 

A culpa era minha, eu sabia que devia te contado, mais não imaginava que aquele mostro ia esta lá.
Assim que o carro parou na porta de casa tirei o Pedro da cadeirinha e pós ele no chão, peguei a chave e abri a prota vendo ele passa direto subindo pro quarto. 

— Não me espera não . — Olho pra ele vendo sair de casa sem dar tchau.

— Ok.  — Pego meu bebê e levo pro banho aproveito para tomar um em seguida. 

Eu não o vi mais, ja fazia uma semana que ele não aparecia, ele não dava notícia.  Meu filho perguntado onde o pai dele está, eu ja não sabia mais o que dizer a ele. 

Hoje e dia de baile, a Nanda chamou tanto que acabei aceitando, que mal tem. 
Me arrumei e deixei meu filho com dona Maria, saímos de cada ja passava das 11, a hora que começa de verdade.

Estava vestida com uma roupa confortável ate pq hoje queria curti. 
Deixei meu cabelo solto e fiz uma make bem simples mesmo. 
Assim que entramos vimos o quanto estava cheio, o baile aqui era considerado o melhor,o Murillo investia muito para vim cantor e ter lucro. 

Foi pro reservado , olhei ao redor mais ele não estava aqui. 
Peguei uma Smirnoff e começei a bebê enquanto dançava ao lado de nanda, meu irmão estava ali só de olho, ninguém chegava perto, tanto por ele como por saber que eu sou mulher do chefe. 

Começou a toca um funk e eu já joguei a raba no ritmo ao lado da nanda, peguei outra garrafa de cerveja e virei sentindo o gelo resfrecar. 

Olhei pro lado vendo o coringa parado conversando com uns cara e uma mona que ria do que seja que eles estivesse falando. 
Olhei bem pra ele, mais não liguei, virei o rosto e voltei a dança. O baile estava o frevo e eu amo a tempo não curtia. 

Olhei de novo  e eles já não estava mais ali, suspirei pois ele não se deu nem ao trabalho de vim falar comigo.

Deixei isso de lado e continuei bebendo e dsnçando, meu irmão parou do nosso lado, agarrou a nanda pra não solta mais. 

Deixei eles ali e foi pega algo para come, ali na mesa de bebidas tinha de tudo. Tanto salgados como doces, peguei um de cada, quando estava dando a última mordida no meu morango sinto o cheiro do perfume dele, olho de rabo de olho e vejo parado do meu lado. 

— Olha ele, quanto tempo não.  — Viro meu rosto o sorriso que estava sumiu no momento em que vi a marca de Baton no canto da boca dele. 

— Vem de deboche não, você não sabe o tanto de pica que resolve esses dias, por isso não apareci.  — Soltei um riso, minha cara quente. 

— Sou palhaça eu? Há ta.  — Saio dali descendo para fora do baile. 

Olho pra baixo vendo a vista linda, o baile fica bem em cima tudo para da tempo caso a polícia ou os inimigo tente subir da tempo fugir. 

Vejo ele para do meu lado, a cara fechada como sempre, boné enterrado deixando apenas um pouco do olho fora. 

— Que porra Kyara.  — Sua voz controlada dava medo. 

— Eu que digo, dez de quando você da liberdade para essas lixudas fica marcando você de batom.  — Olho bem pra ele vendo sua cara de confuso. 

— Que marca? Ta ficando doida ? Mina veio falar comigo so isso. Começa não   — Olho bem pra ele, inacreditável. 

— Ótimo fica aí curtindo que pra mim ja deu. 

Viro as costa indo embora deixando ele parado ali. 
Ouço o barulho do carro e sei que e ele, logo para do meu lado. 

— Entra.  — Ele diz sem nem olha pra mim. Entro na carro vendo ele sair rápido. — porra bateu o pe por um bagulho nada ave. 

— Ha claro, você passa uma semana sem aparece em casa, meu filho perguntando pelo pai e eu não sabia o que dizer, chego aqui você com marca de batom, ainda vem mim tira de maluca. 

Viro a cara pra ele, coloco os pés no painel e fechei os olhos. 

— Eu não fiz nada, ate parece que eu ia fazer isso com você, eu sou homem  porra não um moleque. — Seus dedos estava branco de tanta força que fazia segurando o volante. 

Ele dirigiu em silêncio, cheguei em casa e foi direto pro quarto, tirei a maquiagem e tomei banho, deitei na cama e as lágrimas veio.
Minha mente a milhão parece que depois da bebida tudo se intensificou.

Eu não acredito que ele me traiu, mais o medo de passar por isso e maior, não aceito e não vou passar, no primeiro vacilo eu pego meu filho e Caio fora, não vou ser taxada de corna pra favela. 

Eu posso ama ele, e amo mais meu amor por me e pelo meu filho e maior.

Ele entrou no quarto e foi pro banheiro, logo ouvi o chuveiro sendo ligado, um tempo depois ele saio e sentou do meu lado. 
Ele não falou nada, ficou ali olhando o nada. 

— Eu só vou falar uma vez, espero que você entenda. 
Eu não vou passa de corna pra favela toda, essa foi a primeira e ultima vez que isso aconteceu — Olho bem pra ele — Que não volte a repete eu te amo mais me amo muito mais, eu pego meu filho é vou embora sem nem pensar duas vez. 

Saio do quarto deixando ele la, não quero vê ele, não agora, entrei no quarto ao lado do meu e deitei na cama, ele não veio atrás o que foi bom. 

Só quero uma noite de paz. 

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