Tentativas • Solangelo

três; Paris

Após a segunda tentativa e - com ocorrido - eu estava quase desistindo.

Depois de Will passar mal por ter comido antes de irmos ao brinquedos, voltamos para casa logo depois. Envergonhado, ele pediu desculpas por te estragando o encontro; falei que estava tudo bem, afinal isso acontece bastante. Acabei guardado o anel bem escondido pois as chances de Will acha-ló seria grande e o meu plano de fazer algo romântico iria de água a baixo.

Vir então que precisava urgentemente de outra ideia. Queria pedir quanto antes em casamento - poderia fazer no modo simples: ajoelha e fazer o pedido. Mas seria tão sem graça. Além disso o casamento é especial — é a união de duas pessoas que se amam verdadeiramente. Tem que ser algo especial, incrível, inédito, memorável.

Coçei o nariz batucando os dedos na tecla do computador. Suspirei pesadamente mordendo o lábio.

- Você ta bem?

Will que passou por ali, perguntou olhando para mim enquanto passava pelo o corredor. Seus olhos azuis me avaliaram e me perguntei se meu rosto estava com alguma expressão frustada.

Sorrir umedecendo os lábios e tombado a cabeça para trás.

- Ta sim, só alguns problemas na com o computador. - mentir, o computador sequer travou nenhuma vez desde que comprei. Will pareceu acreditar e deu um de seus costumes sorrisos (qual eu secretamente amava), veio na minha direção e deu um beijo na minha testa e sentou no meu colo cruzado seus braços ao redor do meu pescoço.

- Fiz brownies, quer experimentar?

Quase fiz uma careta mas me contive. Will era péssimo na cozinha - mas eu nunca iria dizer em voz alta.

Solace era bom em tudo - com pessoas, animais, seus pacientes, com os semideuses no acampamento meio-sangue e mais outras coisas que eu poderia citar, porém iria durar horas, contudo, com a comida já era outra história. Quando fazíamos a faculdade eu era o encarregado de fazer a comida de casa - com o tempo isso não mudou.

Então, quando Will tem tempo do hospital ele treinava seus dotes culinário - tenho certeza puxou isso de Naomi, como o filho, ela também é horrível na cozinha. Tem que ver ela no Natal.

Will puxou minha mão levando até a cozinha enquanto tagalerava de alguns pacientes chatos de mais cedo. Por um momento - quanto comia os browies mais ou menos dele - pensei em colocar o anel na comida, ou bebida quando fôssemos sair, mas sacudir a cabeça ao pensar que ele poderia se engasgar e matar meu noivo sem mesmo ainda ter virando de fato, meu noivo.

Pelo menos sorrir com a ideia de onde leva-ló e pedir-ló em noivado.

                     [...]

O que mais seria romântico doque pedir a pessoa que eu amo na Cidade do Amor? Deuses, Paris sempre esteve ali.

O meu futuro noivo - e futuro Di Angelo - não pode reclamar muito pois ficou maravilhado com a Torre Eiffel na sua frente. O filho de Apolo me deu um soco no braço - aliás, doeu muito - e um beijo. Pelo o beijo e o brilho nos olhos dele valeu a leve tontura que sentir no trajeto. (Will quase me bateu novamente)

Eu não manjava muito do francês - e muito menos Will - mas acho que conseguir fazer um pedido descendente. Acho.

Após conversamos um pouco o pedido chegou - não era o pedido qual eu queria, mas não conseguir dizer nada com ele. O Garçom além de está atrasado com os pedidos, estava nervoso - quando partiu para a outra mesa, olhei para o meu raio de sol.

Ele de ombros iniciado um assunto enquanto comiamos. Estranhei demais o gosto da comida; ardeu e minha lingua ficou dormente. Não sei se era o efeito da comida, mas dei de ombros.

- Will... eu te chamei aqui não só para um encontro qualquer, e sim para te pedir uma coisa... - falei chamado sua atenção. Sentir minha garganta fecha e uma sensação estranha de calor invadi.

- Amor, você ta bem?

- Por Hades por que estar ta tão calor aqui? - perguntei e sacudir a cabeça, tenho que fazer esse pedido. - Não deve ser nada, Will eu queria te pedir uma coisa. Você quer se…

Antes que pudesse dizer algo, sentir tudo vira um borrão.

- Nico!