Os Sin Nombre voltaram para seu segundo ano na EWS ,mas agora eles realmente estavam encrencados. Com Sebastian trabalhando na escola por tempo indeterminado era provável que a seita voltaria assim como Luka, levado por sua prima,Yá Pardo Bustamante.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
CIDADE DO MÉXICO
08:15 AM
Acordei um pouco mais cedo que o normal hoje, não que estivesse ansiosa ou animada, eu só não queria ter que cruzar com o responsável por eu ir terminar o ensino médio em um internato.
Em circunstâncias diferentes eu poderia até gostar do EWS, o programa de excelência musical melhora a cada ano e eu adoro música, não sei tocar muito bem mas me esforço. Essa é uma das poucas coisas que meu pai gosta em mim, então, acho que nada de música esse ano.
Aproveitei que estava acordada para tomar um banho de banheira, ainda era cedo e provavelmente Luka nem sonhava em acordar. O bom dessas escolas de gente rica é que podemos chegar quando e como queremos, sem dar satisfações.
Depois de algum tempo batidas suaves na porta do meu quarto me tiraram do transe, eu nem precisei me virar para saber que se tratava do meu pai, que diabos! Ele já não deveria ter ido?
Afundei um pouco mais em meio aos sais e esperei ele dizer algo, que provavelmente deve ter a ver com o Luka. O Marcelo e o Diego são os melhores amigos, deve ter a ver com a canalhice dos dois.
-Eu preciso falar com você. Tão previsível, ele falou com uma voz firme esperando que eu me virasse mas não aconteceu.
-Então diga. Respondi simples pegando meu celular para desligar a melodia calma que coloquei pra tocar, Diego suspirou alto.
-O Marcelo me contou o que você fez, subornar ele para que o Luka voltasse ao EWS. Quer me explicar?
Aí estava, sinceramente isso era tudo que eu não esperava. Parece que o internato não é tão má ideia assim.
-Não achei justo o que o Marcelo fez, só isso. Respondi simples antes de pegar a toalha perto de mim e fechar a grande cortina na cara do meu pai.
-E o que você fez foi justo? Se você acha que agir como sua mãe vai funcionar não vai. Eu não vou mais tolerar esse tipo de comportamento. Fala sério, eu escuto isso desde meu primeiro ano na escola.
-Você não tolera meu comportamento, aliás estou surpresa que esteja aqui, falando comigo. Não acontece a semanas. Ironizei olhando entre as roupas que separei para ir a EWS.
-Não mude de assunto, sei o que está tentando fazer. Ele falou baixo como se estivesse cansado e eu ri sabendo que ali era minha chance de provocar ele.
-Eu não tô tentando fazer nada pai, é só a verdade. Você faz exatamente o que seu pai fazia com você, e eu faço o que você nunca teve coragem. Enfrentar ele.
-Eu falei com a Celina, tolerância zero pra você e o Luka, e por falar nele, qualquer problema que vocês causarem lá a responsável vai ser você. Revirei os olhos e pedi a quem quer que estivesse no controle de tudo, que Diego me deixasse em paz.