Two Webs, One Love

Fim da Alcateia

–Gwen Stacy POV

A cidade estava barulhenta hoje, não que o trânsito de Nova York fosse silencioso, só que hoje o barulho estava mais explicito. Tive que dar boa noite ao meu pai mais cedo hoje, só para poder acabar com uma gangue de criminosos, minha vida como heroína estaria acabada se ele descobrisse sobre ela. Estava no topo do prédio que marquei de me encontrar com o Homem Aranha ontem, só que nada dele por aqui, apenas uma garota entediada. Comecei a sentir um arrepio na minha cabeça, meus poderes estavam tentando me alertar sobre algo, quando me virei, percebi que não era perigo nenhum, era o Homem Aranha que havia finalmente chegado.

–Está atrasado !

–Desculpa, eu não conheço essa área tanto quanto você, eu acabei tendo dificuldade de achar este prédio.

–Tudo bem, isso não importa agora, temos uma missão para cumprir.

–Está preparada ?

–Eu ia fazer a mesma pergunta para você.

–Precisamos recapitular algumas coisas, não sabemos o que vamos encontrar, nem quantos deles estarão lá, por isso precisamos estar alertas.

–Entendido, agora vamos logo acabar com esses desgraçados.

–Depois dessa noite, eles não vão mais causar dor para nenhum cidadão indefeso, colocaremos um ponto final na história deles...juntos ! – Ele estendeu a mão para mim e eu em sinal de respeito, a apertei.

–Juntos !

#Quebra de Tempo#

Estávamos andando sob os trilhos da estação de metrô abandonada, não foi fácil chegar até aqui em baixo, duas pessoas usando uniforme de super heróis não são difíceis de se notar, ainda tivemos que arrombar um portão para chegarmos aqui, por mais que estejamos fazendo isso por uma boa razão, ainda assim não impediria os jornais sensacionalistas de nos acusarem de invasão e danos à propriedade. Ainda nenhum sinal dos Lobos Selvagens, estamos andando há quase dez minutos.

–Eca, esse lugar cheira a mofo ! – Disse o aranha enojado.

–Deixa eu ver, esse lugar está totalmente abandonado há oito anos e você esperava que cheirasse à flores ? – Ele ficou sem saber o que dizer.

–Vem cá, você é sempre assim debochada ?

–Ah, eu não sei explicar, quando eu vejo alguém falando idiotice como você fez agora eu não consigo evitar fazer uma resposta sarcástica.

–Você me lembra uma amiga minha.

–Sério, qual o nome dela ? – De repente risadas um pouco abafadas começaram a ecoar pelo local. – Espera aí, ouviu isso ?

–Ouvi, só podem ser eles.

–Acho melhor andarmos agachados por enquanto.

–Concordo. – Agachados continuamos a caminhar, até que encontramos a parada de metrô, só que ela diferente do resto do local não parecia abandonada, havia muitos caixotes por lá. – Definitivamente são eles.

–Vamos, temos que continuar ! –Saímos dos trilhos e começamos a procurar os criminosos pela parada. Os caixotes estavam abertos, quando formos verificar, encontramos dentro deles armas e cocaína embalada, ficamos em choque.

–Tráfico de armas, tráfico de drogas, isso aqui já é o suficiente para dar uma pena longa.

–Então vamos garantir que eles sejam levados à justiça. – As risadas ecoaram ainda mais alto.