Era uma vez, certa vez
Em certo dia, um belo dia
O sol brilhava no céu
e o canto dos pássaros fluía.
Havia um rapaz viajante
e andar por aí era tudo o que ele queria.
Passava por vários lugares,
cidade a cidade, vila a vila.
Ao atravessar uma ponte
viu algo que o alegraria:
Encontrou uma rosa
às margens de um rio que por ali corria.
Ele aproximou-se e a pegou dizendo:
— Darei a moça mais linda!
E continuou seu caminho
em busca da moça numa cidadezinha
que acabara de avistar ao longe.
Chegando lá, ciente do que queria,
seguiu a procura
da moça mais linda.
Logo que encontrou uma moça a disse:
— A rosa mais linda para a moça mais linda!
A moça pôs-se a pensar
e mal sabia ele que se decepcionaria.
A moça o disse: — Não mereço uma rosa,
mas um buquê eu mereceria!
Ele entristeceu-se, mas não desistiu
e encontrar outra moça logo conseguiria.
Encontrando-a, logo disse:
— A rosa mais linda para a moça mais linda!
Ela de imediato o respondeu:
— Por que não uma joia? Uma joia que brilha.
Ele ficou descontente, mas seguiu sua procura
de encontrar a moça mais linda.
Outra moça ele encontrou e sem demora a disse:
— A rosa mais linda para a moça mais linda!
A moça pegou a rosa, prendeu no cabelo,
e, olhando para ele, ela sorria.
Enfim terminou sua procura
e disso ele sabia.
Sorrindo seguiu seu caminho
o jovem viajante estrada acima.
E, ao olhar para trás, ele sentia
que deu a rosa mais linda para a moça mais linda.