15° Capítulo

36 8 4
                                    

Estou na porta do banheiro aguardando as garotas e por algum motivo elas não aparecem.

Espero que não tenham desistido, porque eu não conseguiria fazer isso sozinha nunca.

Vejo Ash se aproximar com um rapaz carregando um galão de gasolina vermelho para ela.

Questiono puxando-a para o lado:

— Todos viram esse garoto trazendo esse galão de gasolina?

— Sim. Por que?

— Deixaram você entrar com isso assim?

— Eu falei que era para um projeto da escola. A Luh me mandou falar isso para todo mundo. E eles acreditaram, você acredita?

O rapaz questiona:

— Posso colocar onde?

— Segura para mim que daqui a pouco eu vou te dar aquilo que prometi.

Ele sorrir a olhando e concorda.

Olho confusa:

— O que você prometeu dar para ele?

— A minha bu...

— Ok! Entendi. 

— Eu consigo tantas coisas fazendo isso, já até passei de ano várias vezes, esse ano vou ter que fazer isso denovo, só não sei como vou fazer já que o diretor é anão, ele é tão pequeno, será que o pau dele é pequeno também?

Me assusto com Marnie atrás de mim:

— Não! Embora ele seja pequeno o pau é grande, parece que só o corpo que não cresce.

A encaro confusa:

— Como você sabe disso?

Ela pisca algumas vezes e arqueia as sobrancelhas:

— Me falaram, como eu saberia de algo assim, esqueceu que eu sou virgem? Olha meu anel de castidade aqui. Nossa que gostoso é esse?

Ash responde:

— Ele trabalha no posto de gasolina onde eu comprei a gasolina pro projeto da escola. Eu só estou um pouco confusa, a gente ia incendiar o banheiro e mudaram de ideia para fazer um projeto da escola?

O rapaz olha assustado:

— Vocês pretendem incendiar o banheiro?

Descordo:

— Não! Isso séria... Loucura!

Ele arregala os olhos, encaro Ash:

— Pede ele para deixar esse galão de gasolina na cabine do meio a que a gente invocou lembra?

— Invocou o que?

— A que você chutou o vaso.

— Ah pode deixar, vêm aqui comigo é bom que já te faço aquilo que eu falei.

Ela sorrir piscando para ele, os dois entram no banheiro.

Tento interpelar a loira, Marnie me segura:

— Não se preocupa, ela não vai morrer, esqueceu que a loira do banheiro não mata ela.

Olho para os lados confusa:

— Para um fantasma assassino ela é bem seletiva né?! 

Após longos minutos, Luh e Rose se aproximam.

Luh me entrega o livro e avisa:

— Eu pensei que se queimássemos o livro talvez pudesse ajudar também.

Deu a Louca na Loira do BanheiroOnde histórias criam vida. Descubra agora