Two Webs, One Love

Na Base dos Vingadores

–Peter Parker POV

A aula já havia acabado por hoje, não estava mais no Queens, já estava em Manhattan, decidi passar o dia como herói mascarado aqui hoje, esse caso dos Lobos Selvagens realmente me prendeu, pessoas mais fortes tentando tirar vantagens sobre as outras foi algo que sempre me incomodou bastante.

Não importa quantas vezes você já tenha ido a Manhattan, sempre vai haver algo a mais para fazer, estava sentado em uma das águias de aço gigantes que ficavam bem no alto do Edifício Chrysler, a vista aqui em cima era incrível, eu sempre acabo enroscado nos meus deveres, tanto de estudante, quanto de herói e acabo não tendo tempo de apreciar o que está ao meu redor, até as coisas mais simples e pequenas devem ser valorizadas, podem ser muito importantes para algumas pessoas.

A primeira vez que eu me lembro de ter vindo a Manhattan foi com o meu Tio Ben, quando ele ainda estava vivo...eu tinha apenas quatro anos, subimos no Empire State, passeamos no Central Park e vimos a Times Square, eu fiquei encantado com este lugar, eu nunca me esquecerei disso, é uma das melhores memórias que eu tenho dele, sempre que eu lembro de como ele era fico emocionado. – Queria que ainda estivesse aqui Tio Ben, todos sentimos sua falta...

Comecei a ouvir um barulho estranho vindo de dentro do meu uniforme, como se fosse estática, em seguida ouvi uma voz.

–Alô ?! Alô ?! Homem Aranha ?!

–Estou aqui, é você, David ?

–Sim, sou eu, onde você está ?

–Estou em Manhattan, aconteceu alguma coisa ?

–Sim, depois que você disse que iria me ajudar, eu contatei todas as pessoas daqui com problemas com os Lobos, elas oferecerma ajuda, disseram que se vissem alguma coisa, me contatariam e eu te avisaria, um deles viu três pessoas vestidos como eles indo em direção a uma área de caixas eletrônicos no Distrito Financeiro.

–Pode deixar, já estou indo, obrigado pela informação e até logo ! – Andei um pouco para trás, em seguida corri até a beirada do prédio e pulei, estava caindo muito rápido e era justamente essa a intenção, eu fiz isso para conseguir impulso na hora de soltar minha teias pelos prédios. Quando já estava com impulso o bastante, lancei minhas teias, o Distrito Financeiro não era muito perto mas isso não era problema para quem podia fazer acrobacias nos ares se balançando de prédio em prédio, eu chegaria lá antes de terem chance de escapar. Foi exatamente o que aconteceu, quando cheguei no local que David me indicou, eles estavam lá, desmontando um dos caixas, estavam tão ocupados que nem perceberam quando eu entrei.

–Como vão as coisas, rapazes ?! – Depois de falar em voz alta, todos os membros da gangue tomaram um susto e se viraram para mim.

–Ora vejam só, é o Homem Aranha, todos da gangue já foram avisados sobre o que você fez no beco, você não vai acabar com o nosso esquema, acabaremos com você antes !

–É o que veremos ! – Os três sacaram suas pistolas, um deles estava colado com a parede, atirei uma teia na mão que estava segurando a pistola, o deixando preso e indefeso, puxei a pistola do segundo com uma teia e a joguei para trás de mim, em seguida lhe dei um soco e o arremessei contra a parede e o prendi com as teias, o último estava atrás de mim e disparou, graças ao meu sentido aranha consegui desviar, lhe dei um chute na barriga que o jogou na parede junto com os outros, joguei teias em todos para que não tivessem a menor chance de escapar. Os três estavam presos sem poder se mexer. – Sinto muito, terão que trocar a roupa preta pela roupa laranja, eu volto já, não saiam daí, espera, não podem ! – Saí da área dos caixas e fui até uma barraquinha de cachorro quente, não seria para comer, perguntei ao vendedor. – Com licença, o senhor teria papel e caneta por favor ? – Ele me deu uma folha de papel e me emprestou sua caneta, voltei para os caixas e escrevi no papel : ''Cacei alguns lobos, não precisam agradecer.'' Ao lado da mensagem desenhei uma carinha feliz, lancei uma teia na parede e grudei o papel nela para os policiais verem quando chegarem. – Karen, chame uma viatura para cá.