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— Olha pra me porra, ta achando que eu to brincando ? Eu paguei uma grana alta para essa mercadoria chegar até mim

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— Olha pra me porra, ta achando que eu to brincando ? Eu paguei uma grana alta para essa mercadoria chegar até mim.— Olho bem pra ele vendo ele ficar mais branco que papel. — Nego acha que eu estou brincando.

Sai da casa da kyara pela manhã assim que recebi o chamado do GT dizendo que as armas e drogas não chegaram, não posso ter um minuto de paz, mal chego e várias picas pra resolver.
os cara acham que e  parque de diversão, vai achando.

Assim que cheguei aqui o cara já estava descarregando o caminhão, ele sabia que se eu chegasse aqui e não estivesse tudo certo a bala ia comer.

— Eu sei que errei chefe, a polícia estava na pista não teve como passar. — Acendo um Black e puxo soltando a fumaça.

— Na próxima pega atalho, sabe o quanto vende, se estivesse tendo um ataque aqui ? Eu ia fazer o que ? Jogar meus soldados todo desarmado ?

— Não vai se repetir. — Concordo com a cabeça vendo ele entrar no caminhão e ir embora rápido.

Entro na minha sala e vejo tudo que tem pra fazer, confirmo o dinheiro em seguida mandou deixar as drogas nas bocas e as arma distribuir pros treinados, nada de emocionada com armas grande enquanto não estiver treinado não tem essa de tá no porte.

Ouço o meu rádio chamando, aperto o botão e logo ouço a voz do neguinho que está na contenção.

" Ae patrão, a anjo está aqui perguntou se pode subir."

O que a anjo está querendo aqui ? A anjo e a dona da porra toda, ela é dona da máfia e comanda várias favela, a nega e foda e não abaixa a cabeça pra ninguém.

" Deixa subir pó."

Desligo o rádio e subo pra laje avisando ao shaue quando ela chega subir.
Sento numa cadeira dessas de plástico que tem ali, acendo um baseado e mando trazer umas cerveja.
Vejo a anjo subindo. Ela é linda o corpo perfeito, tem tatuagem pelo corpo o cabelo chegando na cintura fina que deixa tudo mais bonito nela, Playboy de sorte perde essa aí não acha outra.

— Quanto tempo, pensei que não veria aqui mais. — Ela sorri mostrando os dentes branquinhos retos.

— Como não ? Tenho que saber como anda tudo. — Ela olha ao redor, mais para seu olhar em um canto específico. — Acho que não foi bem clara quando disse que não queria criança no tráfico. — Ela olha pra mim e seu olhar dizia que eu estava ferrando, mesmo não sabendo como anda as coisas aqui no morro.

— Eu fui solto ontem, ainda não tive tempo de ver como está tudo aqui. — Ajeitou o boné na cabeça, posso ser o chefe do tráfico da C.V mais ainda vou ser menos que ela.

— Cadê o sub que estava no comando? Ela sabe das regras, vou ter que desenhar ?

Chamo o GT no rádio, não demora muito pra ele chega aqui, ele olha pra mim e pra anjo e sabe que fez merda.

— Quanto tempo anjo, sumiu mesmo.

— Estava de férias com minha família, mas parece que não posso ter um mês de paz quando volto está assim — Ela aponta pro menor que está com uma arma. — Qual foi a regra?, acho que não fui clara o bastante.

— Ele já tem 17, pediu para entrar e disse que se não fosse aqui ia ser em qualquer outro. — Pego uma seda e faço um baseado enquanto eles se resolvem.

Maconha e meu vicio. 

— Foda-se, ele e de menor, tira ele e qualquer outro que tiver.
Esse foi o último aviso. — Ela fala séria apontando o dedo no rosto dele.

Que vê a merda.

— Vou tira mais não e por que você está mandando, você é a Dona Da Máfia mas não do morro então não vem achando que manda. — Ele olha sério pra ela baixando o dedo dela.

— Não, você vai fazer por que eu mandei. — Ela puxa seu dedo para trás, ouço o barulho e sei que quebrou. — Eu mando e você obedece simples assim.

Ela solta o dedo dele que concorda com a cabeça saindo dali, provavelmente resolver.
Ela olha pra mim que estou fumando, não ligo o b.o não é meu ele que resolva.

— Só vim avisar do baile da relíquia. Será semana que vem na fazenda, fim de semana. E nada de levá puta — Concordo com a cabeça. — Bem vindo de volta.

— Não vou levá, estou casado agora — Ela olha pra mim seria. — Quando estava preso eu casei pra poder te visitar então.

— Ótimo, cuidado aí qualquer coisa dá os toques.— Fala quando descemos, vejo ela entrar na ferrari preta e logo sair cantando pneu.

ligo pro GT e ele diz que está bem, do os toque pra ele é logo entro na minha sala de volta.
Passo um tempo vendo o que falta organizar, quando vejo já passa das 2 da tarde, saio da sala subo na minha moto e vou pra casa, entro vendo que está tudo arrumado. Subo pro meu quarto, tomo um banho e depois desço pra cozinha e vejo que não tem nada pra comer.

Tô varado de fome, pego a moto e vou em direção a casa da kyara afinal ela é minha mulher.
Assim que chego deixo a moto na calçada da casa dela e bati no portão.
Em seguida vejo o menor abrir, ele sorri olhando pra me.

— Já disse pra não abrir o portão sem saber quem é. — Ouço a voz dela e logo aparece, com um short curto e top mostrando o corpo perfeito. — O que faz aqui ?

— Vim almoçar, lá em casa não tem nada. — Olho pra ela que fica séria.

— Aqui virou restaurante ? — Olho pra ela.

— Qual é você e minha mulher então? — Ela fecha os olhinhos verdes para mim.

— Sei, entrar vou por. — Ela vai na frente balançando a bunda grande, fazendo meu pau querer criar vida.

Entrei fechando o portão e vou seguindo ela até a cozinha, olho a casa bem arrumada e o cheiro de limpeza está em todo canto.
Sinto o cheiro da comida e vejo ela por o prato na minha frente com um copo de coca.

— Aí quero te fazer um convite. — levo uma colher na boca e sinto o gosto delicioso da comida. — Semana que vem Tem o baile da relíquia vai ser numa fazenda da anjo fim de semana, vai comigo.

—Não, não mesmo, como deixo o Pedrinho ? Sem chance.

— Leva ele, não vai ter muitas pessoas só os chefes e suas mulher filhos, vai ter crianças e o teu irmão vai com a mina lá. — Bebo mais da coca terminando de comer.

— Com a Nanda, tá eu vou mais se alguma coisa acontecer eu volto na mesma hora. — Ela diz séria eu concordo na mesma hora que o filho dela vem.

Vou deixar o prato na pia, Seguro a cintura dela e a beijo.
Senti suas mão em meu pescoço arranhando ali, fazendo meu corpo se arrepiar.
Desço os beijos pro seu pescoço ouço um gemido baixo, quando ia colocar minha mão em sua bunda ouço uma voz fofa falando atrás de nós.

— O que vocês estão fazendo ?

Ele olha pra mim e olha pra mãe dele solto ela e me afasto.

— Mamãe só estava olhando um negócio aqui. — Ela olha pra mim e pra ele sem graça.

— Voxe é meu papai ? — Vejo a Kyara se engasgando com a pergunta, ela não sabe o que responder, muito menos eu.

Fudeo

O Amor Tudo Supera. Onde histórias criam vida. Descubra agora