Desabafos de um Border e FTM

Não é poesia

Não é poesia, é desabafo.

Eu odeio toda maldita raça humana.
Eu odeio manias idiotas,
eu odeio seleção artificial,
eu odeio lentidão, burrice,
modinhas,
quem não consegue ler um livro,
quem fala errado porquê quer,
odeio o comum (comum me enoja),
odeio pessoas forçadas,
odeio igrejas e
religiosos de merda sem conteúdo ignorantes,
inclusive odeio ignorância,
odeio falta de conhecimento por opção,
odeio pseudos "revolucionários" burros,
odeio pseudos famosos inúteis e
odeio quem os idolatra (quem os fazem achar que são importantes),
odeio estrutura escolar,
não suporto salas fechadas com pessoas (agorafobia).
E destruiria tudo que eu odeio.

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Me deixe só,
me deixe morrer só,
sufocado então com meus medos,
minhas inseguranças só a mim pertencem,
mesmo que em parte um dia foi despertada por ti.
Me deixe só,
você não merece esse peso,
entenda,
não é egoísmo,
é só amor pois eu te amo,
e quero que nada venha a te incomodar.
Me deixe só,
eu mereço engolir essa mágoa,
sentir o sabor da tolice,
fui bobo demais e mereço sentir.
Me deixe só,
não quero contaminar ninguém,
não quero transmitir essa dor,
essa névoa me perseguiu,
a escuridão do meu peito só cresceu,
você trouxe amor,
trouxe luz,
mas eu sou um caso perdido.
Perdido nessa imensidão de gatilhos,
uma bagunça grande demais...

Luk47