𝖢𝖺𝗉𝗂𝗍𝗎𝗅𝗈 𝗎𝗆
ᵗʰᵉ ˢᵃⁿᵗᵒʳᶦⁿᶦ'ˢ ʰᵒᵘˢᵉVéspera de Natal de 1971|Casa dos Santorini
Ah o Natal, uma época de festividades em que famílias se reúnem em volta de uma árvore para abrir presentes e comer doces. Na família Santorini não era diferente. Ana Laura assim como todas as crianças sempre amou o natal, não por conta dos presentes, claro que eles eram importantes, mas para ela havia algo que a alegrava mais do que isso, e era a presença dos seus avós.
Diferente dos outros Natais, esse ela estava apreensiva, diferente do esperado ela não havia sido selecionada para a Sonserina, e conhecendo os avós, está não era uma boa notícia — Quando o carro preto com um pequeno S no capô , estacionou na frente da estação Kings Cross, a pequena garota de apenas 11 anos com seus longos cabelos cor fogo correu em sua direção, apesar de estar com medo não havia nada que ela pudesse fazer a não ser ir para “casa”
Durante todo o percurso da estação kings cross até la, a garota observou diversas casas com seus telhados cheios de neve e luzinhas coloridas enfeitando a frente das casas trouxas — Desde pequena a garota sempre admirou as casas trouxa, por sempre nesta época estarem tão bem decoradas.
Seria difícil se esquecer do dia em que havia pedido aos pais para colocarem uma luzinha só em seu quarto, o qual ela passou vários dias trancafiada após isso — Assim que o carro estacionou em frente a grande mansão, a garota saltou do banco e pode sentir o baque por conta da mudança de temperatura. Quando ela adentrou a casa a única coisa que pôde-se ouvir fora o silêncio, o que não foi nenhuma surpresa para ela, já que eram raras as vezes em que os pais ficavam em sua companhia. Antes de passar pelo hall um barulho de click pode ser escutado
_Olá senhorita Santorini - a voz aguda de Gilly, uma das elfas da casa, foi escutada.
_ Olá Gilly, como está? - Perguntou a garota gentilmente
_Gilly está muito bem, obrigado por perguntar... mas Gilly tem um recado para a senhorita, o Sr e Sra Santorini a esperam no escritório
A garota assentiu positivamente e
então a elfa se retirou novamente, e o silêncio ensurdecedor da casa se fez presente de novo — Ela caminhou pelo corredor logo após as escadas em direção ao escritório, antes mesmo de chegar perto da porta ela já pode escutar a voz enraivecida da mãe, ela se aproximou do batente, ficando ali sem fazer barulho para que os pais não a escutasse, sua esperança é que eles não a notassem.
“isso não é muito difícil para a mamãe” pensou
_Ah até que enfim, achei que tinha desaparecido, apesar que não seria uma má ideia não é?- Lilith Santorini ou melhor a pior pessoa que já pisou nessa terra.
_Corvinal Ana Laura? Sinceramente não sei nem o que comentar sobre isso, você só tinha UMA obrigação e conseguiu ser incompetente até nisso
_M-mas mamãe veja só, corvinal é sinônimo de inteligência e-eu - a garota não pode terminar a frase estava nervosa demais para conseguir dizer uma só palavra sem gaguejar antes
_ “E-e” não consegue falar sem parecer uma idiota? Sinceramente não importa mais Ana Laura, não quero te ver até a janta! Agora eu entendo o porque de você gostar tanto daquela elfa imunda, vocês são iguais, duas emprestáveis - as palavras caiam como água fria encima da garota que por sua vez apenas direcionou o olhar para o pai, o qual não havia dito nenhuma palavra desde que a menina entrara na sala.
E assim com os olhos cheios de água se retirou em direção ao seu quarto.
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Assim como todas as partes da casa o quarto de Ana Laura Santorini era frio, escuro e sem vida. Ela nunca gostou dê ficar lá principalmente em dias de neve, pois o quarto ficava mais gelado que o normal — A tarde passou rápida logo chegando à noite trazendo com ela os seus avós. A menina já trocada se encaminhou até o andar de baixo, encontrando o motivo do qual estar tão ansiosa a semana inteira sentados a mesa.
Como tudo que é bom dura pouco os avós da menina decidiram que fariam a grande pergunta
_Então querida, gostou da sua nova casa? A sonserina se tornará seu lar, com o tempo - disse o avô da garota
_Sonserina? Mas vovô eu sou da corvinal - disse simples vendo seus avós se virarem para seus pais
_Corvinal é mesmo? Interessante, não foi isso que nos falaram - disse a vó da garota focando os olhos sombrios no pai da garotinha — O jantar se estendeu durante um longo tempo, mas a empolgação já havia se dissipado.
Logo após o jantar a garota foi para o quarto e se deitou na cama, pensando em como seria sua vida nos próximos anos, então sem nem perceber acabou caindo no sono.
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• Quebra de tempo
_COMO VOCÊS OUSARAM MENTIR PARA NÓS?? ACHARAM QUE NÃO IRÍAMOS DESCOBRIR?? - Os gritos abafados de sua vó acabaram por acorda-la chamando sua atenção, o que fez a garota sair de fininho do seu quarto e ir para mais perto do escritório.
_Mamãe você poderia ver pelo lado bom, ela tem inteligência pode nos ajudar com os planos de Você-Sabe-Quem - disse o pai da garota
_A por favor Joseph, não seja imaturo, Voldemort não vai querer uma corvina insignificante e tola junto dele
_Eu sempre soube que ela não seria importante - Disse o avô da garota dando de ombros
_ Olha eu realmente espero que quando ela crescer vocês percebam o grande erro que foi terem colocado essa garota no mundo, e antes que eu me esqueça só queria lembrá-los quem é que manda aqui, e tenham certeza de que não são vocês! - disse por fim a vó da menina colocando um ponto final na discussão.
O som do salto ecoou por todo o cômodo fazendo a garota se apressar para sair
Só quando já estava no conforto do seu quarto que Ana Laura se permitiu chorar. Depois de um tempo Gilly apareceu em seu quarto para consola-la. A última coisa que escutou antes de cair no sono foram as palavras da elfa.
_ Não se preocupe Senhorita Santorini você nasceu em uma família que não sabe te apreciar, mas um dia as coisas serão completamente diferentes.
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Eitaaa, iniciando a fic já desce jeito. Capítulo curtinho só para mostrar como a garota é tratada pela família, o que vai ser um ponto muito importante lá para frente - S.H
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MORS - Harry Potter
FanfictionMORS/MORTE| Não havia nada que impedisse Ana Laura Santorini de cumprir o que sua família tinha preparado para ela. E quando o destino nos força a cometer o que não era pressuposto a acontecer o que nos resta é aceitar, afinal a única certeza que t...