7- A profeta, Luxúria e a Cavaleira

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Liverpool, august 21, 2:57 AM

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Liverpool, august 21, 2:57 AM

Pov Lalisa

Voltar pra universidade sozinha, de madrugada e em um local onde eu poderia ser sequestrada a qualquer momento não estava nos meus planos antes de sair da festa de Bonnie. O combinado seria encontrar Pete, meu namorado, na saída pra me levar embora, mas não o encontrei e desisti de o procurar quando vi sua foto no instagram enchendo a cara de bebidas coloridas com os amigos.

Eu não estava contente, estava com medo na verdade.

Estava frio, o vento cortava meu rosto e eu tinha certeza que minhas bochechas estavam rosadas, foi nessa hora que eu desejei ter o cabelo longo de novo, estava sem touca e a jaqueta não esquentava tanto quanto esperava. O salto da bota era o único barulho a ser ouvido em meio a pequena escuridão da calçada, a iluminação falha dos postes e a luz da lua pequena era o que sustentava minha volta pra universidade.

— Psiu! — olho pra trás pelo susto, tinha alguém me chamando de forma baixa, mas ao me virar eu não encontro ninguém além do beco escuro.

Não respondo nada, apenas volto andar agora mais rápido, na tentativa de fugir de seja lá quem estava me chamando. Ao andar rápido, posso ouvir os passos atrás de mim de outra pessoa na mesma velocidade que eu. Paro e olho para trás. Não tem ninguém, não tem ninguém me seguindo, então os passos eram de quem?

Sinto vontade de chorar, estou tão apavorada que minhas mãos tremem e meu pé é torcido na caminhada rápida, gemi de dor mas não parei por nada.

— Lalisa!

A voz masculina me assustada de novo, dessa vez eu paro já com lágrimas nos olhos e olho pra trás. Nunca tem ninguém, não havia ninguém de novo, por que estava brincando assim comigo?

— Quem está aí? — não consigo correr de novo, sei que pode ser pior.

Fico muito tempo esperando alguém aparecer que meu pé começa a formigar, já estou com lágrimas nos olhos de desespero e dor. Não sou chamada de novo, e é quando eu decido voltar a andar. Meu corpo esbarra em uma figura masculina e forte, não caio já que ele me segura.

— Olá — ele sorri, nada respondo, havia me assutado de novo — Está perdida?

N-não, eu não estou, se me der licença — passo por ele mancando.

Se era ele quem me chamava, não chamaria mais, eu não olharia e seguiria em frente. Já estava muito assustada pra continuar me assustando com pessoas desconhecidas que usam roupas estranhas ainda por cima. Já estava longe dele quando escuto sua voz de novo, de forma instantânea acabo olhando dessa vez com raiva, queria xingar ele e pedir para parar, mas sua mão estava erguida e seus olhos brilhavam com uma cor branca, dei passos pra trás.

ANJO CAÍDO || TAEKOOK || OT7Onde histórias criam vida. Descubra agora