Flowers and books in the bitches garden

04 Long hair, Harry, That's my bitch

Louis sentia-se completamente entorpecido pela situação à qual ele mesmo se submeteu.

Algo que Louis nunca compreenderia nas regras e sentidos de sua língua, era como Harry podia ser considerado o ser passivo nas relações que tinham, quando era ele a fazer toda a ação da coisa, pulando em seu colo da forma mais rápida e certa que existia, seus cabelos voavam e seus sutis seios balançavam conforme cavalgava rapidamente, os músculos de suas pernas se contraiam, mas não tanto quanto seu interior quente. Era Harry a deixar Louis fora de si e submisso aos seus toques, abaixo dele apenas assistindo aquele espetáculo e somente aceitando ser usado para o bel prazer do ômega que lhe tirava a razão.

Por Harry, Louis faria qualquer coisa, pois se suas escolhas resultassem em ter ele cavalgando em seu pau como se sexo fosse sair de moda, com certeza faria de tudo.

O ômega mudou o ângulo que atingia e começou acertar o ponto em si que lhe fazia gritar de prazer, com seus olhos se apertando com força e suas unhas arranhando o peito de Louis. O alfa por sua vez, se deleitava com os gemidos desejosos e sentia o alívio de saber que estavam em seu quarto e ninguém podia ouvi-los porque o cômodo era o mais afastado entre todos do corredor longo e distante dos outros andares da casa.

⸺ Você gosta quando fodo você assim? ⸺ Louis perguntou, quando sentou-se sobre o colchão mantendo seu rosto perto do de Harry que balançava segurando-se em seus ombros nus, pelo resultado de suas sentadas e na sequência das investidas fortes que Louis dava segurando sua cintura e investindo com força.

⸺ Ah, eu vou gozar se continuar fazendo isso ⸺ Harry respondeu, ainda com olhos fechados, aproximando seu rosto da mandíbula de Louis, e mordendo o lugar bem delimitado.

⸺ Goza. Eu faço qualquer coisa para fazer você sentir o máximo de prazer que conseguir suportar ⸺ Estocou com mais força ainda, fazendo o corpo do ômega realmente pular em cima do seu.

⸺ Qualquer coisa? ⸺ Harry abriu seus olhos, encarando as íris azuis de Louis pela primeira vez desde que começou a ser fodido.

⸺ Sim, qualquer coisa em troca de ver você gozar como nunca antes, tudo pelo seu prazer. ⸺ Confirmou. ⸺ Será que existe algo que você queira muito e ainda não sabe como conseguir?

⸺ Na verdade sim ⸺ Respondeu. ⸺ Mas não acho que você é alfa o suficiente para me dar o que eu quero. ⸺ Debochou, começando a sentar sozinho novamente, vendo o olhar de Louis queimar pelo afronte.

⸺ Agora diga, ômega ⸺ Apertou sua cintura, arranhando a pele rosada com suas unhas, Harry chiou, mas a intenção era mesmo o fazer sentir. ⸺ o que pode ser tão difícil de conseguir que a puta malcriada afronta meu orgulho?

⸺ Só digo se prometer que conseguirá.

⸺ Eu prometo.

Harry sorriu vitorioso, mordendo seus lábios para depois colá-los nos de Louis, rebolou em seu pau, beliscando seus próprios mamilos e gemendo em na boca alheia. Afastou-se levemente depois, mordeu seus lábios quentes e carnudos, subindo e descendo quando respondeu a pergunta que seu alfa havia feito.

⸺ Faça Harold aceitar foder conosco.

Harry sussurrou, puxando Louis para ficar por cima agora, agarrando seu quadril para que ele o penetrasse mais fundo.

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Harold sentia a brisa matinal da manhã calma e aconchegante, mas sutilmente calorenta pelo verão intenso que ainda não havia abandonado os arredores de Ondalyter.

O ômega tomou uma bela rosa branca em suas mãos, ele a avaliava como se lesse um livro, como os livros de botânica que nos últimos tempos abraçou e os leu com admiração, como se assistisse a uma peça no teatro. Foi uma paixão que descobriu após dias sofrendo por seu término com Stuart e seus questionamentos tão gritantes em sua mente sobre o que desejava fazer de sua vida.