Os Sin Nombre voltaram para seu segundo ano na EWS ,mas agora eles realmente estavam encrencados. Com Sebastian trabalhando na escola por tempo indeterminado era provável que a seita voltaria assim como Luka, levado por sua prima,Yá Pardo Bustamante.
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Após as aulas ajudei Luke e Andi com a matéria enquanto os outros ensaiavam para a batalha de bandas desse ano. Claro que eles iam querer participar e sim, eu também participaria se fizesse uma boa audição.
Graças ao Dixon que colocou na minha cabeça que foda-se o que o meu pai ou o Marcelo pensassem, o que importava realmente era o que eu queria.
Depois disso Lourdes mandou todos para os seus quartos pois o toque de recolher tinha começado, o que me deixou um pouco mais tranquila. Eu não era uma mimadinha que não gostava de dividir minhas coisas mas a ideia de estar em lugares muito cheios me deixava desconfortável.
Tirei meu uniforme e fiz uma nota mental de separar um novo para o dia seguinte e tomei um banho relaxante antes de pegar roupas mais confortáveis e meu celular, era a hora perfeita para perambular pela escola.
Era estupidamente cedo, ninguém dormia as oito e tenho certeza que a escola essa hora estaria tão cheia quanto de dia, o que podia ser ruim, mas a culpa era deles por me deixar em um quarto sozinha.
Abri a porta devagar e olhei para os dois lados não ouvindo nada além do silêncio ensurdecedor. Parei antes de chegar ao auditório e me sentei perto da exibição dos uniformes dos rebeldes, puxei meus fones até o ouvido e uma música animada começou a tocar.
Sorri quando lembrei de Luka e como ele era bom dançando, e eu péssima. As vezes eu achava uma droga o quanto ele era bom em tudo.
-Então você também não respeita o toque de recolher? Arregalei os olhos quando vi Sebastián parado na minha frente, ele não parecia me dar uma bronca mas ele ainda trabalhava pra escola. Além de que ele não precisa ser legal comigo.
-Pela sua carinha de mimadinho eu diria o mesmo, mas você é um badboy. Brinquei fazendo ele rir sem graça
-Eu posso? Perguntou apontando para o chão do meu lado.
-Tá me pedindo permissão pra ficar? Perguntei sarcástica puxando ele pela mão.
-Ao contrário do que você ouve por aí, eu sei ser educado. Dei de ombros sem entender porque essa aproximação repentina mas lembrei que a Mj disse que eu precisava relaxar um pouco.
Chega de tanta paranoia.
-Eu não ouvi só coisas boas, mas não tenho do que reclamar. Ele me olhou interessado mas não perguntou nada.
-Porque não está no seu quarto? Ri baixo.
-Não queria ficar sozinha, e é muito cedo. Murmurei e Sebas assentiu ainda sem dizer nada.
Avistei Lourdes de longe e arregaleios olhos, Sebas percebeu e prendeu a risada.
-O que fazem aqui tão tarde Sr. Langarica e Sra. Bustamante? Perguntou cruzando os braços e disfarçadamente eu peguei a mão de Sebas.
