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Era uma linda tarde de setembro, o sol brilhando. O mais quente que pode ser antes que as temperaturas mais frias cheguem nas próximas semanas.
Um cobertor de piquenique vermelho e branco disposto na grama, a meio campo de futebol de distância da nossa casa. Em terreno aberto, a quilômetros das estradas principais mais próximas.
Isolado, em nossa própria paz do céu.
"Amor! Olheparaisso" Eu ouvi meu marido me chamar.
Virei minha cabeça para cima e não consegui conter meus instintos: "OH MEU DEUS, IKARIS!"
Eu estava de pé imediatamente, correndo para onde pensei que meu marido estava simplesmente dançando pelo campo com nossa filha de três anos, Penélope.
Onde eles ocasionalmente paravam para que ela pudesse colher as flores silvestres e tentar enfiá-las no cabelo de seu pai.
Foi para minha maior surpresa encontrá-lo flutuando acima do ar, segurando Penélope sob sua barriga, para que ela pudesse assumir uma posição como se estivesse voando pelo ar.
Assim como o pai dela, eu resmunguei internamente para mim mesmo
"Ikaris, o que diabos você acha que está fazendo com nossa filha agora!" Eu grito com ele, mãos nos quadris para assumir o típico olhar decepcionado de mãe.
Ikaris sorriu para mim: "olha Amor, ela adora! Ela é como um mini eu!"
Eu revirei os olhos e zombei: "sim, porque o cabelo castanho encaracolado e os olhos azuis com certeza não estavam contando".
Antes que Ikaris pudesse fazer uma refutação, a garotinha o interrompeu, rasgando seu olhar de volta para sua princesa.
"Mamãe olhe! Eu sou como uma fada! Eu posso ver tudo daqui de cima" Penélope gritou, o maior dos sorrisos em seu rosto.
Eu não podia negar como meu coração tremia vendo meu bebê tão feliz. E ainda mais sabendo que era meu lindo marido provocando aquele sorriso e aquelas risadas.
Lembrei-me do que porquê meus pés me trouxe até aqui em primeiro lugar.
"Ikaris, pensei ter dito que queria um capacete nela na primeira vez que você voou com ela", lembrei-o de nossas conversas anteriores, com um olhar pontiagudo em sua direção.
Ele olhou para trás em minha direção: "Olha amor, estou completamente seguro em segura-lá, e estou a apenas alguns metros do chão. Não há com o que se preocupar", ele tentou me garantir.
Antes que eu pudesse responder, ele acrescentou atrevidamente: "você deveria saber o quão resistentes são minhas mãos, quão bons são meus reflexos dos dedos", ele terminou com uma piscadela.
