Crumbling Walls Stories • Destiel

Doença Humana

07-14 de janeiro de 2018

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Era apenas mais uma manhã fria de domingo em janeiro. A neve brilhava do lado de fora, verde aparecendo pouco no chão. A casa de madeira azul segurava o calor dentro de si, mantendo a pequena família a salvo do inverno rigoroso.

Exceto que não era apenas mais uma fria manhã de domingo... porque quando Castiel sentiu seu corpo acordar, ele sentiu muitas novas sensações ao mesmo tempo, quase esmagadoramente. Ser humano ainda o pegava desprevenido às vezes. Ele experimentava algo pela primeira vez e não sabia o que fazer com as sensações. Algumas coisas eram estranhas, como dores de cabeça e de estômago. Algumas eram embaraçosas, como roncar depois de rir demais, ou sentir cócegas quando alguém tocava seus pés. E, de longe, o que mais o incomodava eram as novas emoções.

Mas isso... isso era diferente. Ele abriu um pouco os olhos e respirou fundo para analisar seu próprio corpo. A garganta doía, o corpo doía, os pés estavam congelando, e ao mesmo tempo que sentia frio, sentia como se ondas de fogo estivessem percorrendo seu corpo.

Dean não estava na cama ao seu lado. Ele provavelmente está na cozinha com Jack fazendo o café da manhã..., Cas pensou. Ele se apoiou nos cotovelos, olhando para a cômoda para ver que o relógio piscava 11h. Ele realmente dormiu demais dessa vez.

Ele se perguntou o que poderia ter de errado com seu corpo. Talvez o resto de sua graça o estivesse deixando. Ou talvez ele tivesse comido algo que não concordou com seu estômago. Ele realmente não sabia dizer. Talvez Dean pudesse ajudá-lo a entender o que estava acontecendo.

Ele se sentou corretamente, cruzou as pernas e tentou chamar Dean. Franzindo a testa e sentindo sua garganta arder de dor, ele se levantou da cama, pegou seu roupão fofo do sofá e o enrolou em volta de si.

Ele entrou na cozinha, procurando por Dean, mas ele também não estava lá. Apenas Jack com um livro sobre a mesa e uma caneca de café fumegante que dizia "have a mug-nificent day".

"Bom dia, pai," o garoto o recebeu com um sorriso.

"Bom dia," Castiel sussurrou, sua mão imediatamente indo para sua garganta enquanto ele estremeceu de dor mais uma vez.

"Você está com dor!" Os olhos de Jack se arregalaram e Castiel assentiu. "Vou buscar o papai." Ele se levantou rapidamente e saiu pela lavanderia em passos rápidos.

Cas sentou-se e respirou fundo. Se perguntou se ele tinha alguma doença...

"Cas!" A voz de Dean veio da lavanderia e em um segundo ele estava correndo pela cozinha, ajoelhando ao seu lado. "O que há de errado, amor? Jack disse que você está com dor?!"

Castiel assentiu. "Minha garganta está dolorida, meu corpo dói", ele murmurou, estremecendo novamente. Dean franziu os lábios. "E eu sinto frio e calor ao mesmo tempo."

"Ok, provavelmente é um resfriado." Dean levantou a mão para a testa de Cas, tentando sentir sua temperatura. Então ele colocou a mão em seu pescoço, sob o roupão. "Acho que você está com febre. Jack, vá buscar a nossa caixa de remédios no armário do banheiro, por favor. Acho que temos um termômetro e alguns remédios lá."

Assentindo, Jack quase correu, tentando ser útil. Ele não era o melhor em correr, mas tentava.

"Vou fazer um chá para você imediatamente e uma sopa para o almoço. Agora volte para a cama e fique debaixo das cobertas, eu não quero você aqui tomando esse ar frio," Dean disse, preocupado.

Assentindo, Castiel levantou.

Jack chegou com a caixa de plástico que usavam para guardar remédios, pomadas e bandagens. Ele a deixou sobre a mesa e correu para o lado de Cas para guiá-lo até o quarto.