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Pov: S/n S/s

- Você parou de ser boa com mentiras a muito tempo atrás.- Ele diz. Eu podia vê a raiva em seus olhos.

- Josh... é sério. Não é nada.- Volto ao meu tom de voz docê e toco em sua nuca.

Ele me encara ainda com raiva e indignação. Levo meus lábios aos dele, e lhe beijo. Era o único jeito de lhe fazer calar a boca, mas desça vez foi diferente, ele parou o beijo e me olhou bravo.

- Não acredito que está tentando me manipular com beijo.- Ele diz. Volto ao estresse.

- Porra, Josh! Onde fica o botão que faz você parar de ser irritante?- Explodo.

- Já que não quer me falar, eu vou descer.- Ele diz e passa por mim, mas eu corro e paro em sua frente rapidamente.

- Não! Por favor.- Ele me encara.

- Talvez... seja melhor ligar pra polícia.- Ele franze o senho.

- Ó quê? Porque?!- Vejo que criou um nó em sua cabeça.

- Isso. Vou ligar pra polícia.- Digo indo até o telefone. Ao me virar vejo que Josh está tirando o tapete novamente. Corro até ele.

- Não. Pare!- Ele me encara.

- Você está ficando louca!- Ele eleva o tom, irritado. Escolho meus ombros. Ele volta a encarar a tábua e coloca a mão sobre a pequena fechadura.

- Josh pare. Pare por favor.- Digo em sussurro, ele me encara novamente.

- Ó quê tem lá embaixo que te deixou tão assustada?- Ele pergunta.

- Me deixe ligar pra polícia, não entre.- Digo novamente.

- Por favor, eu sei o que eu tô fazendo.- Digo, ele continua me encarando. Ele sai de perto e senta no sofá, suspiro e volto ao telefone.

- Oi, Simon. Preciso da sua ajuda...

[...]

Quando Simon chegou eu disse que precisava falar com ele, mas Josh não podia saber, logo Simon mandou Josh subir para o quarto, Josh obviamente surtou, mas depois do esporro, subiu.

Quando contei para Simon ele não soube o que fazer então ligou pra a polícia imediatamente e eu subir para finalmente falar com Josh, eu não podia continua sem lhe contar a verdade, sei que ele iria enlouquecer. Ele estava furioso, fazia um tempo que não via ele daquele jeito. Eu sabia que boa parte era o fato de Tommy ter sumido... Eu não sabia qual seria sua reação ao saber...

Abro a porta devagar e vejo o loiro jogando a pequena bola de brinquedo de Tommy para cima, e logo depois a-pegando, fazendo esses movimentos repetidos com a bola. Ao escutar a porta ele me encara, mas não dá a mínima. Ele tava muito bravo, e com razão.

— Oi...– Murmuro e entro. Fecho a porta atrás de mim. Ando em sua direção.

— Não entendo porque vocês ainda me tratam como um psicopata... Mesmo depois de quase 2 anos.– Ele diz, sinto meu coração arder. Sento na cama.

— Não te tratamos como um psicopata.– Digo, ele segura a bolinha e se senta na cama, ele me encara com raiva.

— Ah não? Então porque todo aquele showzinho lá embaixo?!– Olho para o forro da cama e depois lhe encaro novamente.

— Não foi showzinho, Josh.– Digo firme.

— Havia sangue lá embaixo? Era isso? Vocês acham que eu iria enlouquecer, caso visse?– Abaixo a cabeça.

— Olha só Josh, faltam 4 meses para o exame. Não podemos deixar você vê nenhum tipo de sangue antes de dois anos. Não sabemos o que vai acontecer.– Ele me encara incrédulo.

"psychiatry" A new beginningOnde histórias criam vida. Descubra agora